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14 de agosto de 2012

10 explicações para os mistérios do Triângulo das Bermudas

Revoada/Natasha Romanzoti   

As fronteiras clássicas do Triângulo das Bermudas vão de Bermudas a Miami, ou da Flórida a San Juan, em Porto Rico. A maioria dos desastres misteriosos da região ocorreu ao sul do estreito da Flórida em Bahamas. Mais de uma centena de navios e aviões desapareceram ou foram destruídos na área, levando com eles mais de mil homens, mulheres e crianças. Ninguém sabe o porquê, mas podemos especular.

1 – Erros humanos

Essa não é uma especulação dramática, mas é possível que os acidentes tenham sido causa apenas de erro humano. Em termos de probabilidade, para quem não acredita no sobrenatural, essa é a melhor opção.
O acidente de avião mais famoso da história na região do Triângulo é o do voo 19, em 5 de dezembro de 1945. O líder do voo era o tenente Charles Taylor. Esta história em particular nunca vai deixar a mística do Triângulo morrer, porque Taylor não era novato nos controles. Ele foi para lá para praticar bombardeios ao sul da Flórida, mas de alguma forma ficou desorientado a caminho de casa, e voou sobre as Bahamas. Em seguida, todos os 14 pilotos do voo caíram no mar aberto a nordeste da Flórida, e nunca foram encontrados.
Uma equipe de resgate foi enviada para procurá-los, mas também não retornou. Acredita-se que este avião foi destruído em pleno ar a partir de uma causa desconhecida. Foram duas ocorrências extremamente estranhas para profissionais aviadores militares, mas que podem sempre acontecer, certo? As transmissões de rádio de Taylor foram preservadas e indicam que sua bússola estava com defeito; como ele não conseguia encontrar o Norte magnético, ele e sua tripulação tentaram retornar para a costa da Flórida, mantendo o sol da tarde na frente deles, o que não foi bem sucedido. A explicação dos militares é que Taylor confundiu o contorno das ilhas Bahamas com a costa da Flórida.

2 – Corrente do Golfo
Ao explicar por que nenhum destroço de navio e avião caído nas Bermudas jamais foi encontrado, a Corrente do Golfo é normalmente culpada. É, com efeito, um rio de água salgada na superfície do oceano, com uma temperatura mais elevada do que a água do mar ao redor, o que a faz fluir para o norte ao longo da costa leste dos EUA. A corrente em si tem cerca de 90 km de largura, e 760 a 1.220 metros de profundidade, fluindo sobre a superfície a cerca de 3 metros por segundo, com mais do que força suficiente para gerar energia para toda a América do Norte.
Quando ocorre um acidente, navios e aviões primeiro flutuam até várias horas, dependendo da gravidade dos danos, e, durante esse tempo, os destroços viajam pela corrente até abaixo do fluxo, e finalmente para o fundo do mar. Assim, um navio poderia sofrer um acidente em um lugar e chegar ao seu lugar de descanso final em outro. Quando equipes de resgate chegam ao local da última comunicação, eles podem encontrar apenas o oceano, mesmo que procurem num raio de várias centenas de quilômetros quadrados. Isso não explica por que tantos navios e aviões caem no Triângulo, mas pode explicar porque desaparecem.

3 – Ondas traiçoeiras
Ondas traiçoeiras, também conhecidas como ondas errantes, ondas monstruosas, ondas assassinas e ondas excepcionais (“rogue waves”) foram teorizadas pela ciência durante séculos, até serem provadas em 1 de janeiro de 1995, em uma plataforma de petróleo na Noruega. Em um mar agitado com ondas médias de 12 metros, a plataforma de petróleo estava alta demais para ser tocada, até que uma única onda de pelo menos 25 metros surgiu.
As ondas traiçoeiras são, possivelmente, as ocorrências mais terríveis sobre o oceano. Sem nenhum aviso prévio, surgem ondas de várias dezenas de altura com limites máximos desconhecidos (25 metros é definitivamente pouco, já que uma de 47 metros atingiu a Irlanda em 1985), verdadeiras paredes quase verticais de água facilmente capazes de destruir qualquer coisa.
Elas podem ser causadas por vários fatores, como fortes ventos e correntes. São raras, ocorrendo apenas uma vez a cada 200.000 ondas, mas são um pouco mais prevalentes no Triângulo do que nas zonas calmas dos oceanos do mundo todo, por causa de furacões e da Corrente do Golfo.

4 – Clatratos de metano
Não se sabe quantos clatratos de metano estão presentes em todo o mundo, mas eles existem. São depósitos de gás metano preso numa estrutura natural de água cristalizada, semelhante ao gelo. Tais depósitos se encontram sob o fundo do mar em quase qualquer profundidade, e, dependendo do seu tamanho, pode possuir uma energia colossal, que, se liberada de uma só vez, pode ser suficiente para causar explosões de poços petrolíferos. Foi um acidente desse tipo que causou o desastre da Deepwater Horizon, em 2010. A broca do petróleo atingiu um depósito submerso no leito do mar, e o metano destruiu todo o equipamento, afundando-o.
É bastante plausível que existam depósitos nas Bermudas, e um navio de passagem de qualquer tamanho poderia ser pego por um. Se isto ocorresse, o gás metano transformaria a área em torno do navio em espuma, severamente diminuindo a flutuabilidade da água, e afundando qualquer navio em menos de 10 segundos. Ninguém seria capaz de abandonar o navio com rapidez suficiente.

5 – Furacões
Furacões são comuns na região. É bastante fácil de evitar um no mar, se prestar atenção ao noticiário meteorológico e ter uma semana ou mais de aviso prévio para sair da área. Mas esse é o caso somente da tecnologia moderna, enquanto desaparecimentos misteriosos no Triângulo remontam a tempos antigos, como a era da navegação e conquista portuguesa e espanhola.
O mais imprevisível e, portanto, perigoso, subproduto de um furacão é uma tempestade súbita causada pela rotação do ar. Quando o ar atinge a superfície do solo ou a água, ela se espalha a velocidades maiores que 270 km/h, independentemente da força do furacão, o que é mais do que suficiente para virar um navio. Aviões estão em risco de serem forçados a uma queda livre. Pilotos bem treinados são rotineiramente vítimas dessas “microexplosões” de furacões, e uma vez que aviões ou navios afundam na região, a Corrente do Golfo garante que não sejam encontrados.

6 – Estranho comportamento magnético
Bússolas seguramente apontam para o norte magnético. No entanto, em alguns lugares do mundo, elas se comportam de maneira estranha. No Norte real ou Polo Sul, a agulha irá apontar para o Norte magnético, e, portanto, estará incorreta. No deserto de Gobi, algumas das Montanhas Altai são feitas de pedra naturalmente magnética, por isso bússolas não funcionam direito lá.
Bússolas também se comportam de forma errática no Triângulo das Bermudas. Se você passar por qualquer uma de suas três fronteiras, as aberrações eletromagnéticas vão aparecer. Milhares de viajantes marítimos se queixaram de não poder contar com suas bússolas durante seções de suas viagens através do Triângulo.
A região de mar aberto das Bermudas não tem anomalias; seu fundo do mar já foi completamente mapeado com sonar. Naufrágios e destroços de avião não são magnéticos, e não tem influência sobre bússolas. Então o que causa as perturbações eletromagnéticas que afetam bússolas lá? Ninguém sabe, e o que quer que seja, deve ser raro. Ainda assim, há muitos relatos de agulhas girando intermitentemente ou parando de funcionar lá. Esse comportamento permanece um mistério, e uma causa provável de pelo menos alguns dos desastres nas Bermudas.

7 – Mascons
“Mascons”, ou concentração de massas gravitacionais, foram teorizadas há um bom tempo e, até os anos 1970, os cientistas pensavam que existiam apenas em corpos celestes extremamente massivos, como o sol. Hoje, sabemos melhor. Há Mascons positivas e negativas em cada centímetro quadrado de qualquer corpo celeste do universo. Ninguém sabe exatamente o que elas fazem, mas em nenhum lugar do universo conhecido elas são mais pronunciadas do que na lua.
Lá, por exemplo, a gravidade é acima da média em algumas crateras. As Mascons da lua são tão potentes que nenhum satélite pode manter uma órbita por mais de cerca de 4 anos sem ser corrigido, senão será destruído.
Você está, nesse momento, sentado em uma mascon, seja negativa ou positiva, mas é tão microscópica em tamanho e/ou densidade que você não pode senti-la. No entanto, a gravidade puxa um pouco menos nos Alpes suíços do que em Paris. Tais discrepâncias gravitacionais estão presentes em todos os lugares ao nosso redor. É muito possível que existam mascons incrivelmente densas e poderosas em todo o Triângulo. Elas podem ou não afetar navios, mas na teoria, são capazes de afundar qualquer coisa em três segundos. Como o ar é um meio mais fino do que a água, o efeito mascon é ainda maior em aeronaves.

8 – Alienígenas
Quando você não consegue explicar algo, alienígenas parecem uma boa opção, afinal, qualquer coisa com extraterrestres no meio é uma boa teoria. Vira e mexe eles são especulados como causadores de desastres misteriosos, como o do USS Cyclops, um navio de marinha transportando 11.000 toneladas de manganês para utilização em munições pelas Bermudas. Minério de manganês cru não é inflamável, portanto, se houve uma explosão, não foi o manganês que a causou. Uma caldeira poderia ter explodido e afundado o navio enorme, mas se fosse assim, destroços de madeira do navio espalhados pela água não teriam afundado, e a Corrente do Golfo teria os levado para o norte, o que não aconteceu.
O Cyclops saiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro de 1918 para Baltimore, Maryland (EUA). Parou na Bahia em 20 de fevereiro, depois parou em Barbados. Foi considerado seguro e em condições de navegar e partiu em 4 de março através do centro do Triângulo, e nunca mais foi visto. Será que foi parar em uma nave espacial?

9 – Espaço-Tempo
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein teoriza que o espaço e o tempo se combinam para formar uma entidade, e que tudo no universo senta sobre este espaço-tempo. Os buracos negros são apenas buracos no tecido do espaço-tempo. O que há do outro lado? Ninguém sabe.
Um “rasgo” no continuum espaço-tempo não é necessariamente um buraco negro, mas sim o que popularmente é chamado de buraco de minhoca. Pelo buraco de minhoca, você poderia viajar instantaneamente, independentemente da distância, para qualquer lugar. E nem precisa ser uma viagem entre diferentes locais físicos, mas poderia ser o mesmo local em períodos de tempo diferentes.
O problema é que viagem em velocidade mais rápida que a da luz é impossível a menos que as leis da física sejam descartadas. Por outro lado, as leis da física deixam de existir dentro de um buraco de minhoca.
Porque uma descrição completa matemática de buracos de minhoca ainda não foi formulada, ele é, pelo menos por enquanto, possível (mas não viável). Uma história real dá ainda mais credibilidade à teoria.
Carolyn Cascio era uma pilota veterana se dirigindo às Bahamas. Em 7 de junho de 1964, ela voou de Nassau para a Grand Turk Island, uma grande ilha densamente povoada, com casas, condomínios, resorts, hotéis, aeroporto, e muitos outros sinais de que é habitada. Mas quando Cascio chegou a Grand Turk, enviou mensagem por rádio dizendo que estava perdida. Ela afirmou que a ilha tinha o mesmo formato e tamanho de Grand Turk, mas era totalmente desprovida de qualquer sinal de habitação humana. Não tinha nada, a não ser mata e praias.
Suas transmissões de rádio foram recebidas pelo aeroporto local, que respondeu dizendo que ela estava na ilha correta, e que poderia pousar a qualquer momento, mas ela não o fez. Ela passou outra mensagem dizendo que não conseguia encontrar o aeroporto – mas estava voando diretamente sobre ele. Ela circulou o local mais de uma dúzia de vezes, e o aeroporto enviou mensagens frenéticas que ela nunca respondeu. Suas transmissões indicam que ela não estava recebendo as mensagens, ainda que o aeroporto recebesse as dela. Apesar de ter ficado em plena vista do aeroporto por 30 minutos, ela finalmente voou para a direção em que tinha vindo, e nem ela, nem seu passageiro ou seu avião foram jamais vistos novamente.
Isso indica que há uma possibilidade de um buraco de minhoca existir no Triângulo das Bermudas, e que a pilota ficou perdida no continuum espaço-tempo.

10 – Atlântida nas Bermudas
Aparentemente, existem estruturas feitas pelo homem entre 5 a 6 metros de profundidade ao largo da costa noroeste de North Bimini Island, que fica cerca de 80 quilômetros a leste de Miami, Flórida (EUA). Estas estruturas foram chamadas de Estrada de Bimini, e só foram descobertas por um mergulhador em 2 de setembro de 1968.
São rochas calcárias, bastante retangulares, e perfeitamente encaixadas como um pavimento com quase um quilômetro de comprimento. Há duas outras estruturas semelhantes entre esta estrada e a praia, também de blocos de calcário. Os blocos variam em tamanho entre um e quatro metros de largura. As outras duas estradas têm cerca de 45 metros e 60 metros de comprimento, compostas de blocos menores.
A forma retangular da maioria dos blocos, bem como o seu arranjo ordenado em linhas retas levam muitos a supor que foram feitos pelo homem. Pode ser possível que a Estrada de Bimini seja o único remanescente descoberto da ilha submersa de Atlântida.
Platão teorizou que a Atlântida floresceu cerca de 9.600 a.C., e que tinha sido muito avançada tecnológica, artística e politicamente, mais até que a sua Grécia Antiga, a sociedade mais avançada do mundo na época. Ele a descreveu como tendo ficado “na frente dos Pilares de Hércules”, que são o Estreito de Gibraltar, e que devido a um cataclismo terrível, talvez uma erupção vulcânica, “em um único dia e noite de infortúnio, a ilha de Atlas desapareceu da face da terra”.
Não é nenhum segredo que tal ilha pode ter existido; até o nome do Oceano Atlântico vem de ta ideia. Se Atlântida realmente está no fundo do oceano, talvez a sua civilização fosse tão tecnologicamente avançada que sobreviveu a essa submersão e está no Triângulo das Bermudas até hoje.
A tecnologia deles pode até estar além da nossa, o que significa que eles poderiam se proteger da pressão de água em cima deles, e seus descendentes podem estar vivos, pelo menos parcialmente, sob o Triângulo. Sua civilização poderia ter o poder de romper o campo eletromagnético, afundar navios e aeronaves, recuperando os destroços, continuando a existir sem serem perturbados por nós.