22 de setembro de 2015

Quando e como devo falar de sexo com meu filho adolescente?


Os filhos crescem rápido e quando menos esperamos, tornam-se adolescentes, cheios de medos e dúvidas. Nesse momento, muitos pais ficam inseguros sobre o que fazer. É melhor chegar e explicar logo tudo sobre sexo? Ou esperar eles perguntarem? Mas será que vão perguntar? Para explicar qual a melhor forma de agir nessa fase, a psicanalista e sexóloga Lelah Monteiro dá algumas orientações aos pais.

Segundo a especialista, é sempre bom responder apenas aquilo que as crianças ou adolescentes estão perguntando. "Muitas vezes os pais, professores ou responsáveis não são assertivos por não saberem como abordar o tema que ainda é tabu", explica.

É importante também que os pais esperem o adolescente sinalizar a necessidade ou curiosidade sobre o assunto. E quando isso acontecer, crie um ambiente propício para o diálogo. "Seja confiante ao falar e lembre-se que, nessa época, a opinião do grupo vale mais que a opinião dos adultos", lembra.

Os pais devem olhar o adolescente de forma integral. A adolescência é uma fase de grande transição. Tudo novo, muitos hormônios chegando e, com isso, muitas dúvidas, conflitos e desejos. "Provavelmente o adolescente não saberá verbalizar o que está ocorrendo, nesse caso, esteja apenas presente, sem pressioná-los. Mas lembrem-se de que isso não significa pais ausentes, essa é uma das maiores queixas dos jovens", ressalta a psicanalista.

Outro ponto relevante, é que o adolescente não é seu amigo. Ele é apenas seu filho. Portanto, não cobre tanto, nem inverta os papéis. "Não transfira suas dúvidas. Via de regras pais e professores não tiveram educação sexual, mas não deixe transparecer isso aos filhos. Se necessário, para sentir-se mais seguro durante a conversa, informe-se mais sobre o assunto. Tire suas dúvidas", explica Lelah.

É importante lembrar também que cada filho é único. Não devemos tratá-los como massa. Não é porque a filha ou filho de uma amiga apresentou algumas questões que o mesmo está acontecendo com o seu filho. "Temas como masturbação, prevenção a DSTs, preservativos, projetos de vida, mudanças no corpo, individualidade e respeito, diversidade sexual e outros assuntos deverão ser considerados e falados de forma clara, verdadeira e objetiva", esclarece. [ Bonde ]

*Lelah Monteiro é sexóloga, psicanalista, educadora e terapeuta sexual, master coach e fisioterapeuta especialista em sexualidade pela Universidade Estadual de Londrina. Co-autora do livro "Relacionamentos amorosos 2".

O Craque, a esposa e o jantar inusitado e inesperado

Histórinha que me foi contada pelo craque Adalberto, do Londrina, do Palmeiras e do Sport Clube Campo Mourão. Já publiquei ela aqui mais de uma vez, mas bateu uma saudade do amigão/artilheiro.

Tarde da noite, meio zonzo pelas cervejas bebidas com amigos após o futebol, o artilheiro chega em casa com o firme propósito de ser durão e não tolerar bronca da esposa (ela, que sempre o apoiou em sua carreira profissional como jogador de futebol e tolerou longas separações por causa da profissão, agora não aguentava as peladas com os amigos e, claro, as inúmeras cervejas regadas com bom papo).
Antes que ela diga qualquer coisa, ao abrir a porta, ele pede, firme sem ser autoritário:
- Meu bem, serve minha janta, estou com muita fome, vou só tomar um banho...
Sem dizer nada, ela se levanta, vai até a cozinha, enquanto ele espia de canto de olho e estranha a presteza e o silêncio dela.
Sai do banheiro e pergunta se ela preparou a refeição:
- Sim, está na panela, no fogão...
Agora, pelo tom de voz, ele já achou que ela estava brava.
No fogão, uma panela com tampa era aquecida na chama mais quente e ele vai faminto ver o que foi preparado e, para sua decepção, percebe que havia apenas uma latinha de cerveja em banho-maria já quase explodindo.

ADALBERTO
Adalberto de Jesus Silva Filho, ou simplesmente Adalberto, é um ex-meio-campista do Palmeiras, Londrina  e do Sport Clube Campo Mourão.

Natural de Severínia, interior de São Paulo,  Aldalberto nasceu no dia 27 de setembro de 1961. Sua carreira no futebol começou defendendo o Londrina EC em 1978, nas categorias de base. Em seguida foi promovido para o time principal, em 1979, quando disputou o Campeonato Paranaense e o Campeonato Brasileiro da Série A. Ele fez parte de um time repleto de craques, com: Mauro, Arengui, Carlos Alberto Garcia, Brandão e Xaxá, que conquistou o Campeonato Paranaense de 1981.

Adalberto jogou ainda no Operário de Ponta Grossa, Operário de Várzea Grande, Internacional de Porto Alegre, até ser transferido, em 1987 para o Palmeiras. Na primeira Copa União daquele ano, ele fez parte de um elenco que contava com: Zetti, Diogo, Márcio Alcântara, Lino, Edu Manga, Tato, Rodinaldo e Ditinho.

Adalberto parou de jogar profissionalmente em 1994, no Corinthians de Presidente Prudente. Após encerrar a carreira, mudou-se para Londrina, onde constituiu sua família, sendo pai de três filhos: Arthur, Cauê e Matheus. O primeiro, seguiu os passos do pai e profissionalizou-se. Arthurzinho, como ficou chamado, já atuou por Atlético-PR, Cruzeiro e Litoral, time comandado pelo Rei Pelé.

21 de setembro de 2015

Sarah Carolina, primeiro tesouro nosso...

Sarah com Elvira. Campo Mourão/1981
Falei que setembro é mês de festas por aqui? Pois bem, na última quinta-feira, dia 17, comemoramos o niver da minha filha mais velha, a Sarah, o primeiro tesouro que Deus concedeu para Elvira e Eu. 

Eu com a Sarah na Usina Mourão - 1980
Como não tive tempo de atualizar o Baú no dia festivo e render minha homenagem a minha querida, faço-o hoje. Que Deus a abençoe sempre com muita saúde, paz e amor. Te amo, tesouro meu!!! 

Eu a Sarah num natal recente

Arctic Monkeys - "Fireside"


Arctic Monkeys é uma banda britânica de rock formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra.

Fireside é faixa do álbum AM, lançado em 2013.

Cinco repelentes naturais para se livrar dos mosquitos


O alta incidência de insetos no calor é muito comum. Por conta das altas temperaturas, é normal manter portas e janelas abertas para arejar os ambientes, mas isso acaba facilitando a entrada de moscas e pernilongos na casa. Depois, haja inseticida para se livrar dos bichinhos! Conheça cinco repelentes naturais que ajudam a espantar os insetos.

1. Limão com cravo
Corte um limão ao meio, espete vários cravos e coloque-o próximo às janelas. O aroma dessa mistura afasta os insetos.

2. Eucalipto
Pingue um pouco de óleo essencial de eucalipto limão perto das janelas e ralos. A erva tem efeito semelhante ao da citronela e repele mosquitos.

3. Ervas aromáticas
Misture em um copo um pouco de louro, eucalipto, manjericão, arruda e casca de laranja desidratada. Coloque o copo próximo às janelas para repelir os mosquitos.

4. Citronela
Pingue um pouco de óleo de citronela próximo às janelas e ralos. O cheiro da planta faz com que os insetos se afastem.

5. Arruda
Misture 200 g de arruda com 1 litro de água e 1 copo de álcool. Bata no liquidificados e borrife pela casa quando notar maior incidência de mosquitos. [ Bonde ]

Cinco sinais corporais que avisam que você está doente

Mesmo sem se dar conta, o seu corpo vai-lhe dando sinais de que está com algum problema de saúde e é importante saber reconhecê-los


O diagnóstico precoce de um problema de saúde faz toda a diferença e pode até ser essencial para vida de uma pessoa. Por isso, como destaca o El Confidencial, devemos estar atentos a uma série de mudanças no nosso corpo, que podem ajudar a identificar várias doenças ou patologias menos graves logo quando se começam a desenvolver.

Olfato: Alzheimer. Um estudo do National Institute of Neurological Disorders norte-americano sugere que um dos primeiros sintomas que se manifestam no corpo durante o início do Alzheimer é a perda de olfato. 

Unhas e rosto: Lupus. É uma doença que faz com que o sistema imunológico ataque os tecidos saudáveis do corpo. Qualquer parte do corpo pode ser ‘atacada’. Um dos sinais mais claros do desenvolvimento desta doença é o escurecimento da pele situada debaixo das unhas, assim como a inflamação ou inchaço da base das unhas. Outro sintoma, que surge em uma em cada três pessoas que sofre desta doença, é a erupção da pele do rosto, que também pode surgir nas palmas das mãos e nos dedos.

Cabelo: Tireóide. A tireóide é a glândula responsável por regular o metabolismo do corpo. Quando deixa de atuar de forma adequada, um dos primeiros sintomas é a queda considerável de cabelo. Os cílios também podem perder volume.

Envelhecimento precoce: Problemas cardíacos. A calvície, o cabelo branco, as rugas ou o colesterol são alguns dos indicadores do envelhecimento do corpo. Quando surgem em idade prematuras são indicadores que podem antecipar um ataque cardíaco, sugere o El Confidencial. De acordo com um estudo do Hospital Universitário de Copenhaga, as pessoas com menos de 35 anos que reúnem três ou quatro destes sintomas têm 40% mais probabilidades de desenvolver doenças cardíacas e cerca de 57% mais probabilidades de sofrer um ataque cardíaco.

Audição: Diabetes. As pessoas com problemas auditivos têm o dobro das probabilidade de desenvolver diabetes ao longo da vida. É o que sugere um estudo da Universidade japonesa de Niigata.

Reinventando a bola


Uma tecnologia inovadora proporciona materiais ultrarresistentes, para que a brincadeira não acabe nunca mais por motivo de bola furada

Assistindo a um documentário sobre Darfur, no Sudão, o empresário americano Tim Jahnigen se comoveu ao ver bolas improvisadas com garrafas pet, latinhas e pedras. Assim nasceu o One World Futebol, projeto concebido para criar uma bola que não se deteriorasse, furasse ou murchasse.

O material escolhido foi o popfoam - capaz de aguentar o peso de um carro. As bolas não rasgam nem murcham e duram até 30 anos.

A cada unidade vendida por US$ 39 no site da empresa, outra é doada. Também é possível adquirir uma bola por US$ 25 ao comprar um item para doação automática. [ Revista Vida Simples ]

18 de setembro de 2015

Barbirene Futsal - Campo Mourão,anos 1970

Foto do início dos anos 1970, fornecida pelo amigo Antônio Paulichen, mostra verdadeiro esquadrão de futsal que defendia as cores da Barbirene, empresa representante da marca Olivetti.

Patrício, da Eletrônica Tupy, sempre foi um dos grandes incentivadores do esporte em nossa cidade. Sebastião, que chamávamos de Tião Gordo, faleceu muito novinho. Joguei com ele defendendo as cores da Retificadora Cometa em um campeonato de futsal na Cancha Tagliari. Paulo Gilmar Fuzeto, que cabeleira!!!, todos sabemos quem é. Não tive o prazer de conhecer o Zacarias e o Zé Luiz Paulichen. Lembro do Passarinho, mas não o conheci pessoalmente.

Pela máquina lá atrás e o muro, parece que a foto foi tirada na sede do DER ali na Perimetral (naquela época a cidade praticamente terminava ali, na vila de funcionários do Departamento de Estradas e Rodagens, o DER).

Antônio Paulichen, que não aparece na foto, foi colega de futsal e parceiro de trabalho na oficina do meu pai. 

Barbirene Futsal - Campo Mourão - anos 1970
em pé: Sebastião (in memorian) e Patrício (Eletrônica Tupy)
agachados: Gilmar Fuzeto, Zacarias, José Luiz Paulichen (in memorian) e Passarinho

Matt Simons - "Catch & Release"


Matt Simons é um cantor, compositor e músico norte-americano com sede em Nova Iorque. Ele lançou seu álbum de estréia, Pieces, em 2012.

Os melhores filmes de tribunais

Julgamentos são feitos a toda hora, com acusações e defesas, seja no campo social ou nos tribunais. O cinema já retratou diversos casos de juiz e júri de forma excepcionais e o site Papo de Cinema resolveu julgar quais são os melhores filmes do gênero ao longo dos anos. Confira!


Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution, EUA, 1957)
Agatha Christie é uma das escritoras mais publicadas de todos os tempos no mundo inteiro, e seu sucesso não seria diferente no cinema. No entanto, um dos primeiros longas baseado em um texto da escritora inglesa a repetir na tela o mesmo impacto que os livros de sua autoria até hoje alcançam entre seus leitores foi esse thriller comandado pelo genial Billy Wilder. Ambientado na Inglaterra da metade do século passado, este é o filme que praticamente cunhou a expressão “drama de tribunal”, pois é neste espaço onde a maior parte da ação se sucede. Quando um homem afirma não ser o responsável pelo crime que é acusado e sua esposa aparece no tribunal como testemunha – não de defesa, mas de acusação – cria-se a possibilidade de uma série de pequenos espetáculos, como o dessa mulher fria e calculista, o histórico do acusado e, principalmente, aquele vivido pelo advogado responsável por desvendar a verdade por trás disso tudo, com provas e suspeitas surgindo a todo instante. Marlene Dietrich, Tyrone Power e Charles Laughton são um show à parte, e as seis indicações recebidas no Oscar – inclusive a Melhor Filme – são apenas consequência da excelência apresentada! – por Robledo Milani



12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men, 1957)

12 Homens e uma Sentença é um daqueles trabalhos irretocáveis, dirigido por um estreante Sidney Lumet. Um “filme de tribunal” no qual o espectador faz o papel de décimo terceiro jurado. Escrita por Reginald Rose, a trama acompanha um caso aparentemente indefensável: um rapaz foi preso após ter sido acusado de matar o pai. A situação é bastante complicada para o réu, que tem testemunhas oculares o condenando do crime – e a pena para tal delito é a morte. Cabe aos doze jurados a sentença. Para que o rapaz seja libertado ou condenado, o júri deve sair de sua saleta com uma resolução unânime. Não parecia um grande problema, visto que qualquer um que observasse o caso não teria dúvidas da culpabilidade do réu. Qualquer um, menos o jurado #8 (Henry Fonda), que pede a seus colegas que repensem tudo o que observaram durante o julgamento, para ao menos terem certeza absoluta. A partir dali, cada um dos jurados terá de enfrentar seus preconceitos, crenças e agendas pessoais para dar ao réu um julgamento justo. Passado quase completamente dentro da sala dos jurados, 12 Homens e uma Sentença é um filme de diálogos e, diferente de muitas histórias de tribunal, não acompanhamos o julgamento. Indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme, Diretor e Roteiro Adaptado. – por Rodrigo de Oliveira



O Vento Será Tua Herança (Inherit the Wind, 1960)
Que ciência e religião sempre bateram de frente, isto não é novidade para ninguém. Porém, nos idos da década de 1920, um caso que envolvia este embate em uma escola foi um divisor de águas para a sociedade norte-americana e, porque não dizer, mundial. Em 1925, um professor é julgado criminalmente por ensinar a Teoria da Evolução de Darwin em uma instituição pública. A acusação, apoiada pelo fanatismo religioso, era feita pelo pastor Matthew Harrison Brady (Fredric March), candidato à presidência dos EUA, enquanto a defesa cabia a Spencer Tracy), famoso advogado a favor dos direitos civis. O debate no filme de Stanley Kramer tem ecos inclusive no atual momento político do Brasil, onde uma candidata à presidência sugeriu voltar o ensino do Criacionismo nas escolas. Fato que vai muito além e discute até que ponto a religião pode afetar a vida das pessoas. O Vento Será Tua Herança se passa quase que integralmente dentro do tribunal e é um dos exemplares máximo do gênero que não envelhece. Afinal, uma discussão destas é recheada de argumentos e pontos de vista que ecoam até hoje.- por Matheus Bonez



O Sol é para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962)
Adaptação do clássico literário escrito por Harper Lee, O Sol é Para Todos traz Gregory Peck em um dos papeis que definiram sua carreira: o advogado Atticus Finch, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Ator. Situado na cidade de Maycomb, no Alabama dos anos 30, o filme acompanha Atticus e seu envolvimento com um caso no qual precisa defender Tom Robinson (Brock Peters), um homem negro que é acusado de ter estuprado a jovem branca Mayella Ewell (Collin Wilcox Paxton). Como a cidade é predominantemente racista, Atticus e seus filhos Scout (Mary Badham) e Jem (Phillip Alford) passam a ser mal vistos pelas pessoas, enquanto ele tenta provar a inocência de Tom. Seguindo fielmente a história do livro, O Sol é Para Todos é um filme bastante simples em sua execução, mas grandioso em sua história e seus personagens, tratando com propriedade um tema social relevante. E se Gregory Peck brilha no papel de Atticus, o restante do elenco não fica muito atrás, desde Mary Badham como Scout até Robert Duvall em sua pequena participação como Arthur “Boo” Radley. Todas essas peças ajudam O Sol é Para Todos a ser um clássico primoroso. – por Thomás Boeira



O Veredicto (The Verdict, 1982)
Depois de ter construído um filme inteiro dentro da sala dos jurados em 12 Homens e uma Sentença, Sidney Lumet retornaria aos filmes de tribunal com um exemplar mais convencional, mas não menos brilhante, em 1982: O Veredicto. Estrelado por Paul Newman em uma grande performance, o longa-metragem foi indicado a cinco Oscar no ano de 1983 – Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Ator (Newman) e Ator Coadjuvante (James Mason) – mas acabou não levando nenhuma estatueta. Com roteiro de David Mamet, a trama acompanha a trajetória do advogado beberrão Frank Galvin, que vê a chance de reverter sua falta de sorte num caso facílimo, solucionável com um acordo extrajudicial: hospital administrado por igreja comete um erro e deixa uma mulher grávida em coma. Os familiares da vítima não desejam ir a julgamento, muito menos os médicos envolvidos e a instituição. Uma crise de consciência, no entanto, não o deixa seguir o caminho fácil. É bem verdade que todo o caso é solucionado com um personagem surpresa, parecendo mais sorte de Galvin do que propriamente juízo. Mesmo assim, o roteiro de Mamet conduzido magistralmente por Lumet acerta muito mais do que erra. Somando-se às belas atuações do elenco, O Veredicto é mais um trabalho merecedor de distinção na carreira do diretor e do próprio Paul Newman. – por Rodrigo de Oliveira



Filadélfia (Philadelphia, 1993)
Tom Hanks já viveu um montante admirável de papeis em sua carreira, nunca se saindo menos do que ótimo, ainda que aqui e ali alguns filmes possam não terem sido tão dignos de contarem com as suas performances. Um dos dois que lhe agraciaram com um Oscar de melhor ator é este que vive em Filadélfia. Homossexual e agora HIV positivo, Andrew sente que sua recente demissão tenha sido causada por preconceito de seus superiores, então contrata um advogado (Denzel Washington) para processar sua antiga firma e seus chefes. A época, claro, não poderia ter sido melhor para o lançamento do filme; a comunidade LGBT do começo dos anos 1990 estava revoltada com os anos de descaso do governo para com os casos de AIDS entre seus membros, chamada até então de “câncer gay”, e pouco ou nenhum investimento era feito para se desenvolver um tratamento ou cura. Foi apenas no final dos anos 1980 que a doença passou a se disseminar entre toda a população de forma pública o que forçou as lideranças a tomar providencias. Montado neste espírito de justiça, Filadélfia trazia e ainda traz uma certa catarse com o bater de um martelo. Ao menos no filme, a justiça foi feita. – por Yuri Correa


As Duas Faces de um Crime (Primal Fear, EUA, 1996)
Lançado nos cinemas numa época em que Richard Gere ainda lutava para se manter como astro viável e chamariz de bilheteria e a novata Laura Linney era pouco mais do que uma revelação, o que realmente causou surpresa neste thriller foi o impressionante desempenho do até então desconhecido Edward Norton, que não só teve aqui sua estreia no cinema como também, logo de cara, já faturou uma indicação ao Oscar (na categoria de Melhor Ator Coadjuvante). Ele aparece como o coroinha acusado de ter assassinado o padre ao qual era ligado, e quanto mais se investiga o caso mais a verdade se torna turva e confusa. Quem, afinal, é vítima e quem é carrasco nesta história? A despeito da direção segura de Gregory Hoblit e do envolvente texto baseado no livro de William Dihel, nada chama mais atenção do que os esforços destes dois advogados em descobrir o que de fato teria acontecido e a inesperada força que por trás está manipulando todos os acontecimentos. Com uma das conclusões mais chocantes daquela temporada, é um filme competente em sua proposta e execução, mas que se torna muito maior graças à excelência dos talentos envolvidos. – por Robledo Milani



O Povo Contra Larry Flynt (The People vs. Larry Flynt, 1996)
Pornografia já é um assunto polêmico por si só. Há quem goste e não revele, tem os que acham uma ofensa à moral e os bons costumes e por aí vai. Portanto, foi corajoso da parte do diretor Milos Forman entregar uma cinebiografia que fala, justamente, de um dos grandes nomes por trás da indústria, o dono da Penthouse (publicação voltada ao público masculino com conteúdo.. você sabe de quê), Larry Flynt. Aqui defendido de formas dramática e comicamente sensacionais por Woody Harrelson (em atuação indicada ao Oscar), conhecemos um pouco da trajetória desta figura excêntrica, que inclusive chegou a ir ao tribunal vestido de militar só para expôr sua crítica, mais do que contundente: afinal, como condenar a pornografia e exaltar os horrores da guerra? Dois pesos e duas medidas. Flynt sofreu vários processos por conta de seu “atentado” à moralidade e o filme de Forman defende sem pestanejar seu protagonista. Afinal, sexo é tabu ainda por que? Contando ainda com uma ótima performance da roqueira Courtney Love como a ex-prostituta e esposa do personagem principal, O Povo Contra Larry Flint é um debate caloroso sobre como o ser humano de falar sobre um tema que nem deveria mais ser polêmico. – por Matheus Bonez




Erin Brockovich, de Steven Soderbergh, é baseado em fatos e já começa com um julgamento. De um lado, a personagem que dá nome ao filme, do outro, o médico que a feriu num acidente de trânsito. Causa perdida em virtude de seu comportamento, e Erin, mãe solteira de três filhos, até então desempregada, começa a trabalhar no escritório do próprio advogado, sendo responsável por serviços gerais. Meio que por acaso, ela se depara com o litígio simples entre uma aposentada e uma grande empresa de energia da região. A investigação deflagra surpreendentemente a grave ocorrência da contaminação da água local pelo cromo utilizado nos processos de produção. Erin, então, toma a frente dos reclamantes, das pessoas que foram prejudicadas pela irresponsabilidade da PG&E, protagonizando uma mobilização judicial quase sem precedentes, levando a corporação à corte, ao julgamento que de fato justifica o filme, bem como o percurso insólito de Erin. Atuando como protagonista, Julia Roberts faturou alguns dos principais prêmios da indústria, reconhecimentos merecidos para este que é um de seus melhores (senão o melhor) trabalhos no cinema. – por Marcelo Müller



A Separação (A Separation/Jodaeiye Nader az Simin, 2011)
O que está em julgamento no início de A Separação, longa-metragem do iraniano Asgard Farhadi, não é uma causa que visa reparação pecuniária ou qualquer outro litígio envolvendo bens materiais. Mais que discutir a separação do casal, a dissolução da instituição considerada religiosamente sagrada, os argumentos mostram um choque nas fundações do Irã. A única – mas capital – discordância entre homem e mulher é a permanência no país. Ele quer ficar, cuidar do pai doente, fazendo jus à tradição que prega aos filhos a responsabilidade sobre os progenitores incapacitados de seguir por si. No campo metafórico, tal obrigação é o sentimento de que não se deve abandonar sua pátria, por mais caótica e convulsionada que ela esteja. Já ela quer garantir o futuro da filha – e seu próprio – noutro lugar que lhe negue menos a liberdade. Simbolicamente, ela se desliga da tradição, da necessidade de permanecer, de ser apenas uma peça da engrenagem social iraniana, para buscar a individualidade, o porvir que mais lhe parece ideal. Julgamento sem certos e errados, apenas evidência de um abalo muito mais violento que a simples separação matrimonial superficialmente deixa ver. – por Marcelo Müller

Fotógrafa realiza incrível ensaio com animais selvagens e modelos


O que você está prestes a ver não é Photoshop - a fotógrafa russo de Moscou Katerina Plotnikova criou estas imagens impressionantes com a ajuda de animais vivos de verdade!

Embora aparentemente perigoso, essas fotos foram possíveis com a ajuda de treinadores de animais profissionais. O urso , realizada por muitos como um símbolo de força primal e do instinto, contrasta especialmente bem com a princesa elegante que tem abraçado . Felizmente, ela nos forneceu algumas adoráveis ​​fotos por trás das cenas que mostram como os animais são colocados por seus treinadores , incluindo uma foto onde o urso belisca um lanche de seu treinador sobre o ombro do modelo .

Mesmo sem os animais bem treinados, suas fotos possuem uma mística rica e de qualidade de sonho que torna absolutamente encantadora. [ Marte é para os Fracos ]




















Cão mais leal do mundo ficou ao lado do amigo por uma semana até chegar ajuda


Teve final feliz a busca por dois cães desaparecidos na semana passada, em Washington, 'nos esteitis' como diria o Mussum. 

Tillie e Phoebe, dois lindos filhotes ficaram perdidos por cerca de uma semana, de acordo com um post no Facebook da Vashon Island Pet Protectors, um entidade de resgate de animais sem fins lucrativos.

Phoebe, um basset hound, ficou preso em um poço profundo em um barranco na mata e foi incapaz de sair. Tillie, um setter, companheiro leal, ficou com Phoebe por quase uma semana. Ocasionalmente, ele visitava uma família em sua propriedade, mas, em seguida, voltava para a ravina.

"Recebemos um telefonema de um membro da comunidade relatando que nos últimos dias um cão" avermelhado "tinha vindo até eles quando eles estavam fora em sua propriedade e, em seguida, prontamente voltava para um barranco", o VIPP postada no Facebook.

Voluntários do resgate de animais foram até o local e encontraram Phoebe, preso em um poço raso com Tillie por perto.

Os cães estavam com frio e fome, mas estão em bom estado de saúde, [ Mashable ]

16 de setembro de 2015

Futsal no Colégio Estadual de Campo Mourão - 1970

Do álbum do professor Celso Alves, foto mostra equipe de futebol de salão (hoje, futsal) do Colégio Estadual de Campo Mourão. Isso lá em 1970, um ano antes de eu começar estudar lá. 

Convivi com a maioria dos personagens da foto. Wilsinho Maluf (in memorian) e o Bill eram nossos vizinhos aqui no quarteirão da Manoel Mendes Camargo com a Interventor Ribas. 

Nessa época, os campeonatos interclasses do Estadual, organizados pelo professor Vicente Piazza -- o primeiro professor de educação física formado da cidade --, eram realizados antes das aulas da manhã. Ou seja, de madrugada e a quadrinha do colégio ficava lotada para assistir os confrontos. Bons tempos!

Celso, educador físico, é filho do saudoso professor Abelegy e da professora Maximina Brisola Alves, com quem tive o prazer de encontrar dias desses em um supermercado da cidade. Ela está forte e simpática como sempre o foi. 

Nesse 2015, o Colégio Estadual de Campo Mourão comemora seus 60 anos de atividades.

em pé: Professor Egydio Martello (in memorian), Wilson Maluf Filho (in memorian), Jaime Luís Bernaderlli, Nilson, Edson e Ademir "Bil" Calegari
agachados: Osvaldinho Mauro, Henrique "Bode" Galbier (in memorian), Celso Alves e Luiz Aguiar de Oliveira
Colégio Estadual de Campo Mourão - 1970




The Mama & The Papas - "California Dream"


The Mamas & The Papas foi um grupo vocal formado em Nova Iorque, Estados Unidos, nos anos 1960, por John Phillips (responsável pelas composições do grupo), Michelle Phillips, 'Mama' Cass Elliot e Denny Doherty. Entre 1966 e 1968, alcançaram renomados sucessos nas paradas de todo o mundo com canções como “Monday, Monday” e "California Dreaming'", até hoje suas canções mais conhecidas.

O The Mamas & The Papas foi uma das únicas bandas norte-americanas a conseguir manter o sucesso e a par de poder competir com a Invasão Britânica. O grupo gravou e se apresentou de 1965 a 1968, lançando cinco álbuns e legou dez sucessos entre os compactos mais vendidos.

Valentão tentou bater em mulher no transito e acabou 'sifu'


Uma dessas histórias que a gente solta um sonoro “vai idiota! Sifu!“. O valentão achou justo partir pra agressão física em uma mulher no meio trânsito. Ele só não contava com dois policiais a paisana que felizmente passavam pela mesma avenida.

Bom, o surto de machão durou pouco tempo:




Tooooooooooooooooooooma!

Quantas vezes você se viu pensando: Porque não tem um policial aqui agora? Nesse caso tinha... e eram dois! [ Não Salvo ]

Antes e Depois: celebridades ao lado de seus jovens eus, pelo artista Fulvio Obregón

O artista colombiano Fulvio Obregón, também conhecido como Fulaleo, combinou o antigo com o novo em sua coleção de ilustrações “Yo & Mi Otro Yo”.

Os desenhos mostram personalidades muito famosas ao lado de seus eus mais jovens, muitas vezes com um deles vestindo uma camiseta com um slogan destacando (e zombando) das realizações de sua vida.

O trabalho de Obregón muitas vezes apresenta elementos sarcásticos e bizarros. Ele é mais famoso por suas caricaturas de futebol (“Fat Players”), com foco nas equipes de Madrid e Barcelona. Para saber mais sobre suas obras, acesse suas páginas no Facebook ou Instagram.

Abaixo, as imagens de “Eu & Meu Outro Eu”: [ Revoada ]

Michael Jackson

Paul Mccartney

Steve Jobs

Mick Jagger

Al Pacino

Robert De Niro

Bill Gates