1 de abril de 2011

Baú: Associação Tagliari - 1975

Do álbum do Itamar Tagliari, foto mostra mais uma formação da Associação Tagliari, agora de 1975.
Itamar, agora funcionário aposentado da Fundação de Esportes de Campo Mourão, além treinador da equipe era ótimo como jogador. Míope, ele jogava de óculos, numa época em que eles eram de puro vidro e a quadras quase sempre de cimento ou concreto. Vi ele quebrar alguns deles. Ele vivia dizendo, para torcedores e adversários, que eles eram inquebráveis. Um dia, antes de uma partida numa cidade paranaense, não lembro qual delas, ele foi assediado por um torcedor adversário, que de revólver na mão, apontava para os óculos e o desafiava: - vamos ver se são mesmo inquebráveis?. Desse dia em diante, ele nunca mais 'garganteou' aquilo que não existia. Itamar jogava demais e eu, como fã número um dele, sempre joguei com a camisa dois, a mesmo que ele sempre usou defendendo as cores do time da família e da seleção mourãoense.
Na foto, aparecem os manos Flavinho e João Carlos, o Tiguera, que eram ótimos no futebol de campo e faziam bonito no futsal.
Na recém inaugurada Cancha Tagliari, onde aprendi a gostar do futsal, qualquer partida, fosse ela de um simples campeonato municipal, era o suficiente para lotar as arquibancadas. A primeira foto mostra muito bem isso. Clique nelas para ampliar.

Cancha Tagliari - Campo Mourão - 1975
em pé (da esquerda para a direita): Itacir Tagliari (in memorian), Gordinho, Antonio Admir "Beline" Fuzeto, Itamar Tagliari, Carlos Alvaro Tagliari e Paulo Gilmar Fuzeto.
agachados: Flavinho Marques, João Carlos "Tiguera" Marques e Odair.

Música do dia: Marvin Gaye - "Is That Enough"



Marvin Gaye (Washington, 2/04/1939 — Los Angeles, 1/04/1984), nascido Marvin Pentz Gay, Jr., foi um cantor popular de soul e R&B, arranjador, multi-instrumentista, compositor e produtor. Ganhou fama internacional durante os anos 60 e 70 como um artista da gravadora Motown.

Casablanca Videolocadora: lançamentos

Um Homem Misterioso












OS MELHORES FAROESTES DE TODOS OS TEMPOS
(para assistir o trailer, clique no título)








8 — Django




Ser Chique: Por Gloria Kalil

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto.

E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

Chique mesmo é parar na faixa de pedestre

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.

É lembrar do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!

Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.

Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
 
Glória Kalil (Guaratinguetá, São Paulo) é uma jornalista, empresária e consultora de moda brasileira.
É autora dos livros Chic, Chic Homem, Alô Chics e Chic[érrimo].

(enviado pela Clementina Szydlowski)

Deixa que eu deixo



Juro que as cenas não são do Clube dos Trinta, em Campo Mourão, mas que lá saem coisas bem piores, isso sai.

(vídeo enviado pelo Nilmar Piacentini)

31 de março de 2011

Baú: o acadêmico Ademir "Billy" Basso

Foto enviada pelo Jaiminho Bernardelli mostra colegas do Ademir Basso, o professor Billy, no curso de educação física, em Santos (SP), lá no começo dos anos 70.
Entre eles identificamos duas personalidades, o centroavante do Palmeiras, Fedato e o rei do Futebol, Pelé que o Billy conta que era muito simpático e atencioso com todos.
Com eles também estudavam o goleiro Claudio, do Santos FC, e Leão, do Palmeiras. Para esse os adjetivos eram totalmente contrários aos do maior jogador de futebol de todos os tempos.
Billy, campeoníssimo treinador de basquete em Campo Mourão e em Peabiru, mora atualmente em Balneário Camboriu (SC), onde curte merecida aposentadoria e se recupera de um transplante de fígado. Clique na imagem para ampliar.

1- Ademir "Billy" Basso, 2- Fedato e 10- Pelé

Música do dia: Fleetwood Mac - "Big Love"



Fleetwood Mac é um grupo britânico de rock, formado em 1967, quando o guitarrista e compositor Peter Green e o baixista John McVie deixaram o John Mayall's Bluesbreaker para formar seu próprio grupo. A formação completou-se com o vocalista e guitarrista Jeremy Spencer e o baterista Mick Fleetwood.

Fleetwood Mac - 2009

Baseado na Califórnia desde os anos 70, o 'Mac' já teve diversas formações, a mais famosa delas depois da entrada de Stevie Nicks e Lindsey Buckingham em 1974, mas sua seção rítmica, com Mick Fleetwood na bateria e John Mcvie no contrabaixo, permanece a mesma desde a sua criação, há mais de quarenta anos.

Tem maluco pra tudo

Japão reconstrói rodovia em apenas seis dias

Uma rodovia destruída pelo terremoto do dia 11 de março em Naka, na província de Ibaraki, no norte do Japão, foi reconstruída em apenas seis dias pela empresa responsável. Foi recuperado um trecho de 150 metros que faz ligação com a capital Tóquio. (fonte: G1)

Imagem tirada no dia 11 de março mostra rodovia destruída por terremoto em Naka. (Foto: AP)

Imagem feita no dia 17 de março mostra a rodovia já restaurada. (Foto: AP)


Enquanto isso em Campo Mourão...
Há quase um ano, a Justiça Federal quer instalar uma segunda Vara na cidade e não consegue um local para tanto. O Posto de Saúde 24 Horas, do Lar Paraná, o principal da cidade, está fechado a mais de um ano para se realizar uma reforma de pouco mais de duzentos mil reais (já devem ter gasto esse valor só com o aluguel do prédio onde o Posto funciona provisoriamente). Tem mais coisas, mas esse espaço é para curiosidades e diversão, mas foi inevitável relacionar uma notícia à outra. 

Cidades Fantasmas

O acidente na usina nuclear de Fukushima me fez lembrar desse email, que faz tempo que circula pela internet e mostra cidades que foram muito prósperas e que, motivadas por acidente ou interesse econômicos, hoje estão às moscas.

30 de março de 2011

Baú: Edenilson Franco, o Pateta

Edenilson Franco, o Pateta, é companheiro nas peladas de futebol suíço no Clube dos Trinta. Acho que de todos os ex-jogadores que vi jogando, ele é, sem sombra de dúvidas, o mais habilidoso. Além disso, é ótima companhia e agora, atuando como empresário, é o grande responsável pela vinda de grupo empresarial de São Paulo, que viabilizou a participação do Sport Clube Campo Mourão no Campeonato Paranaense de Futebol 2a Divisão. Tomara que tenham sucesso e que no ano que vem a cidade tenha uma time na primeira divisão.
O texto abaixo, do site oficial do União Bandeirantes, conta um pouco da carreira do Pateta e a foto, mais abaixo, mostra ele com os companheiros de Cruzeiro, Dida e Beletti, durante a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e na Coréia.

Pateta
Edenilson Franco, o "Pateta", foi o primeiro companheiro de ataque de Ronaldo, o Fenômeno. Isso aconteceu no Cruzeiro, em 1993. Ronaldo havia chegado do São Cristóvão, do Rio de Janeiro, para a Raposa. E Pateta vinha também do Rio, mas do América. Desde o início, Ronaldo já demonstrava as qualidades do atacante que ano no seguinte ganharia a sua primeira Copa do Mundo. A dupla, Ronaldo e Pateta, ganhou o Campeonato Mineiro daquele ano. "A gente já via que ele tinha um grande potencial. O menino era fora-de-série ia ser Seleção Brasileira mesmo. Ronaldo era muito esperto", lembra Edenílson.
O ex-atacante não esquece a partida contra o Bahia, em que Ronaldo roubou a bola das mãos do goleiro uruguaio Rodolfo Rodrigues e marcou um gol, na cara do atônito arqueiro que parecia não acreditar no que estava acontecendo. "Aquele jogo gerou uma a polêmica enorme. Porque algumas semanas antes um árbitro tinha anulado um gol em situação parecida," afirma.
Bem antes de conhecer Ronaldo, o Fenômeno, Edenílson foi descoberto jogando um amistoso por uma equipe que representava a sua cidade natal, Jacarezinho (PR), contra o Matsubara, no início dos anos 80. Daí foi para Cambará jogar nos juniores do Matsubara. Foi lá que nasceu o apelido de Pateta. Ele tinha catorze anos foi pedir para o roupeiro uma chuteira do seu tamanho, 37. Como não havia, jogou com uma de número 44. Quando entrou em campo, um amigo disse que ele parecia o Pateta, personagem de desenhos animados de Walt Disney, que usava sapatos gigantes. Edenílson nunca mais conseguiu se livrar do apelido.
Jogo marcante
Em 1995, depois de rodar por Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, Edenilson Franco voltava ao Paraná para, desta vez, defender a camisa do Atlético no estadual. Era um campeonato difícil em que se iniciava a revolução atleticana. Foi neste campeonato que o Furacão perdeu por 5 x 1 para o Coritiba e o empresário Mário Celso Petraglia assumiu o clube.
Desta época, um jogo marcou Pateta. Era um Atletiba. O Atlético não vencia há três anos o Coritiba e tinha há pouco tempo sofrido a goleada histórica. Como se não bastasse havia também perdido para o Paraná, com gol de calcanhar do Mirandinha. Eram dois clássicos e duas derrotas humilhantes.
O jogo era no Pinheirão e mais de 11 mil pessoas compareceram. As provocações da torcida coxa-branca eram insuportáveis. Era um domingo à tarde, com aquele tradicional vento gelado, que só o Pinheirão sabe proporcionar. O técnico Zequinha lançou em seu ataque Edenílson, o "Pateta", para fazer dupla com Carlinhos "Pé-de-vento", ex-atacante do Grêmio. E foi Edenílson que recebeu uma bola, em posição duvidosa, partiu para cima da zaga coxa-branca e abriu o placar no 1º tempo. Até hoje Pateta é reverenciado pela torcida devido a este gol que quebrou um tabu de três anos. "Foi um gol que marcou. Saiu em todas as televisões e jornais", conta o "salvador da pátria" atleticana.
De atacante a empresário
Do Atlético, Pateta foi para Portugal, onde jogou três anos em três clubes diferentes. Pelo Belenenses, ganhou a Taça de Portugal, um torneio nos mesmos moldes da Copa do Brasil. Lá, sofreu uma contusão seríssima: rompeu os ligamentos e ficou oito meses de molho. "Eu estava muito bem. Fui dar um carrinho, chovia muito. Acabei com os ligamentos rompidos e o perônio fraturado."
Depois de Portugal, Edenilson foi ao outro lado do mundo encerrar a carreira no Shichuan da China e voltou para o Brasil. Em 2001, na cidade natal de Jacarezinho, ele fundou a Patsports, empresa de assessoria esportiva. 

Beletti, Pateta e Dida - Copa de Mundo 2002 - Japão/Coréia

Música do dia: Emilie Simon - "Desert"



Émilie Simon é uma cantora e compositora francesa. Nasceu em 1978 em Montpellier.
Ela é a compositora da trilha sonora original do documentário francês A Marcha dos Pingüins (La Marche de l'Empereur). Com esse trabalho ganhou o prêmio César de melhor Trilha Sonora Original de 2006 e o prémio Victoires de La Musique.
O seu primeiro álbum, intitulado somente Émilie Simon, também ganhou o Victoires de La Musique, em 2004, por melhor álbum de música eletrônica.

Os museus do mundo em sua casa

O Google lançou um novo serviço chamado Google Art Project. A idéia é a mesma do Google Street View, só que em museus. Podemos ver as obras expostas em uma série de museus pelo mundo, como se lá estivessemos


(via: Buzina Diário)

Voto Distrital, eu apoio




O Voto Distrital é um sistema eleitoral que permite fiscalizar de perto o político eleito e assim podemos realizar as mudanças que desejamos ver no Brasil. É o cidadão com mais poder de decisão. Conheça. Assine. Mobilize.

Para assinar a petição, CLIQUE AQUI!

Não provoque os inteligentes

Na Câmara, ainda no Rio, quando seu presidente Ranieri Mazzini deu a palavra a Carlos Lacerda, representante do Distrito Federal, o deputado Bocaiuva Cunha foi rápido e gritou ao microfone, sob os risos do plenário:
- Lá vem o purgante !
Lacerda, num piscar de olhos, respondeu:
- Os senhores acabaram de ouvir o efeito !


(enviada pelo Antonio Kiwel)

29 de março de 2011

Baú: em Salto del Guayrá

Idelmar da Rosa, o Babá, Osvaldo Broza, e Nelci Fabiano têm fortes laços de amizade com comerciantes da cidade paraguaia de Salto Del Guayrá. Amizade solidificada graças a muitos jogos amistosos de futebol suíço realizados, aqui ou lá, em Salto.
Ótimas oportunidades para se divertir, ouvindo as lindas guarânias – parece que todo paraguaio sabe tocar um instrumento musical – e disputar ótimos jogos, sem falar das compras e das cervejas consumidas.
Nesta edição mostro a primeira vez que lá estive, 1988 ou 89, e destaco, especialmente, a presença do Zinho, ex-funcionário do DER, ex-zagueiro profissional da Mourãoense, infelizmente já falecido. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esq. para a direita): João Miguel Baitala (in memorian), Osvaldo Broza, Zinho (in memorian), Luizinho Ferreira Lima, Wilson de Pádua Santana, Pedro Ivo Szapak e José Carlos "Jacaré"
 agachados: Ildemar "Babá" da Rosa, Oceano "Tostão" Vieira, Jáder Libório Ávila, Aldevino "Vininho" da Silva e Neuci Fabiano.

(Publicada no Semanário Entre Rios, em 06/08/2005)