30 de outubro de 2017

Campo Mourão campeão do Brasileiro Sub-23 de Atletismo

Equipe mourãoense campeã brasileira Sub-23 (o técnico Paulinho é o último à direita)
"Foi uma conquista muito especial para a nossa cidade. Trouxemos um grupo de apenas 16 atletas, mas conseguimos pontuar bem com todos. Com certeza esse título será comemorado em nosso município, que já conhece bem o Atletismo", assim se manifestou o competente técnico mourãoense Paulo César da Costa, o Paulinho, após a equipe da Fundação de Esportes de Campo Mourão (FECAM) se sagrar campeão geral do Brasileiro de Atletismo Sub-23, realizado neste final de semana em Porto Alegre (RS).

Mikael, o destaque do campeonato
Há anos, desde a chegada de Paulinho à modalidade, que o atletismo traz grandes conquistas para nossa cidade, sempre revelando grandes atletas para o cenário nacional. 

Na etapa de Porto Alegre o mourãoense Mikael Antonio de Jesus, surpreendeu ao vencer os 400 metros e confirmou seu favoritismo ao conquistar o ouro dos 400 metros com barreiras, estabelecendo novo recorde do torneio nessa prova. 

As medalhas de Campo Mourão em Porto Alegre:

Ouro
- Jeferson Alberto dos Santos (1.500 metros)
- Mikael Antonio de Jesus (400 m rasos e 400 m com barreiras - recorde da competição) 

Prata
- Brenda de Souza (lançamento do dardo)
- Maria Letícia (100 m com barreiras e 400 m com barreiras)
- Revezamento 4 x 100 (Rodolfo Epifânio, Pedro Henrique, Mikael Antônio e Nícolas Marques) e
- Revezamento 4 x 100 (Brenda Souza, Iara Souza, Suellen Glória e Ellen Vasconcelos)

Bronze
- Ellen Vasconcelos (salto em distância)
- Jéferson Alberto (3.000 m com obstáculos) e
- Nícolas Marques (100 m rasos)

Jorge Ben Jor - Balança a Pema


Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22 de março de 1945), conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor, é um guitarrista, cantor e compositor brasileiro.

“Balança Pema” - Amplamente divulgada na voz de Marisa Monte, a música foi o primeiro hit de Jorge Ben Jor, colocando no mapa o disco de estreia dele, Samba Esquema Novo, em 1963.

Financeira indenizará analfabeta por cobrar juros anuais de 987%


Uma instituição financeira foi condenada a pagar R$ 46,8 mil de danos morais a uma analfabeta aposentada por invalidez por cobrar juros mensais que, acumulados, chegaram a 987% por ano sobre um empréstimo. A decisão foi tomada por unanimidade pela 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo o colegiado, a Crefisa violou os princípios da função social do contrato e da boa-fé objetiva, além de ofender a proteção da dignidade com os altos juros praticados. O contrato entre a mulher e a companhia de empréstimos foi anulado de ofício.

Essa ação chegou ao colegiado após recurso da instituição, que já havia sido condenada em primeiro grau. Para o relator do caso no TJ-SP, desembargador Roberto Mac Cracken, a cobrança excessiva pode levar a pessoa a uma “situação de penúria e miserabilidade”.

Mac Cracken, ao confirmar a indenização por dano moral, destacou que os descontos promovidos pela Crefisa na aposentadoria da autora da ação superaram 60% da renda da mulher. “Cobrar absurda taxa de 22% ao mês de juros remuneratórios de pessoa analfabeta e aposentada por invalidez, chega mesmo a constranger, sem macular a sua independência, os próprios julgadores por imaginarem que tal situação não deveria existir, em nenhuma hipótese, na ordem jurídica pátria”, criticou.

Mesmo com a indenização, o acórdão determina que a empresa devolva à aposentada os valores cobrados, que devem ser corrigidos com base na Tabela Prática do TJ-SP, e descontar desse montante o empréstimo concedido.

O desembargador também apontou a existência de dano social no caso e remeteu os autos ao Procon, ao Ministério Público paulista e ao Banco Central para que a prática seja investigada e, se constatada, denunciada.

Clique aqui para ler a decisão.

A curiosa origem do Dia das Bruxas

Dia das Bruxas é um festival ligado à cultura americana, mas celebrado em diversos países
O Dia das Bruxas é conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween.

Mas hoje em dia é celebrado em diversos outros países do mundo, inclusive o Brasil, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços "assustadores" e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.

Mas sua origem pouco tem a ver com o senso comum atual sobre esta festa popular. Entenda a seguir como ela surgiu.

De onde vem o nome?
O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve".

"Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.

Mas uma coisa é a etimologia de seu nome, outra completamente diferente é a origem do Halloween moderno.

Como a festa começou?
Fogueiras estão presentes há muito tempo em celebrações de Halloween
Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").

O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.

O problema com esta teoria é que ela se baseia em poucas evidências além da época do ano em que os festivais eram realizados.

A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.

Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.

Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.

Mas, quaisquer que fossem seus motivos, a nova data para este dia fez com que a celebração cristã dos santos e de Samhain fossem unidos. Assim, tradições pagãs e cristãs acabaram se misturando.

Quando surgiu o Dia das Bruxas?
Um dos hábitos mais comuns do Halloween é fantasiar-se
O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.

Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir no Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra.

Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome do futuro marido ou mulher.

Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve formas com as quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande amor.

Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, uma pessoa puxava uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneciam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.

Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e a leitura de cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.

Comer era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais. Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, eles recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.

Igrejas de paróquias costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incômoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram bani-la, mas não conseguiram. Este ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso.

Como o festival chegou à América?
Nos EUA, abóboras entalhadas tornaram-se símbolo desta festa
Em 1845, durante o período conhecido na Irlanda como a "Grande Fome", 1 milhão de pessoas foram forçadas a imigrar para os Estados Unidos, levando junto sua história e tradições.

Não é coincidência que as primeiras referências ao Halloween apareceram na América pouco depois disso. Em 1870, por exemplo, uma revista feminina americana publicou uma reportagem em que o descrevia como feriado "inglês".

A princípio, as tradições do Dia das Bruxas nos Estados Unidos uniam brincadeiras comuns no Reino Unido rural com rituais de colheita americanos. As maçãs usadas para prever o futuro pelos britânicos viraram cidra, servida junto com rosquinhas, ou "doughnuts" em inglês.

O milho era uma cultura importante da agricultura americana - e acabou entrando com tudo na simbologia característica do Halloween americano. Tanto que, no início do século 20, espantalhos - típicos de colheitas de milho - eram muito usados em decorações do Dia das Bruxas.

Foi na América que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais "entalhado" ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.

Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram uma marca do Halloween americano, marcado pelas cores laranja e preta.

Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de "doces ou travessuras". Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.

As brincadeiras podiam acabar ficando violentas, como ocorreu durante a Grande Depressão, e se popularizaram de vez após a Segunda Guerra Mundial, quando o racionamento de alimentos acabou e doces podiam ser comprados facilmente.

Mas a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com doces.

Ele veio após a transmissão pelo rádio de Guerra do Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, gerou uma grande confusão quando foi ao ar, em 30 de outubro de 1938.

Ao concluí-la, o ator e diretor americano Orson Wells deixou de lado seu personagem para dizer aos ouvintes que tudo não passava de uma pegadinha de Halloween e comparou seu papel ao ato de se vestir com um lençol para imitar um fantasma e dar um susto nas pessoas.

E quanto ao Halloween moderno?
Festival se popularizou e é comemorado hoje até mesmo na China
Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, superou tanto o Dia dos Namorados e a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. Ao longo dos anos, foi "exportado" para outros países, entre eles o Brasil.

Por aqui, desde 2003, também se celebra neste mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.

Em sua "era moderna", o Halloween continuou a criar sua própria mitologia. Em 1964, uma dona de casa de Nova York chamada Helen Pfeil decidiu distribuir palha de aço, biscoito para cachorro e inseticida contra formigas para crianças que ela considerava velhas demais para brincar de "doces ou travessuras". Logo, espalharam-se lendas urbanas de maçãs recheadas com lâminas de barbear e doces embebidos em arsênico ou drogas alucinógenas.

Atualmente, o festival tem diferentes finalidades: celebra os mortos ou a época de colheita e marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. Ao mesmo tempo, vem ganhando novas formas e dado a oportunidade para que adultos brinquem com seus medos e fantasias de uma forma socialmente aceitável.

Ele permite subverter normais sociais como evitar contato com estranhos ou explorar o lado negro do comportamento humano. Une religião, natureza, morte e romance. Talvez seja este o motivo de sua grande popularidade.

[Vídeo] Cobra venenosa pega carona em tartaruga


Um homem viajava pelo Condado de Pima, no Arizona, quando flagrou uma tartaruga do deserto se movendo com uma cobra cascavel em cima do seu casco. 

O vídeo mostra a tartaruga se movendo lentamente como se nada fosse e a cascavel serpenteando em cima dela. (Fico na dúvida se não foi o cidadão que colocou a cobra ali em cima)


[ Sputnik ]

27 de outubro de 2017

Minha prima Célia com o Beto Widerski no Cine Plaza - anos 1970

Célia Regina Borges de Lima e Roberto Widerski
Campo Mourão/PR - anos 1970

Fotos de meados dos anos 1970 mostra minha prima Célia ao lado do Beto Widerski em evento (provavelmente uma formatura) no Cine Plaza, em Campo Mourão. Ali atrás, do lado esquerda da foto, aparece o Walter Lopes da Conceição e, entre a Célia e o Beto, a cabeça do Edison Simm, sócio proprietário do Despachante Fórmula Um, filho do falecido e estimado pioneiro mourãoense Erny Synn.

Célia Regina Borges de Lima reside atualmente em Curitiba. Mato saudades dela diariamente pelo Facebook. 

Roberto Widerski é graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina (1985) e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002). Atualmente é professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Campo Mourão. 

Cine Plaza era o principal cinema e ponto de lazer da cidade nos anos 1960/70. Cerimônias de formaturas dos colégios mourãoenses eram sempre ali realizadas. Atualmente o prédio é sede da igreja Universal do Reino de Deus, do Edir Macedo.

João Bosco - Sanfoneiro do Deserto


João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova, 13/07/1946) é um cantor, violonista e compositor mineiro.


Sanfoneiro do Deserto é faixa do álbum Benguelê, lançado em 1998 como trilha sonora do espetáculo do Grupo Corpo.

Vovó comemora seu aniversário de 94 anos com um salto de paraquedas


Que melhor maneira de celebrar seu aniversário do que saltar de um avião e mergulhar no ar?

Dê uma olhada em Ella Campbell, que subiu pelos céus em comemoração do seu 94º ano na Terra, graças à ajuda do Above the Poconos Skydivers.

A vovó idosa ainda aventureira não olhou para trás, saltando sem medo de 10.000 pés no ar com um instrutor amarrado com segurança às costas. Ela compartilhou a experiência decisiva com sua neta e bisneta amorosa.

No vídeo quando perguntado se ela faria uma segunda vez, Campbell respondeu com entusiasmo "Claro!"

Isso é o que chamamos de mergulho na velhice com estilo.


Os banheiros mais bizarros do planeta

Atender às suas necessidade fisiológicas requer, na maior parte das vezes, um certo grau de privacidade. Mas nem todos entendem isso. Observe abaixo:

Não há nada menos privado do que isto
Para fazer o número dois a três
Aliviando a pressão e fazendo uma DR
Acredite: dá para aproveitar a água do sanitário para lavar roupas (ou o contrário!?)
Como diria Caletano: Alguma coisa está fora da ordem...
Ideal para quem não tem pernas. Ou o estilo número 2 de cócoras
Ideal para voyeur (gente, tem tara para tudo)
Sempre me perguntei: por que vaso e pia são tão distantes?
Não tinha um lugar melhor para o espelho, não?

Como americanas resgatadas sobreviveram 5 meses à deriva no Pacífico

Mulheres - e seus cachorros - sobreviveram graças a um purificador de água e a um estoque de comida seca
Após passarem aproximadamente cinco meses à deriva, duas velejadoras americanas e seus dois cachorros foram resgatados pela Marinha dos Estados Unidos, no Oceano Pacífico.

Jennifer Appel e Tasha Fuiaba partiram do Havaí para o Taiti em um pequeno barco à vela, mas durante a viagem o motor foi afetado pelo mau tempo e acabou falhando.

A embarcação ficou, então, flutuando no mar cerca de 1.500 km a sudeste do Japão.

Elas foram resgatadas após uma embarcação pesqueira alertar autoridades americanas.

A Marinha informou, por meio de um comunicado, que a dupla achou inicialmente que poderia alcançar terra firme contando com vento e velas.

"Mas dois meses depois de iniciada sua jornada, quando originalmente estimaram que chegariam ao Taiti, elas começaram a fazer chamadas de socorro", acrescentou o comunicado.

Segundo a Marinha americana, as mulheres continuaram emitindo pedidos de socorro diários, mas seus sinais não eram captados porque elas não estavam perto o suficiente de outros veleiros ou de estações em terra.

Mulheres e seus cachorros começaram a viagem do Havaí para Taiti em maio
Mas, em 24 de outubro, um navio de pesca de Taiwan viu o barco balançando no oceano e informou às autoridades no território americano de Guam, no Pacífico.

O barco da Marinha dos EUA, o USS Ashland, estava na área e chegou no dia seguinte para resgatar as velejadoras - ambas de Honolulu - e seus cachorros.

Jennifer Appel é recebida à bordo no USS Ashland pelo comandante chefe Gary Wise
"Eles salvaram nossas vidas", disse Appel, acrescentando: "O orgulho e os sorrisos que demos ao vê-los (a Marinha dos Estados Unidos) no horizonte foi puro alívio".

USS Ashland chegou para dar suporte às velejadores um dia após alerta emitido por navio de pesca
A tripulação à deriva conseguiu sobreviver a esse período graças a um purificador de água e a uma grande quantidade de alimentos secos, como aveia e macarrão.

26 de outubro de 2017

Meu jogo inesquecível. Por Dr. Sócrates


Sou sãopaulino, mas meus dois maiores ídolos no futebol jogaram no Corinthians: Rivelino, o maior de todos, e o Dr. Sócrates. Quando escrevia uma coluna no semanário Entre Rios, no início dos anos 2000, reproduzi esse depoimento que o Sócrates deu sobre o seu jogo inesquecível. Vale a pena ler e ver o gol no vídeo lá embaixo, que tem a emocionante narração do Osmar Santos. 

“Sempre achei que os jogos decisivos eram mais tranqüilos que os outros, porque, nessas ocasiões, você só tem uma chance: é vencer ou vencer. Principalmente no Corinthians, time que eu defendi naqueles dois jogos semifinais do campeonato paulista de 1983, contra o Palmeiras. Quando se veste aquela camisa em uma final, você já entra com 70% de chances de vitória, por causa da torcida. No Corinthians, mais que em qualquer outro lugar, ela ganha jogo. Como todo artista, o jogador de futebol também trabalha com o público, que é capaz de determinar sua performance. Some-se a isso a imprevisibilidade do futebol, em que um único lance pode decidir a sorte de uma partida. Foi mais ou menos isso que ocorreu naquele Corinthians x Palmeiras. Apesar da importância, eu achava aquele jogo um compromisso muito mais calmo que enfrentar o Marília, em Marília, por exemplo, onde você leva cotovelada na cabeça, no peito, enfim, acontece de tudo. Além disso, tínhamos a Fiel do nosso lado, e para mim, o grande barato do futebol sempre foi esse: conseguir canalizar a atenção do meu público. Por tudo isso, não havia o que temer. Havia, sim, Casagrande, uma força em estado bruto no auge de sua explosão. Havia Zenon, Wladimir, eu...Tínhamos um grande time, que buscava o bi-campeonato, enquanto o Palmeiras começava a se preocupar com o seu sétimo ano na fila. E isso já era um grande peso para seus jogadores”.

Apesar da rivalidade entre corintianos e palmeirenses, Sócrates preferia ganhar do Santos ou do São Paulo.

“Reconheço que, até hoje, o corintiano mesmo, aceita tudo, menos uma derrota para o Palmeiras. Participar de uma partida dessas, portanto, é excitante, e marcar o gol que garante a classificação, como aconteceu comigo, é um orgasmo todo especial. Na primeira partida, um domingo, houve um empate de 1x1. O gol do Corinthians foi meu, de pênalti, em uma bola que bateu no travessão antes de entrar. No segundo jogo, eu acabaria definindo tudo em alguns segundos. E o Minelli, perdendo de 1x0, foi obrigado a substituir o Marcio que havia entrado para fazer uma marcação homem a homem em cima de mim. Era uma marcação no melhor estilo, de um para um, que não me dava sossego até ali. Marcio me marcou muito bem. Mas, no único cochilo dele, virei o corpo, escapei do cerco e fiz o gol da vitória. Aí, durante o resto do tempo, só para segurar o jogo, eu ainda sacaneei um pouquinho. Dava piques no meio do campo, enquanto a bola estava parada do outro lado, para a cobrança de um arremesso lateral ou cobrança de um tiro de meta, e ele vinha atrás de mim. Foi uma maneira de minar mais o moral do adversário do que uma vingança pessoal, como poderia parecer. Depois, na decisão contra o São Paulo, tive menos problemas que ao eliminar aquele Palmeiras de 1983 nas semifinais. Um duelo inesquecível , em que, por isso mesmo, valia tudo. Até desequilibrar o jogo em um único lance, como eu fiz naquela noite”.



(Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (Belém, 19/02/1954 – São Paulo, 4/12/2011), mais conhecido como Sócrates e também referido como Doutor Sócrates, Doutor ou Magrão, foi um jogador de futebol e médico brasileiro).

The Beatles - A Day in the Life


The Beatles é uma banda de rock britânica, formada por John Lennon (1940 - 1980), George Harrison (1943 - 2001), Paul McCartney (1942) e Ringo Starr (1940). A maior banda de todos os tempos na minha opinião. 


A Day in the Life é faixa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, lançado em 1967. O disco foi o oitavo gravado pelos The Beatles, tendo ficado 27 semanas no topo das paradas musicais do Reino Unido e 15 semanas na primeira posição nos Estados Unidos.

Quadras de basquete transformadas em obras de arte de grande escala


O projeto Backboard começou em 2014, quando Daniel Peterson, ex-jogador de basquete do Canadá, notou o estado negligenciado de várias quadras espalhadas pela cidade de Memphis, nos Estados Unidos. Para reviver esses espaços, Peterson começou a fazer melhorias nas quadras cobrindo buracos e repintando as linhas básicas necessárias para um jogo.


Depois de melhorar as quadras de seu bairro, ele buscou expandir e entusiasmar pessoas de outros lugares para melhorar estes espaços públicos de suas regiões. Foi quando descobriu que um artista, Anthony Lee já estava produzindo uma instalação em uma quadra e então uniu-se a ele para ajudar a dar cores ao chão cinza. Essa colaboração marcou o início do Project Backboard e inspirou Peterson a trabalhar com artistas locais que já estavam envolvidos com alguma comunidade.


Daniel Peterson conta que prefere trabalhar com artistas que já têm uma conexão com o parque ou a cidade em que será trabalhada. Afinal, esse artista local pode criar um trabalho com mais significado no contexto. Ele revitalizou várias quadras de basquete em Memphis e então passou a desenvolver projetos em St. Louis e Los Angeles. Atualmente, eles estão trabalhando em cidades como Baltimore, New Rochelle e Nova Iorque.



[ Zupi

Caverna na China tem 100 habitantes, uma quadra de basquete e já teve até uma escola


A vila de Zhongdong, na província de Guizhou, na China, é provavelmente a única habitada permanentemente que fica em uma caverna natural.


A 1.800 metros acima do nível do mar, a caverna só pode ser acessada por uma caminhada de uma hora. Por causa de tal inacessibilidade, a comunidade de 100 pessoas que vive em Zhongdong tem algumas dificuldades para sobreviver.


O governo chinês afirmou que essa “não era uma sociedade de homens das cavernas” e fechou a escola de Zhongdong em 2008. Logo, as crianças passaram a ter que caminhar por duas horas todos os dias para poder aprender.


No entanto, de acordo com relatos de usuários chineses na internet, recentemente, muitos alunos têm sido enviados para viver e estudar em uma escola em uma área diferente, visitando suas famílias nos fins de semana e durante as férias.


Além disso, como o passar do tempo, mais e mais moradores foram realocados para outras áreas, por pedido do governo, mas a maioria ficou.


A fim de melhorar os meios de subsistência dos moradores, eles queriam que uma estrada ligando a caverna à infraestrutura existente da região fosse construída. Não sabemos se a aldeia permanece em grande parte desconectada do mundo exterior, mas, aparentemente, com a atenção da mídia, a vila se tornou uma espécie de atração turística e tem agora uma estrada. 
[ Revoada ]

Dentista dá sorriso novo de graça a jovem agredida por ex-namorado


Veja como é possível mudar o dia – ou a vida – de uma pessoa de forma simples. Um dentista do Texas, nos EUA,  deu um sorriso novo, para uma paciente que chegou com um dente quebrado e amarelado por um problema grave.

Kenny Wilstead fez a boa ação gratuitamente, quando soube o motivo daquele dente tão danificado. Kyleigha Scott, de 28 anos, contou que havia apanhado de um ex-namorado violento, há dois anos.

Mas a jovem falou que estava lá por outra razão: ela queria extrair um dente do siso e futuramente, quando receber o dinheiro da restituição do imposto de renda, ela tinha planos de consertar o dente estilhaçado pela agressão.

O dentista do Marshall Family Dental disse, nada disso! “Nós vamos consertar esse dente agora, de graça “, contou Kenny Wilstead em sua página no Facebook. O vídeo já foi visto mais de 133 mil vezes.

“Ela não pediu, nem esperava nada assim”.

O procedimento foi no início deste mês. demorou cerca de dez minutos e quando ele terminou, o sorriso de Kyleigha Scott ficou irreconhecível.

A jovem de 28 anos olhou no espelho e não parava de chorar… de alegria e gratidão.

“Ficou incrível!”, disse Kyleigha, em lágrimas.

O dentista falou que nunca esquecerá aquele momento.

“Para todos aqueles que lutam, ela é um exemplo maravilhoso de alguém determinado a superar o passado e usá-lo para reinventar seu futuro”, escreveu o dentista Kenny Wilstead.

Se no passado Kyleigha teve a infelicidade de conhecer um covarde, agora ele teve a oportunidade de saber o que é um homem gentil e cavalheiro.

Assista o momento em que ela vê o sorriso novo:

24 de outubro de 2017

Num torneio de futebol suíço do Clube 10 - anos 1990

Foto do arquivo do Clube 10 de Outubro mostra timão que disputou um campeonato interno de futebol suíço, lááá em meados dos anos 1990.

Destaque para a presença de meu amigo Clermont, proprietário da Rádio 104 FM, de Goioerê, que fez aniversário na semana passada. Mas ali também estão grandes personagens da história do Clube alviverde mourãoense. 

em pé (da esquerda para a direita): Marcelo Pereira, Marcos "Cabeção" Cardoso, Clermont D'Ávila Sobrinho e João Alfredo "Fefê" Costa Neto
agachados: Álvaro Araújo, Valdivino "Xororó e Nêgo Salvadori