A valeriana, também conhecida como erva-dos-gatos, é uma planta medicinal muito antiga, mas apenas recentemente conquistou espaço e respeito entre os cientistas. Após estudos, foi comprovada a eficácia do uso de valeriana no combate à insônia, sendo, hoje, muito utilizada como medicamento fitoterápico. Além disso, é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por seus benefícios contra a ansiedade. Não à toa, seu nome científico é derivado do latim valere, que significa “ter saúde”.
Por possuir propriedades sedativas e relaxantes, a valeriana serve como um calmante natural contra a depressão e o estresse, e é indicada para outros inúmeros sintomas, dentre eles:
- Reações histéricas
- Hiperatividade
- Cãibras
- Dermatoses pruriginosas
- Convulsões
- Enxaquecas e dores de cabeça
- Crises epiléticas
- Cólicas menstruais e sintomas da menopausa
- Ataques de pânico
- Neurastenia
- Arritmia cardíaca
É também muito utilizada no tratamento de doenças crônicas, como o transtorno de déficit de atenção, a síndrome de fadiga crônica, a doença de Crohn (inflamação crônica no estômago) e a doença celíaca, e até mesmo para controlar vícios, como o tabagismo e o alcoolismo, já que seus componentes ajudam a combater a ansiedade e a insônia decorrentes da abstinência.
A erva valeriana não tem um cheiro muito agradável ao olfato humano, diferentemente do que ocorre com os felinos - o nome popular “erva-dos-gatos” deve-se ao efeito de euforia que a planta causa nesses animais (é indicado evitar deixar a planta próxima a eles). Desse modo, a raiz e o rizoma da valeriana são as partes mais utilizadas para o consumo humano. Dessas partes, são feitos suplementos, chás, cápsulas e comprimidos, que podem ser encontrados em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação ou feiras livres.
Contraindicações da planta
Apesar dos seus benefícios comprovados, é preciso buscar uma orientação médica antes de iniciar o seu uso. As reações são variadas e algumas pessoas ficam sedadas mesmo com uma dose baixa. Em outras, a erva valeriana pode provocar um efeito estimulante. A superdosagem pode ter efeitos colaterais tais como náuseas, tonturas, vômitos, fadiga e indisposição gastrointestinal.
Não é aconselhável misturá-la com álcool, outros medicamentos sedativos ou outras plantas semelhantes (como erva catnip, lúpulo, melatonina ou sálvia), pois dessa forma seu efeito pode ser intensificado e gerar sonolência.
Também não é indicado para grávidas, pessoas que possuem alergias respiratórias e crianças menores de três anos. Além disso, a valeriana não deve ser utilizada por tempo prolongado, independente da forma como for consumida. É recomendado o período de quatro a seis semanas para completar o tratamento, mas sempre consulte um médico para saber o que ele pensa a respeito do uso para o seu caso.
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