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29 de agosto de 2012

Milton Luiz Pereira e Ney Braga - 1963

Do álbum do historiador e escritor mourãoense Jair Elias Júnior, foto de 1963 mostra o então candidato a prefeito de Campo Mourão, o advogado Milton Luiz Pereira ao lado do governador paranaense Ney Braga.

Abaixo, saiba um pouco da história da vida política do doutor Milton, que assim que chegou na cidade tinha o hábito de sentar em um banco de automóvel que tinha na oficina de meu pai e bater longos papos. Clique na imagem para ampliar.

A história do “prefeito insuperável” em Campo Mourão começou em janeiro de 1959. Chegou à cidade com uma passagem dada pela Secretaria da Segurança Pública. Ficou hospedado na Pensão Paraná, (hoje Paraná Palace Hotel).
Em menos de três anos, sua fama de bom advogado e orador se expandiram pelo território do Município. Em 1963, aceitou sua indicação a ser candidato a prefeito pelo partido Democrata Cristão (PDC), que o governador Ney Braga, eleito em 1960, queria solidificar no Interior.
Apoiado pelos amigos, sem recursos pessoais, fez uma campanha pobre e na quais poucos acreditavam. Tinha como adversário o imbatível PSD (Partido Social Democrático) que tinha na linha de frente o empresário madeireiro e vereador Ivo Mário Trombini, que dias antes da eleição trouxe, num comício monumental na praça Getúlio Vargas, o senador e ex-presidente Juscelino Kubitschek, para ajudá-lo em sua campanha. Para Milton, tudo estava perdido. Mas o segredo da sua vitória foi simples: visitar a casa de cada eleitor.
As urnas consagraram o jovem advogado com o dobro de votos feitos por Ivo. Eleito com apenas 30 anos de idade e com o slogan “Administração sem planejamento é desgoverno” assumiu a Prefeitura com minoria na Câmara. Anos depois de ter deixado o Paço Municipal revelou que a “sinceridade me fez ganhar o apoio e o respeito da Câmara Municipal. Quando há sinceridade e honestidade, há o reconhecimento de quem é digno”.
A posse, realizada em 5 de dezembro de 1963, no Cine Plaza, contou com a presença do deputado federal José Richa e do secretário da Agricultura, Paulo Pimentel, ambos, anos mais tarde, governadores do Paraná.
Com a necessidade da atualização dos impostos, teve a sensibilidade de conscientizar os comerciantes para conseguir apoio. Mais inusitado: o próprio presidente da Acicam, Eliseu Haugge, sugeriu o aumento do IPTU.
Formou o Conselho Comunitário, o primeiro do Interior do Paraná. Com a melhoria da arrecadação levou a iluminação as ruas, instalou bibliotecas, constituiu uma rede básica de água e esgoto, asfaltou as ruas da cidade, abriu estradas ligando com outros municípios, ergueu a nova Rodoviária e fez a praça São José (projeto de José Augusto Belluci, arquiteto da Catedral de Maringá) e concluiu o Paço Municipal, iniciado por seu antecessor, Antônio Teodoro de Oliveira.

16 de março de 2012

O preso vendeu a cadeia

Do álbum do historiador e escritor Jair Elias Júnior, da década de 1950, mostra a primeira Cadeia Pública de Campo Mourão. Ela ficava na esquina da Avenida Irmãos Pereira com a Rua Araruna.

Elias conta que certa vez um preso, que estava na janela, vendeu a cadeia para uma família que estava mudando na cidade. Clique na imagem para ampliar.