Recentemente, publicamos em nossa revista um artigo científico do escritor Matt Ridley que falava por que esta é uma época boa para se viver. No entanto muita gente pensa o contrário. Lemos e ouvimos por aí todo tipo de pessimismo, nostalgia e descrença no futuro. Mas por que não podemos olhar para a época em que vivemos e valorizar as coisas boas do mundo de hoje? Escolhi cinco razões para tornar você mais otimista com relação ao presente e ao futuro.
Deixe a nostalgia de lado
Há quem acredite que no passado havia mais simplicidade, tranquilidade, sociabilidade e espiritualidade. Essa nostalgia cor‑de‑rosa costuma se restringir aos ricos. A vida dos pobres era bem mais complicada.
Não pense que o crescimento populacional é uma ameaça
Embora a população mundial esteja crescendo, a taxa do aumento vem caindo há 50 anos. No mundo inteiro, a taxa de natalidade dos países é menor do que em 1960, e caiu mais ou menos pela metade nos países menos desenvolvidos. Isso está acontecendo apesar de as pessoas viverem mais e de haver redução na taxa de mortalidade infantil. De acordo com uma estimativa das Nações Unidas, a população começará a diminuir depois que chegar ao ponto máximo de 9,2 bilhões de habitantes, em 2075 – há, portanto, uma enorme probabilidade de alimentar o mundo para sempre. Afinal, já há 7 bilhões de pessoas na Terra, que estão comendo melhor a cada década.
O petróleo não está acabando
Em 1970, a reserva de petróleo no mundo era de 550 bilhões de barris. Nos 20 anos que se seguiram, o mundo usou 600 bilhões. Assim, em 1990 as reservas já deveriam ter sido superadas em 50 bilhões de barris. Mas chegavam a 900 bilhões, sem contar xisto e areias betuminosos que, juntos, contêm cerca de 20 vezes mais do que as reservas comprovadas da Arábia Saudita. Petróleo, carvão e gás são finitos, mas durarão décadas, talvez séculos, e acharemos alternativas muito antes que eles se acabem.
Somos a geração mais sortuda
Esta geração vivenciou mais paz, liberdade, lazer, educação, medicina e viagens do que todas na história. Mas adora se lamentar. Os consumidores não valorizam seu maravilhoso campo de opções, mas, quando vou ao supermercado, não vejo ninguém sofrendo por impossibilidade de escolher. Ao contrário, vejo pessoas satisfeitas com suas escolhas.
Os otimistas estão certos
Durante 200 anos, os pessimistas ocuparam todas as manchetes, embora quase sempre os otimistas estivessem certos. Há muito interesse investido na promoção do pessimismo. Nenhuma instituição de caridade consegue dinheiro se disser que a situação está melhorando. Nenhum jornalista consegue um furo de reportagem sobre a redução da probabilidade de desastres. Os grupos de pressão e seus clientes nos meios de comunicação buscam sinais de ruína até nas estatísticas mais promissoras. Não se deixe intimidar: ouse ser otimista!
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