Aldevino da Silva (Vininho) |
Agosto era o mês dos Jogos Regionais de Goioerê, que aconteciam durante as comemorações do aniversário daquela cidade. Lá, vivenciei ótimos momentos (aliás, o esporte só me deu alegrias).
Aldevino da Silva, o Vininho, recém-casado, uma dos jogadores mais habilidosos que vi jogando, começou a contar com a torcida de sua esposa Sumie Sakurada em todos os jogos que realizávamos. Não importava a distância e nem mesmo o horário, lá estava ela torcendo por ele e, consequentemente, por nós. Até que, num desses Regionais de Goioerê, aconteceu algo que a afastou dos jogos fora de Campo Mourão: nosso jogo, contra Cascavel, estava programado como o último da noite numa quadra descoberta. Choveu muito e os organizadores, preocupados em encerrar a competição ainda naquele final de semana transferiram os jogos da quadra para logo após os programados para o único ginásio de esportes. Nossa partida, portanto, seria o oitavo da noite de uma rodada que começou às 19h30.
Jogar as quatro da madrugada não foi tão terrível (talvez, por que ganhamos o jogo) quanto ficar esperando nas frias arquibancadas, onde o que mais se via era jogador dormindo, aguardando a sua vez de jogar. Chegamos em casa no horário em que todos precisavam trabalhar, inclusive a Sumie que nunca mais nos acompanhou.
Sumie com a linda netinha (foto: Facebook) |
Sumie e Vininho residem atualmente em Jaraguá do Sul(SC).
Publicado originalmente no semanário Entre Rios, em setembro de 2005.
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