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8 de maio de 2015

Segredo das pirâmides é descoberto

Pesquisadores revelam como os enormes blocos de pedra eram carregados até o deserto para formar estas construções



Um grupo de cientistas internacionais dizem ter finalmente descoberto um dos grandes segredos da humanidade: como egípcios levaram os enormes blocos de pedra pelo deserto para construir as pirâmides.

De acordo com a pesquisa liderada pelo cientista Daniel Bonn, da Universidade de Amsterdã, na Holanda, e já publicada na Physical Review Letters, os egípcios molhavam a areia pelo caminho do deserto para facilitar o carregamento das pedras gigantescas – que podiam pesar algumas toneladas. A areia úmida diminuía a tração necessária para o deslocamento pela metade.

O mérito era acertar a quantidade de água necessária. “Com a areia seca, [o deslocamento] não funciona. Com ela molhada demais, também não”, diz Bonn

Em sua pesquisa (que não é exatamente nova, pois vem sendo desenvolvida há dois anos, mas ganhou notoriedade na última semana com a publicação em diversos sites de notícia internacionais), o cientista se diz impressionado com o tempo que foi levado para esta descoberta, já que a resposta estava na “cara de todos”. Ilustrações encontradas em algumas tumbas mostram homens jogando líquidos em frente a estátuas -- o que havia sido interpretado por muito tempo como um ritual de purificação.

A pesquisa não aborda, no entanto, como estes blocos foram empilhados. [ Gazeta do Povo ]

29 de outubro de 2013

Chico Buarque - "Construção"


A revista Rolling Stones considera Construção a melhor música brasileira de todos os tempos. Leia abaixo:

O Brasil do começo dos anos 70 era uma terra de paradoxos. O governo do General Emilio Garrastazu Médici tinha em seu bojo o chamado “Milagre Brasileiro”, que prometia crescimento econômico recorde e baixa inflação. O país era campeão mundial de futebol e o slogan “Ame-o ou Deixe-o” era colado nos vidros dos carros. O que poderia estar errado? O preço para essa suposta estabilidade e ufanismo era alto. A censura tolhia a liberdade artística e a atmosfera repressora levava cidadãos insuspeitos para a cadeia. Depois de um breve período exilado na Itália, Chico Buarque retornou ao Brasil mostrando que não compactuava com a situação. Estava pronto para o confronto e explicitou isso em 1971, no LP Construção. E foi a música que deu título ao disco que mexeu com a cabeça das pessoas. “Construção”, quarta faixa do lado A do vinil original, é um épico, com duração de seis minutos e meio. Trata-se de uma crônica sobre a vida e a morte de um trabalhador. Um dos setores que mais se expandiam com o propalado crescimento econômico era o da construção civil. Operários eram peças de reposição, ganhando pouco e estendendo sua jornada de trabalho com infindáveis horas extras para garantir a compra dos bens materiais que eram anunciados na TV. Acidentes de trabalho eram acontecimentos corriqueiros. Ao colocar isso em canção, Chico criticou indiretamente o sistema, afinal a situação do operariado era consequência das ações do governo. O personagem anônimo de “Construção” sai de casa, beija a mulher e os filhos e vai para o trabalho. Lá, se anima e ergue uma parede “como se fosse máquina”. Faz uma pausa, come qualquer coisa e bebe uma cachaça. Cai do andaime e se estatela no meio da rua, “como um pacote, atrapalhando o tráfego”. Chico situa tudo em formato não discursivo, até mesmo impessoal. As estrofes são repetidas três vezes, com algumas palavras-chave sendo trocadas de posição. Mas são essas mudanças que tornam ambígua a compreensão da música. Na primeira vez, o cantor apresenta a história de uma forma lógica, quase jornalística. Na segunda repetição, a mesma história é contada, mas agora é levado em conta o estado psicológico do protagonista, que já estava se transformando num autômato. Na parte final, que não aparece na íntegra, o peão anônimo já se encontra demente e alucinado, não é dono de suas ações. O trabalhador teria morrido como consequência da falta de condições de trabalho ou teria se suicidado, desesperado diante de suas escassas perspectivas de vida? “Construção” não seria tão arrebatadora sem o arranjo sinfônico e imponente concebido por Rogério Duprat. O maestro usou a orquestra como um componente sinistro, complementando a cadência do samba de Chico. Os instrumentos aparecem a princípio emulando os caóticos ruídos da metrópole, suas buzinas e prédios em construção. No final, quando “Construção” se funde ao refrão de “Deus Lhe Pague”, a canção mais parece uma ópera demente no estilo de Gilbert & Sullivan. “Construção” passou incólume pela censura, mas a partir daí Chico ficou visado. Dois anos depois, o compositor declarou que “Construção” não tinha nada a ver com o operariado, que a letra não refletia uma experiência formal, e sim emocional. “Construção” ainda é referência para entender um período espinhoso da sociedade brasileira. Essa é a marca de um verdadeiro artista. - Paulo Cavalcanti

29 de julho de 2013

Tijolos ecológicos para baratear custos da construção

Quando o que está em questão é a nossa casa, pensamos sempre em conforto e segurança. Como conseguir isso barateando os custos da construção?

Bem, existem sim algumas maneiras inteligentes que podemos usar com o objetivo de diminuir o custo de uma obra, e não é tão complicado assim. Não basta apenas ter tempo e disposição para pesquisar, é preciso ter criatividade e a ajuda de  um bom profissional que consiga trabalhar bem com o material de menor custo.

O proprietário deve seguir alguns preceitos básicos a fim de diminuir o custo quando pensar em construir a sua casa de forma mais econômica. Achar formas de baratear a construção de uma casa é um processo que demanda algum tempo. Com o intuito de achar alternativas que auxiliem na redução do custo total da obra, torna-se necessário o intercâmbio de estudo entre o profissional e o proprietário. Na maioria dos casos a diminuição do valor é desejada pelo cliente devido aos reduzidos recursos financeiro disponíveis, tornando-se fundamental para a realização da obra a diminuição de gastos, sem que se tenha alguma perda na qualidade da construção.

O profissional e o proprietário deverão buscar meios possíveis de barateamento do serviço para que possam produzir uma construção de baixo custo, e ao mesmo tempo atenda todas as normas técnicas.

Aqui estão algumas etapas da obra onde podemos conseguir barateamento da construção:


Alguns meios e formas que ajudam na redução de custo na construção da casa

Uma ótima opção para diminuir o custo na hora de construir a casa é o tijolo ecológico, que utiliza um sistema de produção mais sustentável e permite várias vantagens para o usuário, como o isolamento térmico e acústico, além de obras mais limpas.
Quais são as principais vantagens em construir com os ecotijolos (tijolos ecológicos)?Quanto a composição: os tijolos ecológicos são feitos da mistura de 88% de saibro (constituição de + ou – 70% de areia) e 12% de cimento (6 sacos de cimento/milheiro), feitos em prensa hidráulica e curados com água (não precisa ser queimado igual ao tijolo 6 furo), evitando uma queima de seis árvores por milheiro, sendo uma alternativa ao tijolo comum, evitando a poluição  da atmosfera e aumento do desmatamento.
Outras vantagens:
 
01. Uma delas é a economia de materiais como cimento, areia para massa e reboco, ferragem, pintura, acabamento e mão de obra. A economia pode chegar a 40% do custo total da construção, se esta for bem planejada. A diminuição de entulhos será bem significativa também.

02. A Diminuição do tempo de construção, devido aos encaixes. Os encaixes também favorecem o alinhamento e prumo da parede. Outra grande vantagem é a redução no uso de madeiras nas caixas das vigas e pilares. Uma casa pode ser construída em até quinze dias.

03. Use sempre que possível as canaletas fazendo o papel da verga e/ou contra verga. Estes elementos vão absorver as diferenças das tensões que geralmente ocorrem nos cantos das aberturas.

04. A estrutura se torna bem segura porque as colunas são embutidas nos furos e a carga de peso será bem melhor distribuída.

05. Haverá uma  economia de 70% do concreto e argamassa de assentamento. Terá também uma economia  de 50% na compra de ferros, pois a quantidade a ser usada será muito menor.


06. Os tijolos ecológicos poder ser até seis vezes mais resistentes que os convencionais, promovendo assim uma maior durabilidade na sua obra.

07. O acabamento torna-se muito mais fácil, podendo ser utilizado apenas um impermeabilizante, sendo possível também dispensar o uso de tinturas e outros acabamentos mais caros. O assentamento dos azulejos pode ser feito diretamente sobre os tijolos, não sendo necessário o uso de massa para nivelar as paredes.

08. Outra vantagem importante:  isolamento térmico e acústico, gerados pelos furos no meio dos tijolos, que formam câmaras de ar,  tornando a casa num clima agradável que quase a prova se som externo.

09. O barateamento do custo também é possível nas instalações hidráulicas e elétricas porque podem ser realizadas através dos furos já existentes nos tijolos ecológicos. (via: Gastando Pouco)