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11 de outubro de 2011

Afrodisíacos: verdades e mitos

Dietas para abrir o apetite sexual flertam com a fantasia de que alguns ingredientes podem fazer milagres pela performance na cama. Que alimentos estimulam o desejo, porém, ninguém ainda conseguiu provar. Não existe nada comprovado sobre a eficácia dos chamados afrodisíacos, que seriam capazes de aumentar a libido. Alguns quitutes, porém, têm composição capaz de gerar benefícios que, somados, podem levar à melhora na capacidade sexual.
 
O amendoim, por exemplo, é proteico, energético e tem vitamina B3, que estimula a o processo de vasodilatação, facilitando a irrigação de sangue nos órgãos genitais. Mas ninguém deve, por exemplo, parar de tomar um remédio para ereção que esteja prescrito por médico e comer amendoim, pois não vai resolver.
 
A ostra, outro alimento apontado como nitroglicerina pura, é riquíssimo em zinco, que induz à produção de hormônios ligados ao sexo, facilitando a secreção vaginal. Nada que mexa com o desejo pela relação sexual.
 
O chocolate também é considerado um afrodisíaco. A fama se deve ao fato de o cacau ser rico em aminoácido, que produz oxido nítrico, que tem efeito vasodilatador. Isso poderia influenciar na ereção e no relaxamento da vagina, mas a quantidade que deveria ser consumida para produzir tal efeito é difícil mensurar.
 
O que se sabe é que a ingestão de chocolate aumenta a serotonina, melhorando o humor e provocando sensação de prazer, podendo deixar a pessoa mais propensa ao amor. Como o chocolate é um alimento energético também poderia deixar a pessoa com mais ânimo para o sexo. (via: Papeando com a Nutrologia)