Vírus "pornô" se espalha pelo Facebook; saiba o que fazer

Entrou na sua página do Facebook hoje e descobriu que você e mais 19 amigos foram marcados em um vídeo? Cuidado: se você clicar no no link pode ajudar a espalhar pela rede um novo vírus que está circulando pela rede social.

Esse tipo de “praga” não é novidade no Facebook. A armadilha consiste em marcar várias pessoas em uma postagem que contenha um link com título ou conteúdo instigante (no caso atual, trata-se de um vídeo de conteúdo erótico). Ao clicar para saber do que se trata e ver mais detalhes, o usuário acaba abrindo espaço em seu computador para um programa que poderá publicar mensagens em seu nome e marcar seus amigos para que eles também sejam vítimas do mesmo golpe.

1) O que fazer se eu for marcado em um vírus?

Primeiro de tudo, não clique em qualquer imagem suspeita na rede social. Se você foi marcado em uma foto ou vídeo que parecem estranhos ou que apresentam um conteúdo do tipo que seus amigos não costumam compartilhar, não clique no link. Na dúvida, consulte seu amigo sobre a origem do conteúdo.

2) Cliquei no link e agora meus amigos estão recebendo spam. O que fazer?

a) Verifique se há algum aplicativo malicioso autorizado a publicar em sua página

Página de configurações de privacidade permite gerenciar quais aplicativos podem acessar o seu perfil no Facebook

Algumas dessas pragas virtuais se alastram com o consentimento do próprio usuário, que autoriza o aplicativo a ter acesso a sua conta e publicar em sua linha do tempo.

Para verificar se foi esse o caso, entre nas configurações de conta do Facebook e procure por aplicativos suspeitos.

Para fazer isso, você deve clicar na seta no alto do lado direito da página do Facebook. Depois, clique em configurações e selecione a opção aplicativos. Nessa página, exclua todos os aplicativos listados que você não se lembra de ter autorizado ou que não utiliza clicando no botão “X” do lado direito do item.

b) Veja se o vírus afetou o seu navegador

Se você utiliza o Google Chrome: clique no canto superior direito, no botão menu, e depois escolha a opção “Configurações”. Clique na opção “extensões” e verifique se há alguma extensão suspeita. Para remover extensões, clique na imagem de uma lixeira do lado direito da extensão.

Se você utiliza o Internet Explorer: Selecione a opção ferramentas no alto do canto direito do navegador e clique em “Gerenciar Complementos”. Em seguida, na aba “barras de ferramentas e extensões” selecione extensões suspeitas e clique no botão desabilitar, no canto inferior direito.

Se você utiliza o Firefox: Clique no menu principal, no alto do lado direito da página, e escolha a opção complementos. Em seguida, clique em opções e remova qualquer extensão que não lembre de ter instalado apertando o botão desativar.

Após realizar esse procedimento, reinicie o seu computador.

Mude sua senha no Facebook

É a melhor forma de proteger a sua conta de vulnerabilidades, especialmente se você desconfia que alguém possa ter roubado os seus dados e acessado sua conta sem a sua permissão.

7 indícios de que o seu smartphone Android está infectado

Se você é usuário Android, fique esperto e confira a lista do Olhar Digital com os sintomas mais comuns que indicam que seu smartphone ou tablet provavelmente esteja infectado.

Do Olhar Digital: Fique atento contra os vírus no Facebook

Com mais de um bilhão de usuários, a rede de Mark Zuckerberg se tornou alvo fácil para os criminosos digitais

Saiba como se prevenir do vírus que altera boletos bancários

Recentemente, foi divulgado um novo tipo de vírus que altera boletos bancários e faz com que, ao invés de pagar suas contas, o usuário transfira dinheiro para contas de criminosos virtuais. Por isso, o TechTudo entrevistou os especialistas em segurança online Jefferson Pita e Ícaro Martins, da Kinetics Mobile e, com as dicas deles, preparamos um tutorial para te ajudar a se prevenir deste tipo de malware.

Entenda o novo vírus que modifica boletos bancários
 

Boleto alterado, com destaque para as diferenças na linha digitável e no código de barras (Foto: Reprodução)

“Os emissores de boleto online são os maiores interessados em dificultar este tipo de ação, pois além de perder o pagamento, acabam tendo sua marca arranhada graças a ação destes bandidos. Nem sempre o consumidor vai entender que foi vítima de um golpe, e que terceiros inseriram um vírus em seu computador. O consumidor irá sempre responsabilizar a empresa que ofereceu o serviço ou produto”, afirmam os especialistas.

Para os internautas:

Passo 1. Mantenha sempre o seu antivírus e o seu sistema operacional atualizados. Outros softwares como browsers, e plug-ins como Java e Flash também devem ser atualizados regularmente. Com isso, você cria uma barreira de proteção no seu PC. Tanto para este vírus como para outros tipos de malware.

Passo 2. Ao receber um boleto bancário para pagamento online, é importante também checar se o código do banco confere com o logotipo da instituição financeira. Em testes realizados em uma máquina infectada com o vírus, foram gerados boletos de diversos bancos, mas os códigos de pagamento eram sempre do mesmo banco. Portanto, o dinheiro usado no pagamento do boleto, na verdade, era transferido para outro local e não para o que, teoricamente, estava cobrando a fatura.

Passo 3. Boletos criados por computadores infectados com este malware apresentam também os códigos de barras com espaçamentos incomuns, que não podem ser lidos automaticamente. Assim, o usuário acaba tendo que digitar um código alterado e realiza o pagamento errado. Não deixe de verificar se os espaços entre números estão corretos.

Para empresas:

Se você trabalha ou é dono de uma empresa que gera boletos online, é bom ficar atento as dicas também. Segundo os especialistas, há companhias que podem ter sido contaminadas com este vírus. Para eles, essas empresas têm que tomar cuidado, porque “este vírus pode trazer consequências devastadoras”. Sendo assim, é recomendada a aplicação de todas as medidas de segurança possíveis.

Passo 1. A linha digitável pode (e deve) ser composta por imagens, e não texto. Isso dificulta bastante a ação de qualquer vírus, já que assim fica bem mais complicado do cibercriminoso identificar e trocar o código de barras nas imagens.

Passo 2. Outro método de segurança é somente inserir a linha digitável na página para impressão via javascript. Este recurso também tem o intuito de dificultar a identificação e alteração dos números do código.

Passo 3. O mais simples método de garantir a segurança do boleto, entretanto, é o de disponibilizar no próprio boleto gerado um código javascript que verifique, por si mesmo, se a linha digitável mostrada na tela confere com os dados desejados.

Como navegar de forma segura no Facebook e livrar seu pc de malwares

Ao mesmo tempo que oferece diversos conteúdos enriquecedores e de qualidade positiva para o usuário, a Internet também pode ser um local bastante perigoso para quem não se atenta para isso. Nas redes sociais, isso se agrava. Afinal, no Facebook, por exemplo, um usuário costuma compartilhar diversas informações pessoais que ficam à mercê de uma grande quantidade de golpes virtuais e hackers. Por isso, é preciso bastante cuidado.

 

Privacidade no Facebook tem que ser configurada corretamente (Foto: Reprodução Thiago Barros)

O TechTudo ouviu um especialista em segurança online que deu algumas dicas bastante interessantes de como se proteger de vírus e aplicativos mal intencionados no Facebook. Ícaro Martins, Senior Developer e Consultor de Midias Socias da Kinetics Mobile, destaca a importância de saber configurar bem as configurações de privacidade do perfil da rede social para evitar quaisquer problemas. Segundo ele, até as publicações para os amigos no feed de notícias podem ser ameaças em potencial.

“Cuidado ao repassar dados. Muitas vezes você pode estar passando dados a terceiros e não tem a menor ideia. Suspeite, por exemplo, de posts e correntes que pedem que você 'monte textos codificados' baseados em informações pessoais, como data de nascimento. Esta prática é muito utilizada ('Publique em seu mural Cidade X para seu dia de nascimento, e Cor Y para seu mês de nascimento'), não para ver que texto forma, mas sim para que aquele que criou a corrente ou o post saiba um pouco mais sobre você. Desta forma, este indivíduo estará coletando mais e mais informações sobre os usuários da rede”, destacou Ícaro.

Segundo ele, as “correntes do bem” também podem ter intenções maliciosas. Caso elas se espalhem, as coisas ficam ainda piores. “Suspeite de 'correntes do bem', com temas sobre crianças abandonadas, animais mal tratados, doenças, entre outros. Algumas correntes falsas postam, por exemplo, links sobre como fazer doações e outras ações. No entanto, podem conduzir a sites maliciosos. Este tipo de corrente se aproveita da bondade e da solidariedade das pessoas para propagar a informação e, consequentemente, disseminar o site malicioso e contaminar um maior número de máquinas/dispositivos”, observou.

Aplicativos também podem ser perigosos

Muitos aplicativos, atualmente, pedem os dados de login do Facebook para que o usuário faça a autenticação de sua conta. Segundo Ícaro, não é prudente confiar em todos eles e, até que o usuário se assegure de que o software não é malicioso, a cautela é necessária.

 

Aplicativos também podem ser perigosos (Foto: Reprodução Thiago Barros)

“Desconfie de aplicativos que exigem permissões além das mais básicas, como por exemplo 'o aplicativo X pode postar em seu nome', 'email', entre outros. Se você não está certo das intenções do aplicativo, não aceite. Uma boa prática é restringir o alcance das publicações a ‘somente eu’ enquanto não confiar plenamente no mesmo. Desta forma qualquer, publicação ou ação feita pelo aplicativo estará limitada a você mesmo”, alertou o consultor.

As funcionalidades prometidas por alguns aplicativos também podem mostrar se ele é bem intencionado ou não. Um exemplo dado por Ícaro é o dos softwares que oferecem serviços como “veja quem visitou seu perfil”. Este tipo de recurso, dificilmente, vai ser autorizado pelo Facebook, já que viola configurações de privacidade da rede social. E, portanto, provavelmente, este aplicativo é mal intencionado.

Confira abaixo mais dicas do especialista sobre a segurança no Facebook:

Ativar verificação de publicação em seu mural e fotos marcadas - Faz com que qualquer publicação de amigos em sua linha do tempo e marcações em fotos tenham que ser aprovadas por você antes de aparecer para outras pessoas e em seu mural. Isto, além de preservar sua privacidade, torna mais difícil “pegarem carona” com seu nome para divulgar links maliciosos.

Como ativar: Configurações de conta->Linha do tempo e marcações-> 

Cuidado com as publicações no feed (Foto: Reprodução Thiago Barros)

Navegação Segura - Vale ativar a esta opção. Desta forma se utilizará o protocolo HTTPS que criptografa todas as informações. Esta prática evita que outra pessoa na mesma rede que o usuário tenha acesso às suas informações. Também é uma forma útil de verificar se o domínio acessado está correto, evitando golpes de phishing, onde é usada uma página falsa do Facebook usada para captura de logins e senhas.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Navegação Segura

Notificação de Login - Ative esta opção para receber via SMS notificações de logins em computadores. Assim, você mantém o controle sobre eles e identifica rapidamente que alguém assumiu sua conta.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Notificação de Login

Dispositivos reconhecidos – É importante remover dispositivos antigos, como aquela vez em que você se conectou ao Facebook no computador de um amigo. Desta forma, a lista de dispositivos “confiáveis” ficará restrita aos computadores que você costuma usar. Especialmente útil para quem acessa em lan houses e computadores compartilhados.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Dispositivos reconhecidos

Sessões ativas - Nesta opção é possível verificar todos os seus logins ativos e fazer a desconexão deles remotamente.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Sessões ativas

Ativar aprovação de login - Com isso, você recebe um código em seu celular para confirmar o login quando você faz o faz em uma máquina não registrada na sua lista de dispositivos reconhecidos. Porém, neste caso, você ficará dependendo do SMS da operadora para efetivamente entrar no Facebook e isto às vezes pode ser demorado.

Como ativar: Configurações de conta->Segurança->Aprovações de Login

(via: TechTudo)