Como navegar de forma segura no Facebook e livrar seu pc de malwares

Ao mesmo tempo que oferece diversos conteúdos enriquecedores e de qualidade positiva para o usuário, a Internet também pode ser um local bastante perigoso para quem não se atenta para isso. Nas redes sociais, isso se agrava. Afinal, no Facebook, por exemplo, um usuário costuma compartilhar diversas informações pessoais que ficam à mercê de uma grande quantidade de golpes virtuais e hackers. Por isso, é preciso bastante cuidado.

 

Privacidade no Facebook tem que ser configurada corretamente (Foto: Reprodução Thiago Barros)

O TechTudo ouviu um especialista em segurança online que deu algumas dicas bastante interessantes de como se proteger de vírus e aplicativos mal intencionados no Facebook. Ícaro Martins, Senior Developer e Consultor de Midias Socias da Kinetics Mobile, destaca a importância de saber configurar bem as configurações de privacidade do perfil da rede social para evitar quaisquer problemas. Segundo ele, até as publicações para os amigos no feed de notícias podem ser ameaças em potencial.

“Cuidado ao repassar dados. Muitas vezes você pode estar passando dados a terceiros e não tem a menor ideia. Suspeite, por exemplo, de posts e correntes que pedem que você 'monte textos codificados' baseados em informações pessoais, como data de nascimento. Esta prática é muito utilizada ('Publique em seu mural Cidade X para seu dia de nascimento, e Cor Y para seu mês de nascimento'), não para ver que texto forma, mas sim para que aquele que criou a corrente ou o post saiba um pouco mais sobre você. Desta forma, este indivíduo estará coletando mais e mais informações sobre os usuários da rede”, destacou Ícaro.

Segundo ele, as “correntes do bem” também podem ter intenções maliciosas. Caso elas se espalhem, as coisas ficam ainda piores. “Suspeite de 'correntes do bem', com temas sobre crianças abandonadas, animais mal tratados, doenças, entre outros. Algumas correntes falsas postam, por exemplo, links sobre como fazer doações e outras ações. No entanto, podem conduzir a sites maliciosos. Este tipo de corrente se aproveita da bondade e da solidariedade das pessoas para propagar a informação e, consequentemente, disseminar o site malicioso e contaminar um maior número de máquinas/dispositivos”, observou.

Aplicativos também podem ser perigosos

Muitos aplicativos, atualmente, pedem os dados de login do Facebook para que o usuário faça a autenticação de sua conta. Segundo Ícaro, não é prudente confiar em todos eles e, até que o usuário se assegure de que o software não é malicioso, a cautela é necessária.

 

Aplicativos também podem ser perigosos (Foto: Reprodução Thiago Barros)

“Desconfie de aplicativos que exigem permissões além das mais básicas, como por exemplo 'o aplicativo X pode postar em seu nome', 'email', entre outros. Se você não está certo das intenções do aplicativo, não aceite. Uma boa prática é restringir o alcance das publicações a ‘somente eu’ enquanto não confiar plenamente no mesmo. Desta forma qualquer, publicação ou ação feita pelo aplicativo estará limitada a você mesmo”, alertou o consultor.

As funcionalidades prometidas por alguns aplicativos também podem mostrar se ele é bem intencionado ou não. Um exemplo dado por Ícaro é o dos softwares que oferecem serviços como “veja quem visitou seu perfil”. Este tipo de recurso, dificilmente, vai ser autorizado pelo Facebook, já que viola configurações de privacidade da rede social. E, portanto, provavelmente, este aplicativo é mal intencionado.

Confira abaixo mais dicas do especialista sobre a segurança no Facebook:

Ativar verificação de publicação em seu mural e fotos marcadas - Faz com que qualquer publicação de amigos em sua linha do tempo e marcações em fotos tenham que ser aprovadas por você antes de aparecer para outras pessoas e em seu mural. Isto, além de preservar sua privacidade, torna mais difícil “pegarem carona” com seu nome para divulgar links maliciosos.

Como ativar: Configurações de conta->Linha do tempo e marcações-> 

Cuidado com as publicações no feed (Foto: Reprodução Thiago Barros)

Navegação Segura - Vale ativar a esta opção. Desta forma se utilizará o protocolo HTTPS que criptografa todas as informações. Esta prática evita que outra pessoa na mesma rede que o usuário tenha acesso às suas informações. Também é uma forma útil de verificar se o domínio acessado está correto, evitando golpes de phishing, onde é usada uma página falsa do Facebook usada para captura de logins e senhas.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Navegação Segura

Notificação de Login - Ative esta opção para receber via SMS notificações de logins em computadores. Assim, você mantém o controle sobre eles e identifica rapidamente que alguém assumiu sua conta.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Notificação de Login

Dispositivos reconhecidos – É importante remover dispositivos antigos, como aquela vez em que você se conectou ao Facebook no computador de um amigo. Desta forma, a lista de dispositivos “confiáveis” ficará restrita aos computadores que você costuma usar. Especialmente útil para quem acessa em lan houses e computadores compartilhados.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Dispositivos reconhecidos

Sessões ativas - Nesta opção é possível verificar todos os seus logins ativos e fazer a desconexão deles remotamente.

Como ativar: Configurações de conta -> Segurança -> Sessões ativas

Ativar aprovação de login - Com isso, você recebe um código em seu celular para confirmar o login quando você faz o faz em uma máquina não registrada na sua lista de dispositivos reconhecidos. Porém, neste caso, você ficará dependendo do SMS da operadora para efetivamente entrar no Facebook e isto às vezes pode ser demorado.

Como ativar: Configurações de conta->Segurança->Aprovações de Login

(via: TechTudo)

Um em cada dez apps na Google Play Store é malware, alerta pesquisa

Em uma pesquisa da Trend Micro, empresa voltada à proteção contra códigos maliciosos em sistema operacionais e servidores, descobriu-se que dos 2 milhões de aplicativos disponíveis para Android, quase 25% é um malware, sendo que dentre os 700 mil apps oferecidos pela Google Play Store 10% um aplicativo malicioso.

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Malware é um termo nascido do inglês “malicious software” que caracteriza apps criados para se infiltrar em nas plataformas alheias de forma ilícita, e com o objetivo de danificar ou roubar informações. Desta forma, cavalos de troia  vírus, worms, spywares e até softwares com falha de programação são alguns dos tipos de malware que podem ser encontrados.
 

Dentre os aplicativos disponibilizados na loja oficial da Google, 10% é um malware (Foto: Reprodução/ Google Blog)

Dentre todos os aplicativos existentes para Android desde outubro de 2012, 293.091 foram classificados como maliciosos e 150.203 de alto risco. Destes, 68.740 estão disponíveis na loja oficial da Google, enquanto os outros são oferecidos por lojas de terceiros, principalmente da Rússia e da China.

O sistema Android é vítima de tão grande quantidade de malware principalmente por dois motivos: é uma plataforma aberta que permite instalar aplicativos a partir de qualquer lugar e, segundo relatórios da empresa de pesquisas tecnológicas Gartner, no final de 2012, 70% do mercado de smartphones utilizava o sistema operacional da Google.

De acordo a publicação do direitor de pesquisas de segurança da Trend Micro, Rik Ferguson, a Microsoft demorou 14 anos para atrair um volume de código malicioso que o sistema Android adquiriu em menos de cinco. “Há certo ceticismo junto de uma forte convicção de que a indústria de segurança pode estar vendendo soluções para um problema que não existe”, afirma Rik, “ou se essa segurança só existe em países distantes e com lojas que oferecem poucos aplicativos”.

No entanto, segundo uma declaração do conselheiro de segurança da F-Secure Labs, Sean Sullivan, para o site Stock House, a nova versão do sistema operacional da Google, o Android 4.2 (Jellybean), é mais seguro e impede ação de muitos malwares.

Dessa forma, apesar de não possuir a segurança da plataforma da Apple ou do Windows Phone, as previsões são de que até o final de 2013 as altas porcentagens de aplicativos maliciosos no sistema Android diminuam. (via: Tech Tudo)