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16 de julho de 2013

Bizoto e os ossos do ofício (Brasiiiiiiiiiillllllll)

Nelson Bizoto, industrial mourãoense e presidente do Sindicato Patronal de Campo Mourão, tem esse jeitão de durão, mas é um coração mole, daqueles que gosta de investir nas pessoas, sejam elas parentes, amigos ou até mesmo aqueles que conheceu recentemente.
Nelson Bizoto

Dias desses, ele contou que se decepcionou com um funcionário de muito potencial, mas que não sabe se comportar fora do trabalho, principalmente quando tem uma graninha no bolso. 

Com muita fé no rapaz, Bizoto montou uma empresa no formato MEI (microempreendedor individual) para o funcionário. Mas, sempre tem um MAS!, na primeira semana que o profissional pegou seus merecidos rendimentos acabou preso, junto com um colega, por posse de drogas.

Triste com o desenrolar da história, depois de sessenta dias do rapaz cumprindo prisão, aguardando julgamento, Nelson foi procurado por amigos e familiares que gostariam que ele desse um depoimento em favor do acusado. Com seu jeito objetivo e sincero, o marido da Maria Aparecida disse que daria sim, mas apenas sobre o comportamento dentro da empresa, ou seja, falaria apenas a verdade, aquilo que ele sabia do detido.

Depoimento dado e a comprovação de que o colega do rapaz é que estava de posse da droga a justiça, então,  determinou que mediante fiança de um mil reais ele poderia sair da cadeia. Claro que nem o preso, amigos ou familiares tinham o valor pedido. Com isso, Bizoto e parceiros arcaram com a fiança e o jovem foi libertado após mais de dois meses preso.

Após uma semana da liberação, sem ver o rapaz em quem tanto acreditara, Nelson reclamou com outro sócio que nem mesmo um obrigado ouviu do funcionário. - Pensei que ele retornaria ao trabalho, disse o pai da Milena, do Marlon e da Mayara.

O meu amigo, você não vai voltar ao trabalho? foi assim que o sócio do Nelson chegou na casa do rapaz, indignado com a falta de notícia e consideração para com eles. 

- Vou sim parceiro, mas agora tô precisando de uns dias de férias, respondeu o Trabalhador Brasileiro.