O DNA dos cães mostra que existe uma dependência biológica da convivência com os humanos
Bento, filhão da Daiane e do Thiago, com a Borracha, uma cadela que teve uma das patas amputadas, foi resgatada pela PAIS, adotada pela família e hoje retribui o carinho cuidando de todos por lá |
Em estudo recente, cientistas descobriram que os cachorros são naturalmente sociáveis com os humanos, como se tivessem sido geneticamente programados para nos amar. Ao contrário de outros caninos, como os lobos, já é sabido que os cachorros se desenvolveram e se adaptaram ao relacionamento com nós.
Foi o afeto humano e necessidade de proteção que criou a possibilidade dos caninos selvagens de milhares de anos atrás se desenvolvessem para se tornarem seres tão pequenos e fofos aos nossos olhos. Eles já fazem parte das nossas sociedades e famílias há, pelo menos, 15 mil anos.
A convivência também é fator determinante no relacionamento entre cães e humanos. Foto: Bigstock
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Mesmo quando os ridicularizamos, eles continuam nos amando
Luís Guilherme dorme aos cuidados da Jade |
Então, os cientistas analisaram o DNA dos 95 cachorros com notas mais altas e mais baixas no ranking de sociabilidade com a nossa espécie para descobrir quais genomas estão relacionados aos traços de amor e convivência com nós.
O gene chamado SEZ6L, associado a essa dependência por parte dos bichinhos, também está ligado ao autismo em seres humanos. Da mesma forma, um gene chamado COMT está relacionado com agressividade em adolescentes, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e esquizofrenia.
Apesar desta “programação genética”, 70% do amor dos cãezinhos por nós está relacionado à convivência.
[As informações são da Gazeta do Povo/Viver Bem , as fotos são minhas ]
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