22 de outubro de 2018

14 filmes na Netflix para entender o que é o fascismo e o nazismo


Na hierarquia história, o fascismo é anterior ao nazismo e surgiu na Itália nos anos 1920, pouco tempo depois da Primeira Guerra Mundial.


Estabelecido pelo ditador Benito Mussolini, o fascismo deu origem ao nazismo, ideologia criada por Adolf Hitler após sua chegada ao poder no Terceiro Reich alemão na década de 1930, e que ganhou evidência mundial com as monstruosidades do genocídio da Segunda Guerra Mundial.

Ambos os regimes se consolidaram na Europa em um período entre-guerras, quando os países vivenciavam anos difíceis, com valores liberais fracos e a economia em decadência.

O nazismo de Hitler, que pregava o nacionalismo, o racismo e a criação de uma raça ariana e superior, foi responsável por atrocidades que marcaram o século XX e fez com que, por bastante tempo, tal ideologia causasse pavor em todo o continente europeu.

Durante o período em que o fascismo e o nazismo imperaram, principalmente na Itália e na Alemanha, milhões de pessoas foram brutalmente assassinadas na tentativa da construção de uma sociedade soberana, alicerçada em preceitos cristãos, tradicionais e conservadores.

Os judeus eram os alvos principais de Adolf Hitler e do Partido Nazista. Dos aproximadamente nove milhões de judeus que residiam na Europa nos anos 1930 e 1940, cerca de dois terços foram mortos pelo regime nazista, sendo que entre as vítimas constam mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens que foram assassinados nesse período de soberania nazifascista.

Abaixo, veja 14 filmes que constam no catálogo da Netflix para entender melhor o que foi esse período da história e por que é preciso combatê-lo.

Hitler uma carreira

Hitler uma carreira

Este documentário mostra como o talento de Adolf Hitler para manipular e vender sua imagem o levou de suas origens humildes ao domínio do seu país e além.

Campos de concentração nazista

Imagens chocantes mostram campos de concentração, como Buchenwald e Ohrdruf, após a libertação quando o general Eisenhower ordena que os nazista sigam para outras regiões.

A lista de Schindler

A lista de Schindler

Oskar Schindler gasta toda a sua fortuna para ajudar a libertar 1.100 judeus de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial.

Bastardos inglórios

Bastardos inglórios

Uma garota judia, proprietária de um cinema na Paris ocupada por alemães, é obrigada a apresentar um filme nazista quando soldados americanos, chamados de “bastardos”, planejam um ataque.

O jogo da imitação

O jogo da imitação

Durante a Segunda Guerra Mundial, um matemático lidera uma equipe de analistas de criptografia para decifrar o famoso código alemão Enigma.

O leitor


Uma advogada de meia idade reflete sobre um caso que teve quando adolescente com uma mulher mais velha que foi condenada por crimes de guerra nazistas oito anos depois.

Ele está de volta

Ele está de volta

Adolf Hitler desperta no mesmo local em que ficava o seu bunker há 70 anos, mas vira um fenômeno da mídia ao ser confundido com um comediante.

A escolha de sofia

A escolha de sofia

Stimgo compartilha uma pensão no Brooklyn com a imigrante polonesa Sophie e seu amante volátil, um casal em um relacionamento permeado pela violência.

O menino do pijama listrado

O menino do pijama listrado

Quando sua família se muda de Berlim para a Polônia, um menino faz amizade com um garoto do campo de concentração vizinho, sem saber que ele é um prisioneiro judeu.

A vida é bela

A vida é bela

Um garçom judeu-italiano enviado a um campo de concentração nazista protege a inocência de seu filho fingindo que seu cativeiro é um elaborado jogo.

O banqueiro da resistência

O banqueiro da resistência

Arriscando a família e o futuro, um banqueiro na Amsterdã ocupada reduz a marcha da máquina de guerra nazista criando um banco clandestino para financiar a resistência.

Operação final

Operação final

Em 1960, agentes israelenses aceitam uma audaciosa missão para capturar o famoso criminoso nazista Adolf Eichmann e fazê-lo pagar pelo que fez. Baseado em fatos reais.

Prelúdio de uma guerra

O documentário de Frank Capra mostra a ascensão do autoritarismo na Alemanha, Itália e Japão enquanto os Estados Unidos se preparam para uma defesa da liberdade.

Riphagen

Riphagen

Este filme biográfico retrata Andries Riphagen, um holandês que chantageava judeus escondidos durante a Segunda Guerra Mundial e foi responsável por centenas de mortes.

Chás para gastrite: nutricionista indica os melhores

Se você sofre com as dores da gastrite, saiba que algumas soluções naturais podem ajudar a melhorar o problema



Se usados da maneira certa, os chás podem ajudar a prevenir e melhorar inúmeros problemas no nosso organismo, como a gastrite. Pensando nisso, a nutricionista Fernanda Granja criou em seu Instagram uma série de postagens falando sobre as propriedades de algumas ervas. Aqui, vamos mostrar a dica dela para tratar a gastrite. Veja também os chás que ela indica com efeito diurético e que ajudam a dormir melhor.




Como consumir

  • Tome 3 vezes ao dia
  • É possível juntar todos esses com a mesma função em um mesmo chá
  • Pode tomar gelado
  • Não pode "requentar" o chá, pois ele perder as propriedades
  • Beba até às 16h para não atrapalhar o seu sono, pois sentirá mais vontade de fazer xixi
  • Não é indicado para grávidas, tentantes ou crianças
  • A quantidade máxima ideal é de no máximo 1 litro por dia. Para bons resultados beba pelo menos 500ml.


Mais dicas

  • Inclua aloe vera em gel, excelente para melhorar a mucosa gástrica
  • Não pratique exercícios físicos após as refeições
  • Evite tomar café antes ou depois de se alimentar
  • Não consuma líquidos enquanto come
  • Diminua a ingestão de álcool e evite tomá-lo caso esteja de barriga vazia
  • O cigarro aumenta as chances de úlcera no estômago. Procure largar o vício
  • Evite passar longos períodos em jejum. Indico comer de duas em duas horas
  • Procure mastigar bem os alimentos
  • Evite consumir alimentos em temperaturas extremas
  • Não exagere no uso de medicamentos como ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios

10 de outubro de 2018

10/10/1968. Jair Elias relembra 21º aniversário de Campo Mourão; fotos


Jair Elias
O escritor e historiador mourãoense Jair Elias dos Santos Júnior, em sua página no Facebook, publicou fotos e relembrou fatos que marcaram o aniversário de Campo Mourão em 1968, quando minha cidade natal completava 21 anos de emancipação política e eu tinha 8 aninhos. Confira o que o autor do livro Campo Mourão - A Construção de Uma Cidade, recentemente lançado, publicou na rede social.

Túnel do tempo – Há exatos 50 anos, o governador Paulo Pimentel, recebia o Título de Cidadão Honorário de Campo Mourão. A solenidade aconteceu no Cine Plaza, com a presença de diversas autoridades. Também nesta oportunidade eram inaugurados os prédios do Colégio Estadual e do Posto de Puericultura da Vila Urupês. Um baile no Clube 10 de Outubro, o lançamento do livro “as rosas florescem em maio”, do escritor Aracyldo Marques e um jogo no Estádio Municipal entre Atlético e AERM também marcaram as comemorações.

O jornal Tribuna do Interior era oficialmente fundado, com a circulação da primeira edição. No dia seguinte, dentro dos festejos dos 21 anos de Campo Mourão, o governador inaugurava a pavimentação da estrada Campo Mourão a Maringá, um dos maiores sonhos do nosso povo.
















 

Silva - Não Vá Embora


Lúcio Silva de Souza (Vitória, 03/07/1988), mais conhecido pelo nome artístico de Silva, é um cantor, compositor e músico multi-instrumentista capixaba.


Não Vá Embora é faixa do álbum Silva Canta Marisa, lançado em 2016.

Pérola, uma mourãoense embelezando a Terra da Rainha


Essa lindeza aí é mourãoense da gema, Pérola, filha da Lohana e do Thiago Choptian Felisberto. Mal nasceu e lá foi ganhar a vida com os pais do outro lado do mundo, na Inglaterra. 

Pérola com os pais Thiago e Lohana

Frequentamos o restaurante da família deles (Ponto Certo, na Rua São Josafat) várias vezes na semana e, por isso, presenciamos a gestação e nascimento da netinha do casal Clarice e Odenilson Polaco.

Essa semana bateu saudades da Pérola, e dos pais dela, claro!, e pedi pro Thiaguinho mandar uma fotos para amenizar a saudade.O tempo passa muito rápido, eles já estão na Terra da Rainha há sete meses e a Pérola está cada vez mais linda. Deus os abençoe cada vez mais!

Não acredite em tudo que sua mãe te fala

Elas dizem o mesmo para todos os filhos... descobri! 


Exercício para aliviar dores nas costas e nos pés


8 de outubro de 2018

Comemorando o niver do Dula

Walmir, Dula, Wilhiam, Seu Irineu, Luiz e Wander
agachados, os netos Felippe e Alexandre
Agosto/2018
Em agosto, mas precisamente no dia 19, nos reunimos na casa do meu pai para comemorar o aniversário do meu mano Dula e aproveitamos para registrar o encontro.

Faltou estarem presentes o neto Wandinho e os bisnetos Luís Guilherme e João Gabriel para que todos os herdeiros meninos do seu Irineu estivessem presentes.

Dula disse que está completando 35 anos, mas tenho minhas dúvidas. De 1966 para cá me parece que dá mais que isso.


5 de outubro de 2018

The Killers - Somebody Told Me


The Killers é uma banda americana de rock, formada no ano de 2002 em Las Vegas. É composta por Brandon Flowers (vocais e sintetizador), Dave Keuning (guitarra e vocal de apoio), Ronnie Vannucci (bateria) e Mark Stoermer (baixo e vocal de apoio).


Somebody Told Me é faixa do álbum de estreia do The Killers, lançado em 2004.

[Vídeo] Fábio Rabin: Daciolo define eleição no 1º turno


Fábio Rabin Copeliovitch (São Paulo, 12/11/1981) é um ator, humorista de stand-up comedy, apresentador e ex-VJ da MTV Brasil. 


Os benefícios da esponja vegetal no banho


5 fatos que mostram que os governos do PT foram dos mais medíocres da história

Por Fernanda Zaleski, na Gazeta do Povo

Foto: Evaristo – SAAFP
Existe uma lenda que vem sendo contada no Brasil há alguns anos. Ela foi tão repetida que muitos já acreditam que a estória teria sido real: a de que o PT teria feito um bom governo quando estava no poder.

Nada mais distante das evidências.

Como mostraremos a seguir, o PT teve governos com resultados absolutamente medíocres, no sentido literal da palavra. Isto é, em linha com a média. Na verdade, um pouco abaixo do medíocre.

Com efeito, tal como veremos, a análise dos resultados brasileiros deixa claro que o país ficou abaixo da média das nações emergentes. E, ao final, mesmo esses resultados abaixo da média se revelaram insustentáveis, sendo em grande medida revertidos pela brutal crise do governo petista de Dilma Rousseff.

Passemos, então, aos 5 fatos que mostram que o governo do PT foi um dos mais medíocres da história.
1) Desempenho econômico na era PT foi medíocre

Comunidade Pavãozinho, no Rio de Janeiro: barracos |

É comum grupos favoráveis ao ex-presidente, hoje presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva, alardearem que “nunca antes na história desse país” o Brasil havia tido tanto sucesso. O discurso ufanista, no entanto, não se sustenta diante dos fatos.

Segundo estudo que analisou o crescimento real do PIB por mandato presidencial, Lula não passa da 19ª colocação dentre 30 presidentes brasileiros no tocante ao desempenho econômico. Dilma, então, teve a 3ª pior performance, vencendo apenas Fernando Collor e Floriano Peixoto. Trabalho publicado pelo Instituto de Economia da UFRJ concluiu ainda que 90% da brutal queda do PIB per capita no governo petista de Dilma Rousseff deveu-se a falhas de governo.

É claro que o Brasil até cresceu no período aqui analisado. Porém, de modo medíocre.

Uma série de outros estudos recentes, produzidos pela PUC-Rio, chamada de “Panorama”, elaborou um artigo intitulado “Renda e Produtividade nas últimas décadas“. O material, que já foi objeto de editorial da Gazeta do Povo, demonstra de modo insofismável que “o Brasil é um país de renda que cresce pouco, atrasado em relação mesmo aos mercados emergentes. No centro deste atraso relativo está a estagnação da produtividade, drenada pela má qualidade de educação, infraestrutura, ambiente de negócios e pelo protecionismo comercial.”

Agora vejam a brutal mediocridade do crescimento brasileiro na comparação com o panorama internacional:

“Entre 1994 e 2016, o Brasil foi o que menos cresceu entre os países e grupos comparados. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita – a soma das riquezas produzidas em um ano dividida pela população – cresceu 31,4%“.

Isso nos deixou muito longe da média dos mercados emergentes, quase 5 vezes maior: 152,2%. Não conseguimos sequer acompanhar o crescimento da América Latina: de 37,4% no mesmo período. Ou dos países da OCDE: 42,3%.

O estudo “Renda e Produtividade nas últimas décadas” ainda deixa claro que mesmo levando em conta apenas o período de 2004 a 2011 nos limitamos a acompanhar a média de crescimento do PIB per capita da região. E de 2012 em diante passamos a nos descolar negativamente dos vizinhos.

Um outro estudo de análise comparativa do Brasil com outros países semelhantes entre 2003 e 2012 chega também a conclusões desalentadoras. Ele foi realizado pelos economistas João Manoel Pinho de Mello (professor do Insper, Ph.D pela Stanford University), Vinicius Carrasco (professor da PUC Rio e Ph.D pela Stanford University) e Isabela Duarte (mestre pela PUC Rio), intitulado: “A Década Perdida: 2003 – 2012”, onde compararam o Brasil com outras nações emergentes.

Constatam eles:
“o Brasil, em relação ao melhor grupo de comparação: 1) cresceu, investiu e poupou menos; 2) recebeu menos investimento estrangeiro direto e adicionou menos valor na indústria; 3) teve mais inflação; 4) perdeu competitividade e produtividade, avançou menos em Pesquisa e Desenvolvimento e piorou a qualidade regulatória; 5) foi pior ou igual em quase todos os setores importantes (…).”

O desfecho do trabalho é dramático: “a década foi perdida“.

2) O Brasil ficou abaixo da média dos países emergentes no combate à miséria
Foto: "MAURO PIMENTEL/AFP"

A primeira coisa que você deve saber sobre a redução da miséria e da fome: ela acontece no mundo todo há várias décadas. É próprio do processo de avanço do livre mercado a redução da pobreza e da miséria, movimento que se fortaleceu muito após a Revolução Industrial

Veja o seguinte gráfico que mostra a involução da miséria no mundo nos últimos dois séculos:
Disponível em: https://ourworldindata.org/extreme-poverty

Com a redução da miséria, também houve forte queda no número de pessoas submetidas à fome.

Veja no seguinte gráfico:
Disponível em: https://ourworldindata.org/hunger-and-undernourishment

Percebe-se da imagem que a queda na fome foi um fenômeno global (cuja média mundial é representada pela linha roxa) e generalizado, beneficiando todas as regiões do mundo (com única exceção do Oriente Médio, representado pela linha em verde).

Diante de um quadro mundial tão favorável, é claro que a miséria e a fome também caíram no Brasil durante as últimas décadas.

Aí vem a segunda coisa que você tem de saber sobre a miséria e a fome especificamente para o caso brasileiro: elas já tinha trajetória decadente bem antes do PT.

Veja este gráfico do histórico da pobreza extrema no Brasil:
Disponível em: https://ourworldindata.org/extreme-poverty

A partir dele, percebe-se de modo muito claro que a linha de tendência da pobreza extrema é de queda rápida desde o início da década de 80, movimento brevemente interrompido entre 86-88, em grande medida pela brutal crise fiscal e hiperinflacionária que atingiu o país.

Essa trajetória de queda continuou durante os anos do petismo. Mas aqui entra a terceira coisa que você precisa saber sobre miséria e fome: nesse período, o Brasil reduziu o número de pessoas em percentuais menores do que os demais países emergentes.

De fato, conforme registrou a Gazeta do Povo em editorial de 6 de maio deste ano de 2018: “Entre 1994 e 2015, o Brasil reduziu de 16,5% para 4,3% a quantidade de brasileiros abaixo da linha da pobreza, seguindo de perto a tendência da América Latina. Ocorre que os demais emergentes, puxados pela China, reduziram essa mesma cifra em seus territórios de 33% em 1997 para 3,4% em 2013.” Ou seja, os demais emergentes tiveram uma redução muito maior em menos tempo.

O seguinte gráfico extraído do trabalho mencionado acima, “Renda e Produtividade nas últimas décadas“, demonstra a superior velocidade da queda da pobreza nos demais países emergentes em comparação com o Brasil, e como o país ficou meramente em linha com a América Latina em todo o período de 1997 a 2013:
Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81881F6364D8370163D66F011B5D8B

Ante todos esses dados podemos concluir com segurança: o Brasil foi medíocre, e até um pouco abaixo do medíocre, no combate à miséria durante os governos do PT.

3) Durante os anos do petismo o Brasil foi medíocre no combate à desigualdade


Segundo um estudo feito pelo Wealth and Income Database, a desigualdade não caiu no Brasil entre os anos de 2001 e 2015.

Segundo a pesquisa, no período analisado, os 10% mais ricos aumentaram sua participação na riqueza nacional de 54% para 55%. E abocanharam 61% da expansão econômica dos anos compreendidos pelo estudo. Enquanto isso, os 50% mais pobres ficaram com apenas 12% da riqueza em 2015, enquanto tinham 11% 2001, um aumento pífio de apenas 1%. Essa metade mais pobre da população se apropriou de apenas 18% do crescimento econômico daqueles anos.

Conforme análise do mesmo instituto, consoante dados colhidos entre 2001 e 2015, o Brasil foi o país com maior concentração de renda no topo da pirâmide.

Ainda, estudo do IPEA mencionado em postagem do escritor Rodrigo Constantino em seu blog “mostra que a concentração de renda aumentou no Brasil entre 2006 e 2012. Dados do Imposto de Renda dos brasileiros coletados por pesquisadores do Instituto mostram que os 5% mais ricos do país detinham, em 2012, 44% da renda. Em 2006, esse porcentual era de 40%. Os brasileiros que fazem parte da seleta parcela do 1% mais rico também viram sua fatia aumentar: passou de 22,5% da renda em 2006 para 25% em 2012. O mesmo ocorreu para o porcentual de 0,1% da população mais rica, que se apropriava de 9% da renda total do país em 2006 e, em 2012, de 11%.”.

Outro estudo do IPEA, de 2013, concluiu que um terço da desigualdade era promovida pelas ações do próprio governo.

É bem verdade que, pelo exame do coeficiente GINI, um dos mais usados para averiguar a desigualdade nos países, o Brasil apresentou melhora no período dos governos do PT. Mas é aí que entra a necessidade de um exame em perspectiva. Ele revela o que segue.

Primeiramente, a desigualdade caiu na América Latina toda, não sendo um fenômeno propriamente brasileiro.

Veja o seguinte gráfico, apontando a queda da desigualdade, abrangendo vários países do continente, deixando clara uma linha de tendência decrescente:

Disponível em: https://ourworldindata.org/income-inequality

Outro dado importante: especificamente no Brasil, a desigualdade já vinha caindo bem antes do PT.

Veja no gráfico com a linha isolada representando os dados nacionais:
Disponível em: https://ourworldindata.org/income-inequality

Perceba que após subir entre 85 e 88, a desigualdade inicia um movimento de queda que só foi interrompido pela crise do Governo Dilma Rousseff em 2015.

E ao final do governo do PT, nosso índice GINI de desigualdade ainda estava incrivelmente alto, bem acima da média dos países emergentes ou do bloco de América Latina e Caribe.

Assim, também nos é permitido arrematar que no tocante à desigualdade o Brasil foi medíocre durante os anos do petismo.

4) Mesmo os resultados medíocres se revelaram insustentáveis: a Grande Recessão Brasileira
LULA MARQUES/Agência PT
A partir de 2014 o Brasil ingressou na pior recessão da história do país, fato que jogou mais de 8 milhões de pessoas para baixo da linha da pobreza e destruiu milhões de empregos.

A ex-presidente Dilma Rousseff acabou julgada impedida pelo cometimento de crimes de responsabilidade consistentes em fraudes fiscais na ordem de 60 bilhões de reais. Prática essa que ajudou a agravar o cenário brasileiro.

A crise ainda teve como trágico desfecho um lamentável aumento nos índices de mortalidade infantil.

Durante o período nos descolamos do cenário mundial que seguiu trajetória de alta.

5) Durante o petismo o Brasil se tornou um dos 10 lugares mais perigosos do planeta
Foto: Mauro Pimentel - AFP

Relatório da OMS, utilizando dados do ano de 2016, colocou o Brasil como o nono país do mundo em número de homicídios, com 31,1 pessoas assassinadas por ano a cada 100 mil habitantes.

No relatório com os dados de  2015, estávamos na mesma posição, com 30,5 homicídios a cada 100 mil habitantes.

Abaixo, segue gráfico da evolução do número de homicídios no país entre 2007 e 2016:
Fonte: IPEA - http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/17

Abaixo o gráfico da evolução da proporção de homicídios no país a cada 100 mil habitantes no mesmo período:
Fonte: IPEA - http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/20

Conclusão
Foto: SM/DNSERGIO MORAES


Nosso estudo deixou de fora vários dados negativos do governo do PT que ainda poderiam ser utilizados: o aumento da corrupção; o atraso do setor industrial; a perda de um período de prosperidade para preparar o país para o futuro com um agenda de reformas; a estagnação na produtividade do trabalhador; relações promíscuas com ditaduras; isolamento comercial etc.

De todo modo, levando em conta que tivemos desempenho econômico, redução da miséria e combate à desigualdade em níveis abaixo da média mundial ou regional e bem aquém do verificado nos demais países emergentes; que até mesmo esses resultados medianos não se mostraram sustentáveis, sendo em grande parte revertidos pela Grande Recessão do governo Dilma Rousseff; e que o Brasil presenciou uma explosão de violência no período: é possível concluir que os governos do PT foram dos mais medíocres da história.