28 de março de 2016

Como funcionam o os saques e transferências em caixas eletrônicos?

Hoje em dia, nós podemos verificar saldos bancários, fazer transferências, pagamentos e acessar várias informações de nossas contas pelo smartphone ou computador — graças aos aplicativos e sites mais seguros que foram construídos nos últimos anos. Mas tem uma coisa que você não pode fazer sem ser em um caixa eletrônico ou na própria agência: sacar dinheiro em espécie.

É por isso que os caixas automáticos ainda são importantes e continuam precisando de reforços de segurança e soluções avançadas para que funcionem sempre com perfeição. Mas você imagina como é o funcionamento dessas máquinas? É o que vamos mostrar agora mesmo para você.

Como funciona
Pode haver uma pequena variação de banco para banco, mas em geral tudo começa assim que o cartão é colocado no local indicado. Isso ativa os processos do caixa eletrônico, que utiliza o chip do cartão — ou a tarja magnética em alguns modelos mais antigos — para extrair informações sobre agência, conta e operação do usuário, além de dados pessoais que podem ser carregados junto.


Depois de escolher as funções desejadas — saque, consulta de saldo, transferência, etc —, o usuário precisa provar que possui autorização para aquela transação. Para isso, pode ser obrigado a inserir senhas numéricas, sequências silábicas ou impressões digitais. Vale dizer que em alguns bancos, essa autorização pode ser exigida somente após a escolha de função a ser realizada.

Tudo isso depende da conexão remota com servidores das instituições bancárias, pois é nesses computadores que vai acontecer a homologação dos processos. Havendo a conexão, é também a partir dos servidores que os caixas eletrônicos podem verificar os saldos e todas as outras informações — além, é claro, de registrar todos os passos. Depois de homologado o acesso dos clientes às contas, o processo acaba ficando mais local e dependendo muito mais do próprio caixa eletrônico.

Saque
Caso o cliente queira fazer um saque, por exemplo, ele vai seguir um caminho relativamente simples para isso. Depois de indicar ao equipamento quanto dinheiro precisa, o caixa eletrônico faz o cruzamento da requisição com o saldo disponível e com os limites disponíveis para que seja permitido o saque.

Já coma autorização do saque por parte do banco, o caixa eletrônico ativa um sistema que faz a seleção de notas dentro de gavetas de metal. Essas notas são levadas para a saída por correias de borracha e verificadas por sensores de infravermelho. Isso é necessário para evitar que seja liberado mais ou menos dinheiro do que o solicitado. Logo após a entrega, o débito é realizado na conta e o processo é encerrado.

Transferências ou pagamentos
Nós já falamos sobre os saques feitos nos caixas eletrônicos, mas também é preciso falar sobre transferências e pagamentos. A primeira etapa de homologação e autorização é idêntica à mostrada anteriormente, sendo que o que muda são somente as etapas finais do processo. 
Para pagamentos de boletos ou guias, os leitores de códigos de barras podem inserir automaticamente os dados necessários para que o dinheiro da sua conta seja levado diretamente para a conta da empresa que irá receber o pagamento.

Já nas transferências, você deve indicar o banco (pelo código bancário), a agência e a conta corrente em que será feito o depósito — sendo necessário ainda inserir o CPF ou CNPJ para evitar que o dinheiro caia em contas erradas. Em qualquer um dos casos, é necessário autorizar todo o processo com a sua senha pessoal. Isso fará com que o dinheiro possa ser debitado de sua conta e enviado para a conta que irá receber o dinheiro.

Vale lembrar o que dissemos lá no começo! Tudo isso depende de uma conexão estável entre os caixas automáticos e os servidores dos bancos. Afinal de contas, é por meio dessa integração que ficam disponíveis informações sobre saldos, transferências e tudo mais em tempo real.

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