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9 de abril de 2015

Isso se chama respeito. Isso se chama gratidão.

Wayne Gretzky
Em 1999, Wayne Gretzky, o maior jogador de hóquei de todos os tempos, disse adeus ao gelo após ter conseguido o incrível recorde de 894 gols. É comum, nos Estados Unidos, os times aposentarem as camisas com o número dos jogadores que as imortalizaram. Só que com Gretzky a coisa foi mais radical: sua camiseta, a de número 99, foi aposentada em todos os times da liga – e não apenas no seu. De hoje até a consumação dos tempos ninguém poderá jogar hóquei nos Estados Unidos ou no Canadá com uma camisa de número 99. Isso se chama respeito.

Barry Bonds
Em San Francisco, Barry Bonds, ainda em atividade aos 41 anos, continua firme como um dos maiores ídolos do beisebol. Seu time, o Giants, chegou a construir um estádio novo, com a área de rebatida mais curta do que a do anterior, só para que ele continuasse fazendo home runs e pudesse quebrar o recorde histórico, estabelecido por Hank Aaron nos anos 70. Faltam 47 rebatidas – e Bonds perdeu praticamente toda a temporada de 2005 se recuperando de uma lesão. Mas ninguém permitirá que ele, mesmo velhinho, pare de jogar antes de superar a marca de 755 rebatidas. Isso se chama gratidão. 

O tratamento dispensado às legendas do esporte diz mais sobre o estágio de desenvolvimento de um país do que qualquer indicador do Banco Mundial.

Marcos Caetano
O texto acima foi escrito pelo jornalista  Marcos Caetano em 2005, na época ele estava na ESPN Brasil, não sei se ainda está por lá. Escreveu para pedir respeito ao centroavante Romário, que, aos 40 anos, se empenhava para marcar seu milésimo gol (ele alcançou a marca em maio de 2007). As duas histórias com ídolos americanos retratam muito bem como se deve tratar um ídolo. No Brasil, o sãopaulino torce para o jogador corintiano ser preso com travestis, o flamenguista deseja que o ídolo do fluminense seja preso como integrante de uma milícia, e assim por diante. Não adianta a história construída pelo atleta. Não joga no meu time, dane-se! 

Lembro de presenciar um diálogo entre dois amigos, um corintiano e outro palmeirense, isso lá em 2003, comentando a venda do então jovem, e já craque, Kaká ao Milan. Depois de desancarem com o sãopaulino, ambos concordaram numa coisa: ele nem joga isso tudo!!! Em 2007, Kaká foi eleito o melhor do mundo pela Fifa. Isso é falta de cultura esportiva e de respeito pelos seus. Ou seria despeito e falta de educação mesmo?

15 de dezembro de 2014

Milionário retorna ao vilarejo miserável onde nasceu e o transforma em condomínio de luxo


O multimilionário chinês Xiong Shuihua é um homem com uma história de vida e atitudes incríveis, e por isso aganhou destaque na imprensa internacional.


Se a velha saga do menino pobre que se tornou milionário ainda nos inspira, mesmo já não sendo algo tão incomum, o desfecho final da história deste multimilionário chinês é original, comovente e um exemplo único de bondade e gratidão.


Xiong Shuihua nasceu e cresceu em Xiongkeng, um vilarejo perto da cidade de Xinyu, na província de Jiangxi, sul da China. Um típico lugar miserável como tantos outros esquecidos na imensidão do País. Então Xiong Shuihua conseguiu se mudar e com o tempo fez fortuna nas indústrias de construção e do aço, porém nunca se esqueceu das suas origens e de todo apoio e ajuda que sua família teve dos antigos moradores, gente de poucas posses e recursos, mas ainda assim sempre dispostas a compartilhar e ajudar.

54 anos depois Xiong Shuihua retornou ao seu vilarejo, mandou destruir tudo e construiu o condomínio de luxo no lugar. Não meu amigo, ele não mandou construir aquelas minúsculas casas populares tipo ‘Minha Casa Minha Vida’, que por si só já seria uma grande evolução na vida daquelas 72 famílias, mas sim um lindo condomínio de luxo, capaz de deixar satisfeitos os mais exigentes daqueles que sempre desfrutaram da boa vida.

Fez ainda mais: Para 18 outras famílias que eram muito ligadas a sua, deu casas de luxo no lugar dos apartamentos do condomínio. Para finalizar ainda garantiu 3 refeições diárias aos idosos e às pessoas que não conseguiam se alimentar direito com seus rendimentos próprio.


“Ganho mais dinheiro do que eu sabia que podia gastar, e não quero esquecer minhas raízes”, “Sempre pago minhas dívidas, queria me certificar de que as pessoas que me ajudaram quando eu era mais jovem recebessem de volta.” justificou. Um idoso de 71 anos, chamado Qiong Chu, recorda-se dos pais do milionário: “Eles eram pessoas de bom coração, que se importavam muito com os outros. É ótimo que o filho deles tenha herdado essa bondade.”


Xiong Shuihua é um exemplo de vida não pelo que ganhou, mas sim pelo que distribuiu.

Xiong Shuihua