A ciência é capaz de explicar muitas coisas, mas ainda existem alguns lugares na Terra com fenômenos que não conseguimos entender, não importa o quanto tentamos.
Confira:
5. Luzes de Hessdalen
Há décadas os moradores do Vale do Hessdalen, na Noruega, vivem em um episódio de The X-Files. Noite após noite, luzes estranhas aparecem no céu, dançam em certos padrões e até mesmo piscam em cores diferentes.
A ciência sabe que as luzes de Hessdalen são uma coisa real, mas não sabem o que lhes causa.
E as suposições não são nada calmantes. Uma teoria assustadora é de que o vale seja altamente radioativo. Um elemento chamado radônio (ou rádon) pegaria carona em partículas de poeira até se levantar na atmosfera e decair, produzindo as luzes. Se isso for verdade, então é uma má notícia para os moradores locais, por motivos óbvios.
Outra explicação é de que o vale pode ser uma enorme bateria. Foi estabelecido que uma das suas paredes é rica em depósitos de cobre, e outra é rica em zinco, o que é basicamente a composição de baterias. Com um tipo de ácido para ligar os dois lados e alguma forma de carregar essa mistura, o resultado seria as faíscas vistas ali.
O rio na base do vale contém ácido sulfúrico, de uma mina de enxofre nas proximidades. Quanto a carga, a teoria aponta que a atividade de luz aumenta na época da aurora boreal.
Também podem ser alienígenas. SEMPRE há essa possibilidade. Não sei qual das três hipóteses é mais provável.
4. A epidemia do sono do Cazaquistão
Uma epidemia misteriosa que supostamente provoca fadiga, perda de memória, alucinações e, mais estranhamente, longos períodos de narcolepsia está tomando conta de centenas de moradores de Kalachi. As pessoas relatam ficar inconscientes do nada. O problema tornou-se tão prolífico que o Cazaquistão chegou até a evacuar os habitantes da cidade.
A principal hipótese para explicar a “doença” é que os moradores de Kalachi estão sofrendo os efeitos de envenenamento por radiação, uma vez que a cidade fica próxima a uma mina de urânio. Há buracos nessa teoria, no entanto, já que a cidade vizinha – ainda mais próxima da mina – não relata tantos casos de gente ficando sonolenta aleatoriamente.
Além disso, todos os exames de sangue voltaram com resultados normais. Se não for um complô da cidade toda para fugir do trabalho, não sabemos o que causa essa epidemia.
3. Círculos da Namíbia
O deserto da Namíbia, na África, é frequentemente interrompido por “buracos” onde nada cresce. Os círculos variam entre 3 a 20 metros de diâmetro e continuam por mais de 1.600 quilômetros.
Os cientistas estão fascinados com o fenômeno há décadas, mas não conseguem explicar o que causa os círculos. Eles não podem nem mesmo responder as perguntas mais básicas, como por que eles são mais ou menos uniformemente espaçados, por que são sempre circulares, por que nunca se sobrepõem, ou o que é um círculo, mesmo?
No entanto, existem dezenas de (principalmente desbancadas) teorias para tentar explicar o que está acontecendo.
Em 2013, o cientista Norbert Juergens alegou ter resolvido o mistério quando concluiu que os círculos foram criados por cupins. Em seguida, o biólogo Walter Tschinkel testou a hipótese e acabou refutando-a.
Outras tentativas de esclarecimentos têm variado de radiação para fungos para gás venenoso para avestruzes compulsivamente fazendo buracos. Claro que nada se provou concreto.
2. O zumbido de Taos
Se você é uma dessas pessoas que podem ouvir o zumbido de uma televisão ou de fios elétricos, então você sabe o que é ser lentamente levado à loucura por um som que mal consegue detectar.
Para os moradores de Taos, Novo México, nos EUA, isso acontece a cada minuto de cada dia. Desde os anos 1990, eles têm relatado um zumbido incessante que permeia toda a cidade.
Em Bornéu, um som semelhante foi rastreado até uma fábrica local, e em uma cidade na Inglaterra, o barulho tinha de uma pista de decolagem nas proximidades. Em Taos, os investigadores têm tentado localizar a origem do som enlouquecedor por mais de 20 anos, sem sucesso.
Uma das teorias para explicar a situação é que os aflitos podem ser “superouvintes” cujas orelhas são sensíveis o suficiente para captar sons até mesmo de dentro de suas próprias cabeças. Sim, isso existe.
1. Chaleira do Diabo em Minnesota
Em algum ponto ao longo do rio Brule, em Minnesota, EUA, o fluxo de água se divide ao longo de um afloramento de rocha. Metade continua fluindo para o Lago Superior, e a outra metade cai um buraco e desaparece.
Como assim desaparece? A água não surge em ou volta para nenhum lugar. E é muita água. E isso não deveria acontecer.
O pressuposto foi sempre que ela flui através de um sistema de cavernas subterrâneas até chegar de novo em algum lugar perto do lago, simplesmente porque tem que acabar em algum lugar. Mas os cientistas nunca descobriram onde.
Não que eles não tenham tentado – pesquisadores já derramaram corante no buraco, conhecida como Chaleira do Diabo, e tentaram ver onde a agua iria surgir colorida. Nenhum lugar.
Rastreadores e outros objetos colocados na chaleira também desapareceram deste universo, então talvez o buraco seja um portal para outra dimensão.
[ HypeScience ]
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