Os filhos crescem rápido e quando menos esperamos, tornam-se adolescentes, cheios de medos e dúvidas. Nesse momento, muitos pais ficam inseguros sobre o que fazer. É melhor chegar e explicar logo tudo sobre sexo? Ou esperar eles perguntarem? Mas será que vão perguntar? Para explicar qual a melhor forma de agir nessa fase, a psicanalista e sexóloga Lelah Monteiro dá algumas orientações aos pais.
Segundo a especialista, é sempre bom responder apenas aquilo que as crianças ou adolescentes estão perguntando. "Muitas vezes os pais, professores ou responsáveis não são assertivos por não saberem como abordar o tema que ainda é tabu", explica.
É importante também que os pais esperem o adolescente sinalizar a necessidade ou curiosidade sobre o assunto. E quando isso acontecer, crie um ambiente propício para o diálogo. "Seja confiante ao falar e lembre-se que, nessa época, a opinião do grupo vale mais que a opinião dos adultos", lembra.
Os pais devem olhar o adolescente de forma integral. A adolescência é uma fase de grande transição. Tudo novo, muitos hormônios chegando e, com isso, muitas dúvidas, conflitos e desejos. "Provavelmente o adolescente não saberá verbalizar o que está ocorrendo, nesse caso, esteja apenas presente, sem pressioná-los. Mas lembrem-se de que isso não significa pais ausentes, essa é uma das maiores queixas dos jovens", ressalta a psicanalista.
Outro ponto relevante, é que o adolescente não é seu amigo. Ele é apenas seu filho. Portanto, não cobre tanto, nem inverta os papéis. "Não transfira suas dúvidas. Via de regras pais e professores não tiveram educação sexual, mas não deixe transparecer isso aos filhos. Se necessário, para sentir-se mais seguro durante a conversa, informe-se mais sobre o assunto. Tire suas dúvidas", explica Lelah.
É importante lembrar também que cada filho é único. Não devemos tratá-los como massa. Não é porque a filha ou filho de uma amiga apresentou algumas questões que o mesmo está acontecendo com o seu filho. "Temas como masturbação, prevenção a DSTs, preservativos, projetos de vida, mudanças no corpo, individualidade e respeito, diversidade sexual e outros assuntos deverão ser considerados e falados de forma clara, verdadeira e objetiva", esclarece. [ Bonde ]
*Lelah Monteiro é sexóloga, psicanalista, educadora e terapeuta sexual, master coach e fisioterapeuta especialista em sexualidade pela Universidade Estadual de Londrina. Co-autora do livro "Relacionamentos amorosos 2".
Segundo a especialista, é sempre bom responder apenas aquilo que as crianças ou adolescentes estão perguntando. "Muitas vezes os pais, professores ou responsáveis não são assertivos por não saberem como abordar o tema que ainda é tabu", explica.
É importante também que os pais esperem o adolescente sinalizar a necessidade ou curiosidade sobre o assunto. E quando isso acontecer, crie um ambiente propício para o diálogo. "Seja confiante ao falar e lembre-se que, nessa época, a opinião do grupo vale mais que a opinião dos adultos", lembra.
Os pais devem olhar o adolescente de forma integral. A adolescência é uma fase de grande transição. Tudo novo, muitos hormônios chegando e, com isso, muitas dúvidas, conflitos e desejos. "Provavelmente o adolescente não saberá verbalizar o que está ocorrendo, nesse caso, esteja apenas presente, sem pressioná-los. Mas lembrem-se de que isso não significa pais ausentes, essa é uma das maiores queixas dos jovens", ressalta a psicanalista.
Outro ponto relevante, é que o adolescente não é seu amigo. Ele é apenas seu filho. Portanto, não cobre tanto, nem inverta os papéis. "Não transfira suas dúvidas. Via de regras pais e professores não tiveram educação sexual, mas não deixe transparecer isso aos filhos. Se necessário, para sentir-se mais seguro durante a conversa, informe-se mais sobre o assunto. Tire suas dúvidas", explica Lelah.
É importante lembrar também que cada filho é único. Não devemos tratá-los como massa. Não é porque a filha ou filho de uma amiga apresentou algumas questões que o mesmo está acontecendo com o seu filho. "Temas como masturbação, prevenção a DSTs, preservativos, projetos de vida, mudanças no corpo, individualidade e respeito, diversidade sexual e outros assuntos deverão ser considerados e falados de forma clara, verdadeira e objetiva", esclarece. [ Bonde ]
*Lelah Monteiro é sexóloga, psicanalista, educadora e terapeuta sexual, master coach e fisioterapeuta especialista em sexualidade pela Universidade Estadual de Londrina. Co-autora do livro "Relacionamentos amorosos 2".
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