Todos os países têm suas próprias lendas urbanas. Essas histórias fazem parte da cultura e do folclore do local, por vezes sendo passadas entre gerações.
Algumas lendas urbanas são baseadas em fatos reais e na medida em que são repassadas elas tendem a se modificar. Atualmente a internet é o principal meio de propagação dessas lendas.
Conheça 6 lendas urbanas que fizeram parte do imaginário popular brasileiro e são lembradas até hoje:
1. Opala preto
Esta lenda urbana foi bastante disseminada na década de 1970, principalmente no Rio de Janeiro, onde Ubiratã Carlos de Jesus Chavez, que era um perigoso bandido da época, usava um Opala preto em suas fugas.
Em uma dessas fugas, o carro bateu em um fusca dentro de um túnel. No fusca, estava um família que voltava de uma festa de aniversário. Todos morreram na colisão.
A lenda urbana do Opala Preta conta que, na madrugada, um Opala Preto persegue os carros que passavam pelo túnel para causar acidentes.
Esta seria uma forma de vingança do bandido.
2. Loira do Banheiro
Inspirada na lenda urbana “Bloody Mary“, muito conhecida nos Estados Unidos, a Loira do Banheiro é até hoje muito famosa nas escolas.
A lenda conta a história de uma menina que frequentemente matava aula no banheiro da escola. Em uma dessas situações, ela teria sofrido uma queda e batido mortalmente a cabeça.
Deste então, a Loira do Banheiro assombra estudantes nos banheiros das escolas.
Há quem diga que a Loira do Banheiro aparece se você der três descargas seguidas ou bater três vezes na porta e chamar por ela; ou ainda chamar por ela três vezes na frente do espelho.
Esta lenda possui diversas versões, dependendo da região em que é contada.
3. Boneco do Fofão
Muitos acreditavam que o boneco Fofão, personagem muito famoso na época, era amaldiçoado e carregava um punhal dentro de seu corpo.
À noite, quando todos estavam dormindo, ele ganharia vida para matar os habitantes de casa.
O boneco realmente tinha algo que se assemelhava a um punhal em seu corpo, mas tratava-se de uma estrutura que mantinha a cabeça do boneco presa ao corpo.
Centenas de bonecos do Fofão foram destruídos por seus proprietários por causa dessa lenda.
Os filmes do “Brinquedo Assassino” Chucky também contribuíram para fortalecer a lenda.
4. Chupa-cabra
A lenda urbana do chupa-cabra teve início após uma série de ataques misteriosos a animais. Esses ataques foram registrados em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil.
O chupa-cabra seria um animal diferente de todos os que conhecemos e atacaria cabras, ovelhas, galinhas e diversos outros animais típicos do campo.
A peculiaridade dos ataques, é que os animais tinham seu sangue completamente sugado por uma dentada no pescoço.
Houve especulação até mesmo de que o chupa-cabra se tratasse de uma criatura extraterrestre.
Até hoje não se tem nenhuma justificativa concreta para o ataque aos animais e nem se sabe ao certo o que os atacava.
5. Gangue do palhaço
Palhaços Assassinos aterrorizando a população. Essa lenda urbana se espalhou por todo o país na década de 1990.
Os boatos foram influenciados por uma matéria publicada no extinto jornal paulista “Notícias Populares“.
O caso abordado falava sobre um palhaço que em meados dos anos 60 matava crianças nos Estados Unidos. A notícia era parte de uma série de reportagens entituladas de “Notícias que abalaram o mundo”.
Isso bastou para que os boatos começassem a se espalhar, fazendo muita gente acreditar que um palhaço estivesse agindo nas ruas de Osasco, em São Paulo, para sequestrar crianças.
As crianças seriam sequestradas para a prostituição ou para ter seus órgãos vendidos.
Os boatos tomaram proporções inimagináveis e se chegou a falar em uma gangue composta de elementos trajados como artistas de circo que circulavam em uma Kombi azul.
Muitas foram as pessoas que disseram ter visto a gangue dos palhaços. Mas, após investigações, a polícia concluiu que tudo não passava de uma lenda urbana sem fundamentos.
6. Homem do saco
Um primo meu, em Presidente Prudente (SP), foi levado por "Homem do Saco", mas a Polícia o prendeu logo em seguida |
Caso os pequenos se comportassem mal e estivessem sozinhos na rua, correriam o risco de serem levados pelo homem do saco (também chamado de velho do saco).
Há quem diga que as crianças são sequestradas para que o velho use seus ossos para fazer botões ou ainda para trabalho escravo.
É provável que a lenda tenha sido inspirada nos catadores de materiais recicláveis que passam nas ruas coletando entulhos para vender no ferro velho.
[ Mundo Intrigante ]
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