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10 de março de 2015

Os super-heróis da Marvel como nunca os viu

Já tinha pensado em ver o Hulk cortando o cabelo do Thor? Ou que no retorno de Homem-Aranha à Marvel ele é tratado com "novato" e faz as tarefas dos outros super-heróis ? 

Edy Hardjo, um fotógrafo da Indonésia, pensou nisso e recriou vários momentos cômicos (ou não) do cotidiano utilizando bonecos dos personagens. Para a obra, ele só precisou de miniaturas dos heróis e algumas horas Photoshop. 

Na primeira imagem, Hulk, Thor, Volverine e Homem-Aranha estão espionando a Viúva Negra enrolada em uma toalha.

Basta um pequeno rato para assustar os super-heróis

Um selfie, uma "coisa" na cara do Hulk e movimentos de luta também não faltam nesta construção de Edy Hardjo

Os super-heróis aliviam a bexiga e ao que parece o Thor, Volverine e Homem-Aranha observam Hulk... Até o Coringa, o inimigo de Batman, da DC Comics, decidiu aparecer

O Hulk tem jeito com tesouras e prepara-se para cortar o cabelo ao Thor

Viúva Negra com os seus dotes de esteticista cortando os pelos ao Hulk

O Ghost Rider serve para acender um cigarro, assar marshmallows e cozinhar na frigideira

O retorno de Homem-Aranha à Marvel é ilustrado com o "novato" fazendo as tarefas dos outros super-heróis

Parece que o Hulk e o Volverine tentam conquistar a atenção da Viúva Negra

Um dia no refeitório com a visita de Batman, herói da DC Comics

29 de outubro de 2013

Chico Buarque - "Construção"


A revista Rolling Stones considera Construção a melhor música brasileira de todos os tempos. Leia abaixo:

O Brasil do começo dos anos 70 era uma terra de paradoxos. O governo do General Emilio Garrastazu Médici tinha em seu bojo o chamado “Milagre Brasileiro”, que prometia crescimento econômico recorde e baixa inflação. O país era campeão mundial de futebol e o slogan “Ame-o ou Deixe-o” era colado nos vidros dos carros. O que poderia estar errado? O preço para essa suposta estabilidade e ufanismo era alto. A censura tolhia a liberdade artística e a atmosfera repressora levava cidadãos insuspeitos para a cadeia. Depois de um breve período exilado na Itália, Chico Buarque retornou ao Brasil mostrando que não compactuava com a situação. Estava pronto para o confronto e explicitou isso em 1971, no LP Construção. E foi a música que deu título ao disco que mexeu com a cabeça das pessoas. “Construção”, quarta faixa do lado A do vinil original, é um épico, com duração de seis minutos e meio. Trata-se de uma crônica sobre a vida e a morte de um trabalhador. Um dos setores que mais se expandiam com o propalado crescimento econômico era o da construção civil. Operários eram peças de reposição, ganhando pouco e estendendo sua jornada de trabalho com infindáveis horas extras para garantir a compra dos bens materiais que eram anunciados na TV. Acidentes de trabalho eram acontecimentos corriqueiros. Ao colocar isso em canção, Chico criticou indiretamente o sistema, afinal a situação do operariado era consequência das ações do governo. O personagem anônimo de “Construção” sai de casa, beija a mulher e os filhos e vai para o trabalho. Lá, se anima e ergue uma parede “como se fosse máquina”. Faz uma pausa, come qualquer coisa e bebe uma cachaça. Cai do andaime e se estatela no meio da rua, “como um pacote, atrapalhando o tráfego”. Chico situa tudo em formato não discursivo, até mesmo impessoal. As estrofes são repetidas três vezes, com algumas palavras-chave sendo trocadas de posição. Mas são essas mudanças que tornam ambígua a compreensão da música. Na primeira vez, o cantor apresenta a história de uma forma lógica, quase jornalística. Na segunda repetição, a mesma história é contada, mas agora é levado em conta o estado psicológico do protagonista, que já estava se transformando num autômato. Na parte final, que não aparece na íntegra, o peão anônimo já se encontra demente e alucinado, não é dono de suas ações. O trabalhador teria morrido como consequência da falta de condições de trabalho ou teria se suicidado, desesperado diante de suas escassas perspectivas de vida? “Construção” não seria tão arrebatadora sem o arranjo sinfônico e imponente concebido por Rogério Duprat. O maestro usou a orquestra como um componente sinistro, complementando a cadência do samba de Chico. Os instrumentos aparecem a princípio emulando os caóticos ruídos da metrópole, suas buzinas e prédios em construção. No final, quando “Construção” se funde ao refrão de “Deus Lhe Pague”, a canção mais parece uma ópera demente no estilo de Gilbert & Sullivan. “Construção” passou incólume pela censura, mas a partir daí Chico ficou visado. Dois anos depois, o compositor declarou que “Construção” não tinha nada a ver com o operariado, que a letra não refletia uma experiência formal, e sim emocional. “Construção” ainda é referência para entender um período espinhoso da sociedade brasileira. Essa é a marca de um verdadeiro artista. - Paulo Cavalcanti

3 de outubro de 2013

Velvet Undergound - "Run Run Run"


Disco do Velvet Underground comemora 45 anos e será relançado
Gravadora planeja que a nova versão de White Light/White Heat chegue às lojas em dezembro

White Light/White Heat, poderoso segundo disco do Velvet Underground, completou 45 anos de lançamento em 2013 e, para celebrar o aniversário, a gravadora Universal Music promoverá um relançamento com três CDs no dia 3 de dezembro deste ano.

Inicialmente gravado em alguns dias em Nova York, no fim do verão norte-americano de 1967, e lançado em 30 de janeiro de 1968, White Light/White Heat era um álbum estonteantemente inovador e desafiador. “Ninguém o ouviu”, disse o vocalista Lou Reed. “Mas eis ele aqui, para sempre. A quintessência articulada do punk. E ninguém se aproximou dele.”

Reed e John Cale, antigo baixista/organista/violonista da banda, ajudaram a cuidar do relançamento de White Light/White Heat 45th Anniversary Super Deluxe Edition.

Versões remasterizadas com som em mono e estéreo estarão presentes na caixa, assim como alguns materiais bônus, incluindo versões alternativas de faixas como “Hey Mr. Rain”, novos mixes de "Beginning to See the Light" e "Guess I'm Falling in Love", e uma nova versão de “The Gift”, com vocal e instrumentação diferente daquela lançada no disco. Faixas cortadas durante a última sessão de estúdio de John Cale com o Velvet Underground também estarão presentes.

Além disso, os fãs poderão desfrutar do áudio inédito do show gravado no Gymnasium, em Nova York, em 230 de abril de 1967, cujo set list incluiu “I'm Waiting for the Man”, “Sister Ray” e “Run Run Run”. (fonte: Revista Rolling Stones)