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6 de outubro de 2014

Android lento? Veja cinco funções que podem melhorar seu smartphone

Com o passar do tempo, é comum os aparelhos Android ficarem lentos. Isso acontece devido a vários fatores, entre os quais se destaca a sucessiva instalação e desinstalação de aplicativos. Felizmente é possível tomar algumas medidas para contornar esse problema. Veja as dicas abaixo e deixe seu smartphone rápido como no início.

Android lento? Veja cinco funções que podem melhorar seu smartphone

1. Exclua os aplicativos que não usa
O primeiro passo para tornar o Android mais fluido é eliminar os apps que não são usados. Como qualquer programa de computador, eles gastam memória e fragmentam a unidade de armazenamento, fazendo com que o sistema demore mais para encontrar os dados dos quais precisa.

Para desinstalar um app, primeiro entre nas configurações do aparelho, vá até “Dispositivo” e selecione a opção “Aplicativos”. Localize o serviço que deseja apagar, dê um toque sobre ele e pressione o botão “Desinstalar”.
Desinstalação pode ser feita nas informações do aplicativo (Foto: Reprodução/Raquel Freire)

Outra forma simples de deletar um programa é entrar na bandeja de aplicações, manter o dedo pressionado no ícone específico e arrastá-lo para a lixeira, que aparecerá no canto superior esquerdo da tela. Faça disso um hábito e, sempre que deixar de usar um serviço, elimine-o do seu Android.

2. Apague arquivos inúteis da galeria
Outra forma de liberar espaço é apagar os arquivos inúteis do seu dispositivo. Fotos e vídeos capturados com a câmera, arquivos baixados da Internet ou transferidos via mensageiro em conversas com amigos ficam exibido na galeria. Entre no app, avalie o conteúdo e jogue fora o que não for usar. O procedimento pode ser cansativo se você tiver muitos arquivos guardados, mas é uma forma de garantir que não deletará nada importante.

Feito isso, entre na pasta “Downloads”, localizada na bandeja de apps. Você provavelmente encontrará vários arquivos que nem lembrava ter baixado. Para apagá-los, toque e segure por instantes algum item. Depois selecione todos os que desejar excluir e clique no ícone da lixeira. Para facilitar o processo, selecione o modo de visualização em grade, que exibe miniaturas.

Pasta "Downloads" do Android com exibição em grade (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Por fim, acesse as configurações e entre na página “Armazenamento”. Role para baixo até chegar à opção “Diversos”, que deverá ser selecionada. Uma lista com vários arquivos usados por aplicativos será exibida. Selecione apenas os que você tem certeza de que não precisará e os exclua.
Selecione apps que não são usados e elimine seus arquivos (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
3. Limpe os dados em cache
Dados em cache também podem interferir na lentidão do celular. Para remover o cache de um único app, vá até as informações do aplicativo (descrita no primeiro tópico) e clique em “Limpar cache”. Mas se você quer limpar o cache de todos os apps ao mesmo tempo, entre na página “Armazenamento”, através das configurações, e selecione “Dados em cache”. Na janela de diálogo que será aberta, clique em “Ok”.
Janela de confirmação para limpar dados em cache (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
4. Formate seu cartão de memória
Se seu Android possui entrada para cartão de memória, é bom mantê-lo organizado e livre de lixo para garantir o desempenho adequado. Formatá-lo com frequência vai assegurar que os dados presentes são úteis, uma vez que no backup você poderá avaliar os itens com cuidado. Para guardar os arquivos, desligue o celular e retire o microSD. Coloque a mídia em um adaptador para inserí-la no computador.

Crie uma pasta na área de trabalho destinada ao backup do cartão. Abra o gerenciador de arquivos, copie todo o conteúdo do SD e cole no diretório criado. Depois, retire a mídia do computador, desencaixe o microSD do adaptador e insira novamente no smartphone. Ligue o aparelho e entre na seção “Armazenamento”. Entre em “Cartão SD” e confirme pressionando o botão “Apagar cartão SD”.

Janela de conformação para formatar cartão SD (Foto: Reprodução/Raquel Freire)
Desligue o telefone novamente e repita o procedimento de colocar o memory card no computador. Então, transfira os arquivos que precisam estar no cartão do diretório de backup. Insira o SD de volta no Android e ligue o telefone. Se algum aplicativo estiver apresentando erro, reinstale-o através da Google Play Store.

5. Resete o Android
Se nada disso der certo e seu Android continuar lento, o jeito é resetá-lo. Quase todo mundo sabe, mas é importante frisar: retornar às configurações de fábrica irá apagar todos os aplicativos, vídeos, fotos, mensagens ou qualquer alteração que tenha sido feita no aparelho depois de comprá-lo. Se é isso mesmo o que você quer, entre nas configurações, vá até “Pessoal” e selecione “Fazer backup e redefinir”. Lá, clique em “Restaurar dados de fábrica”.
Destaque para campo que restaura dados de fábrica do Android (Foto: Reprodução/Raquel Freire)

26 de agosto de 2013

Por que a internet brasileira é tão lenta?

Abaixo da média global; assim é nossa velocidade média de conexão à internet no Brasil. O país é apenas o septuagésimo terceiro colocado no ranking do estudo “State of Internet”, realizado pela Akamai, maior empresa em aceleração e segurança para a internet, em 243 países. Segundo o relatório do último trimestre, a velocidade média da conexão no Brasil foi de 2,3 megabits por segundo – enquanto a média global é de 3,1 megabits por segundo.

Uma curiosidade salta aos olhos nesse ranking: ficamos atrás até da atrasadíssima Coréia do Norte, que registrou velocidade média de 2,7 megabits por segundo. Mas, acredite, a situação por aqui já foi pior: a média brasileira cresceu 7,4% em relação ao último período de um ano.

Na visão do diretor da Akamai na América Latina, Jonas Silva, a baixa velocidade de conexão no país é oriunda, principalmente, de dois fatores. O primeiro é que cresceu muito o número de primeiros usuários de internet no Brasil e, segundo ele, esses acessos – mais concentrados nas classes C e D da sociedade – são realmente de baixa velocidade.

"A outra coisa que leva a este comportamento no Brasil é a dimensão geográfica, que é muito grande. Isso causa uma certa dificuldade para trazer uma velocidade alta de internet para um país com dimensões continentais", explica Jonas Silva.

Na América Latina, a maior média está no Chile, com quase três megabits por segundo de velocidade. Mas vale lembrar que dos 16 milhões de habitantes de lá, cerca de 13 milhões estão concentrados na capital, Santiago. Já o Brasil é um país continental, o que dificulta as comparações. Fica mais fácil, nesse caso, comparar com a velocidade média de conexão em São Paulo, maior cidade do país.
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"Se conseguirmos separar por estado, todos os estados litorâneos tem velocidades maiores e, eventualmente o Sudeste e o Sul têm velocidade mais alta. Isso vem desde o tempo da colonização, como o Brasil se desenvolveu", explica Silva.

A boa notícia é que as perspectivas são otimistas. Com o crescimento de novos serviços através da internet na TV, as operadoras – por acaso as mesmas que oferecem serviço de banda larga – têm grande interesse em mudar esse cenário. É um raro exemplo de uma curiosa coincidência entre interesse econômico com o interesse da população.

"A velocidade deve melhorar nas grandes regiões metropolitanas porque existe o interesse das teles. Hoje elas têm interesse em oferecer uma programação por internet, de televisão por assinatura. E para ter uma transmissão em HD, é necessário uma velocidade de pelo menos 2,5 Mbps, então a maioria destes acessos de baixa velocidade devem ter um upgrade de velocidade ao longo do tempo", conta o diretor da Akamai.

O estudo da Akamai mostrou também a penetração da banda larga em todo o mundo. No Brasil, menos de 1% das conexões é superior a 10 megabits por segundo; 14% estão entre quatro e 10 megabits por segundo... ou seja, os outros 85% estão abaixo disso.

A fibra óptica, que timidamente, começa a ser instalada em algumas cidades do país, é a melhor saída para fazer com que o Brasil suba algumas posições neste ranking. Porém, novamente, por ser um país continental, a dificuldade de instalação e o alto custo fazem com que essa mudança provavelmente ainda leve mais alguns anos para se concretizar.

"Vai levar alguns anos para chegar neste nível em que a sexta economia do mundo também chegue a este posto na área de comunicação digital", diz Silva

O "State of Internet" avaliou também conectividade de rede, tráfego de ataques, e disponibilidade. O Brasil é listado como a oitava maior fonte de ataques no mundo. Para conferir o estudo completo neste mapa interativo, clique no link para comparar nosso país com todos outros ao redor do mundo. Confira e surpreenda-se!