22 de setembro de 2015

O Craque, a esposa e o jantar inusitado e inesperado

Histórinha que me foi contada pelo craque Adalberto, do Londrina, do Palmeiras e do Sport Clube Campo Mourão. Já publiquei ela aqui mais de uma vez, mas bateu uma saudade do amigão/artilheiro.

Tarde da noite, meio zonzo pelas cervejas bebidas com amigos após o futebol, o artilheiro chega em casa com o firme propósito de ser durão e não tolerar bronca da esposa (ela, que sempre o apoiou em sua carreira profissional como jogador de futebol e tolerou longas separações por causa da profissão, agora não aguentava as peladas com os amigos e, claro, as inúmeras cervejas regadas com bom papo).
Antes que ela diga qualquer coisa, ao abrir a porta, ele pede, firme sem ser autoritário:
- Meu bem, serve minha janta, estou com muita fome, vou só tomar um banho...
Sem dizer nada, ela se levanta, vai até a cozinha, enquanto ele espia de canto de olho e estranha a presteza e o silêncio dela.
Sai do banheiro e pergunta se ela preparou a refeição:
- Sim, está na panela, no fogão...
Agora, pelo tom de voz, ele já achou que ela estava brava.
No fogão, uma panela com tampa era aquecida na chama mais quente e ele vai faminto ver o que foi preparado e, para sua decepção, percebe que havia apenas uma latinha de cerveja em banho-maria já quase explodindo.

ADALBERTO
Adalberto de Jesus Silva Filho, ou simplesmente Adalberto, é um ex-meio-campista do Palmeiras, Londrina  e do Sport Clube Campo Mourão.

Natural de Severínia, interior de São Paulo,  Aldalberto nasceu no dia 27 de setembro de 1961. Sua carreira no futebol começou defendendo o Londrina EC em 1978, nas categorias de base. Em seguida foi promovido para o time principal, em 1979, quando disputou o Campeonato Paranaense e o Campeonato Brasileiro da Série A. Ele fez parte de um time repleto de craques, com: Mauro, Arengui, Carlos Alberto Garcia, Brandão e Xaxá, que conquistou o Campeonato Paranaense de 1981.

Adalberto jogou ainda no Operário de Ponta Grossa, Operário de Várzea Grande, Internacional de Porto Alegre, até ser transferido, em 1987 para o Palmeiras. Na primeira Copa União daquele ano, ele fez parte de um elenco que contava com: Zetti, Diogo, Márcio Alcântara, Lino, Edu Manga, Tato, Rodinaldo e Ditinho.

Adalberto parou de jogar profissionalmente em 1994, no Corinthians de Presidente Prudente. Após encerrar a carreira, mudou-se para Londrina, onde constituiu sua família, sendo pai de três filhos: Arthur, Cauê e Matheus. O primeiro, seguiu os passos do pai e profissionalizou-se. Arthurzinho, como ficou chamado, já atuou por Atlético-PR, Cruzeiro e Litoral, time comandado pelo Rei Pelé.

2 comentários:

Cabeça de Pedra disse...

Se você encontrar o Adalberto, mande um abraço do escriba que fez uma reportagem com ele para a revista Placar, quando ele estava despontando no Londrina. Bom saber que ele está bem. A história da latinha na panela é muito boa. Abraço e saúde a todos. Roberto José da Silva

irineu luiz disse...

Roberto, faz tempo que não tenho contato com o Adalberto... tenho 'visto' ele no Facebook: https://www.facebook.com/adalberto.jesus.900?hc_location=ufi

Abraços e obrigado pelo comentário. A história da latinha na panela foi contada pelo próprio (só enfeitei um pouco...)