26 de abril de 2018

Gibi do Super-Homem pode ser arrematado por R$ 2,2 milhões

Capa da 'Action Comics #1' Foto: Reprodução
Uma rara cópia do "Action Comics #1", de junho de 1938, gibi que mostra pela primeira vez o Super-Homem, deve ser arrematado por cerca de R$ 2,2 milhões em leilão a ser realizado em maio, em Chicago (EUA).

A primeira aparição do Super-Homem em gibi Foto: Divulgação/Heritage Auctions
A estimativa é da Heritage Auctions, que fará o leilão.

O gibi, criado pelo roteirista Jerry Siegel e pelo desenhista Joe Shuster, é considerado o "cálice sagrado" dos quadrinhos. Se o valor for confirmado, será o gibi mais caro da História. Estima-se que só existam 40 exemplares em bom estado.

Até agora, a Heritage já recebeu oferta de R$ 1 milhão.

25 de abril de 2018

Dona Lurdes Piacentini comemorando 91 anos


Essa lindona aí é a Dona Lurdes, matriarca da família Piacentini, que no último sábado, dia 21, completou 91 anos de idade. 

Querida demais, Dona Lurdes fez parte de nossa vida, seja nos aturando bagunçando sua casa (eu estava sempre por lá com o Ney ou o Nilmar) ou nos 'atendendo' na churrascaria Marabá, do saudoso pioneiro mourãoense Avelino Piacentini. O legal é que ela tem mais saúde que eu, vivo encontrando ela pela cidade. Ela a pé, eu de carro!

Claro que desejamos a ela muita saúde e que Deus continue lhe abençoando sempre. 

Caro Emerald - A Night Like This


Esmeralda Caroline van der Leeuw (Amsterdã - 26/04/1981), mais conhecida por Caro Emerald, é uma cantora holandesa.


A Night Like This é faixa do álbum Deleted Scenes from the Cutting Room Floor, lançado em 2010.

Vídeo mostra apresentação da cantora no Sziget Festival, em 2012. O festival de música é realizado anualmente na ilha de Hajógyári-Sziget, na Hungria, durante uma semana.

Fabio Rabin e a noia do Aécio Neves- vídeo


Fábio Rabin Copeliovitch (São Paulo, 12/11/1981) é um ator, humorista de stand-up comedy, apresentador e ex-VJ da MTV Brasil.


Aécio Neves é aquele ''santinho'' que está fazendo o avô Tancredo se revirar no túmulo e que logo, logo fará companhia ao ex-presidente Lula.

Estudar na Espanha: bolsa com tudo pago

Foto: Divulgação

Uma oportunidade pra estudar na Espanha com tudo pago.

A Fundação Botín, uma organização espanhola voltada ao desenvolvimento social, que fica na cidade de Santander, está com inscrições abertas para seu programa de bolsas integrais com foco em políticas públicas.

A bolsa cobre todas as despesas do aluno, incluindo as passagens aéreas e acomodação no país durante as oito semanas de curso.

Os estudantes terão aulas e palestras sobre fundamentação política, jurídica, histórica, econômica, filosófica e serviços públicos.

Quem pode concorrer
A bolsa é indicada para estudantes nascidos entre janeiro de 1994 e 31 de dezembro de 1998.

Também é necessário que seja concluído mais que 50% da graduação até 30 de setembro de 2018.

Outro requisito é que o estudante queira seguir carreira no setor público.

Serão selecionados 10 candidatos.

Confira os requisitos aqui no site da Fundação.

Inscrições
As inscrições vão até o dia 17 de maio de 2018.

A lista dos aprovados será divulgada em 12 de julho.

As aulas começam em 9 de outubro deste ano na sede da Fundação Botín, e serão finalizadas aqui no Brasil, na Fundação Getulio Vargas (FGV).

Redução de peso pode evitar 15 mil casos de câncer por ano no Brasil

Estudo da USP indica relação com consumo de alimentos ultraprocessados

Estima-se que pelo menos 15 mil casos de câncer por ano no Brasil, ou 3,8% do total, poderiam ser evitados com a redução do excesso de peso e da obesidade. E esse número deve ainda crescer até 2025, quando se estima que mais de 29 mil novos casos de câncer atribuíveis à obesidade e sobrepeso devam surgir por ano, índice que vai representar 4,6% de todos os novos casos da doença no país.

Os dados são de um estudo epidemiológico feito no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em colaboração com a Universidade de Harvard (Estados Unidos).

“O problema principal é que vem ocorrendo um aumento nas prevalências de excesso de peso e obesidade no Brasil e, com isso, os casos de câncer atribuíveis a essas duas condições também devem crescer. Fora isso, espera-se que haja um aumento nos casos de câncer como um todo, pois a população do país vai aumentar e envelhecer”, acredita o doutorando na FMUSP, Leandro Rezende.

Obesidade
De acordo com o estudo, o crescimento do sobrepeso e da obesidade na população está elevando o número de casos de câncer  (Wilson Dias/Agência Brasil)
Rezende é um dos autores do artigo publicado na revista Cancer Epidemiology, com o título The increasing burden of cancer attributable to high body mass index in Brazil. O trabalho é resultado de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) realizada na Harvard University. Segundo o pesquisador, o aumento do poder econômico nos últimos anos levou a um maior consumo, porém, no caso da alimentação, o fenômeno ficou atrelado principalmente aos alimentos ultraprocessados.

“O estudo mostra essa fase de transição nutricional epidemiológica. São justamente esses alimentos altamente calóricos, com quantidade elevada de açúcar, sal e gordura, que também são os produtos mais baratos”, disse.

Obesidade e sobrepeso estão associados ao aumento de risco de 14 tipos de câncer, como o câncer de mama (pós-menopausa), cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, mieloma múltiplo, esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a incidência desses 14 tipos de câncer corresponde à metade do total de casos da doença diagnosticados por ano.

O estudo feito por Rezende, em colaboração com pesquisadores brasileiros e norte-americanos, calculou a fração atribuível populacional (FAP) do câncer relacionado ao índice de massa corporal (IMC) elevado. A FAP é uma métrica para estimar a proporção da doença possível de prevenir na população caso o fator de risco (nesse caso o sobrepeso e a obesidade) fosse eliminado, mantendo os demais fatores/causas estáveis.

População feminina
De acordo com o estudo, 3,8% dos mais de 400 mil casos de câncer diagnosticados anualmente são atribuíveis ao IMC elevado. Verificou-se também que esses casos são mais comuns em mulheres (5,2%) do que em homens. Isso se dá não apenas pelo fato de a média do IMC ser mais elevada nas mulheres, mas, principalmente, porque três tipos de câncer atribuíveis à obesidade e sobrepeso - ovário, útero e câncer de mama - afetam quase exclusivamente a população feminina.

Para estimar o excesso de peso e a obesidade na população brasileira, os pesquisadores usaram dados sobre IMC no Brasil em 2002 e 2013 da Pesquisa de Orçamentos Familiares e da Pesquisa Nacional de Saúde, ambas conduzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise de dados em dois momentos, e com dez anos de diferença, se justifica para analisar a latência da doença a partir do excesso de peso ou obesidade.

De acordo com os dados do IBGE, 40% da população brasileira tinha sobrepeso ou obesidade em 2002. Em 2013, o total subiu para aproximadamente 60%. Levando em conta IMC, magnitude do risco relativo, casos da doença e período de latência, os pesquisadores estimaram que, em 2012, cerca de 10 mil casos de câncer em mulheres e 5 mil casos em homens eram atribuíveis ao excesso de peso e obesidade aferidos dez anos antes. Já os dados sobre a incidência de câncer foram obtidos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da base Globocan da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da OMS.

De modo a quantificar a dimensão da contribuição do sobrepeso e da obesidade na incidência de câncer no Brasil, os autores do estudo estimaram FAPs da doença em 2012 (com dados existentes) e em 2025 (por meio de projeção) atribuídas a IMC elevado. As frações foram calculadas de acordo com sexo, idade, área geográfica e tipo de câncer.

Abordagem regional
O trabalho é um dos primeiros a fazer comparações regionais sobre a relação entre obesidade e câncer. De acordo com o estudo, as maiores FAPs, para todos os tipos de câncer, foram encontradas nos estados das regiões Sul (3,4% de mulheres para 1,5% de homens) e Sudeste (3,3% de mulheres para 1,5% de homens).

Os pesquisadores associam o aumento do sobrepeso na população ao consumo crescente de alimentos ultraprocessados (Arquivo/EBC)
Nas mulheres, as maiores FAPs foram encontradas nos estados de Rio Grande do Sul (3,8%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambos 3,4%). Nos homens, as FAPs mais altas foram em Mato Grosso do Sul e São Paulo (ambos 1,7%).

“Houve aumento do IMC no país inteiro. Observamos que o impacto da obesidade é maior nas regiões Sul e Sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mais ricos e com maiores IMC. No entanto, não se justifica uma estratégia de prevenção de câncer e redução da obesidade exclusivamente nessas duas regiões”, disse Rezende.

Isso porque, de acordo com o artigo, ao comparar os dados de IMC de 2013 e de 2002, os autores perceberam que as regiões Norte e Nordeste tiveram o maior aumento de IMC em comparação com outras regiões. “Os dados mostram que é preciso tomar precauções em outros locais, além do Sul e Sudeste”, alerta Rezende.

Políticas públicas
Na avaliação do professor titular da FMUSP e orientador do estudo, José Eluf Neto, o interessante é poder mensurar o impacto da relação de câncer e obesidade para a saúde pública e, com base nisso, planejar ações e investimentos.

“Hoje, se sabe que há uma razão biológica para haver essa relação, com mecanismos moleculares ou metabólicos bem descritos. É o caso da insulina. A obesidade causa resistência à insulina gerando inflamações e o aumento da proliferação celular”, esclarece Eluf Neto.

Alimentos ultraprocessados
De acordo com o artigo, as vendas de produtos ultraprocessados cresceram 103% em toda a América Latina entre os anos de 2000 e 2013, acompanhadas de um consequente aumento no IMC nos países da região. Para os autores, reverter esse quadro exige políticas públicas como a regulamentação de imposto, rotulagem nutricional e restrição de marketing de alimentos ultraprocessados.

“Esse crescimento de vendas na América Latina retrata uma estratégia da indústria de alimentos, assim como foi, ou tem sido, a da indústria de tabaco. Quando alguns países começam a regular minimamente a venda e publicidade desses alimentos, eles partem para regiões em que as leis ainda não foram estruturadas para promover a saúde da população”, analisa Rezende.

Segundo ele, o crescimento dos alimentos ultraprocessados no Brasil é comparável ao que ocorreu com a indústria de tabaco nos anos 1980. “O tabagismo, hoje, é um problema maior em países de baixa e média renda porque é onde a indústria de tabaco está focada. Fazer isso no Brasil em 2018 ficou mais complicado. Temos restrição de publicidade, é proibido fumar em ambiente fechado. Já no caso dos alimentos ultraprocessados, é como se estivéssemos em 1980. Os produtos não são comercializados, rotulados e taxados de maneira adequada a garantir a saúde da população”, disse.

Outros fatores
A equipe de pesquisadores está calculando também o peso de outros fatores, como sedentarismo, tabagismo, alimentação e consumo de álcool, na incidência e mortalidade por câncer. Os dados desses outros fatores ainda não foram publicados, mas o objetivo final do trabalho é compará-los e estimar quantos casos de câncer seriam evitáveis no Brasil.

“Existem fatores genéticos que aumentam o risco do desenvolvimento do câncer, mas isso não é algo modificável e também eles não excluem os outros fatores que causam a doença. O tabagismo é o principal fator de risco ou causa de câncer no Brasil, podemos adiantar essa análise, mas ele está caindo de forma importante, com prevalência em cerca de 15% da população. Com isso, outros fatores começam a ganhar relevância na formação de políticas públicas. Os dados mostram que não dá para cessar os esforços para reduzir o tabagismo, mas combater o sobrepeso e a obesidade também deve ser prioridade”, avalia o pesquisador.

24 de abril de 2018

Dia de Realeza aqui no blog: Julia Fell Polato

Julia Graziella Fell Polato
Hoje é dia de realeza aqui no Baú: Com vocês Nossa Majestade Julia Graziella Fell Polato, futura Miss Universo 2035 e futura rainha de algum país da Escandinávia.

Não preciso dizer que todos aqui em casa são apaixonados por ela, que é sobrinha da minha filha mais nova, a Marina. Agora imaginem os avós, especialmente os maternos, Priscila Garcia e Nestor Fell, o quanto são orgulhosos dessa lindeza, que também é só doçura e simpatia.

Com os pais, Andreia Fell e Julio Polato

Beto Guedes - Amor de Índio- vídeo


Alberto de Castro Guedes, mais conhecido como Beto Guedes (Montes Claros, 13/08/1951), é um cantor, compositor e multi-instrumentista mineiro, que participou ativamente do Clube da Esquina, que projetou nacionalmente os compositores mineiros contemporâneos (de nascimento ou de coração), como: Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e o próprio Beto Guedes.


Amor de Índio é faixa e nome do segundo álbum de estúdio do cantor e compositor mineiro, lançado em 1978.

Na NBA, cesta incrível de antes do meio da quadra; vídeo


O Cleveland Cavaliers vencia a partida contra o Indiana Pacers por 27 a 24, durante partida válida pela NBA, no último domingo (22).

Com o cronômetro zerado no fim do primeiro quarto, o ala JR Smith acertou uma cesta do meio da quadra.A partida terminou 104 a 100 para o Cavaliers.

O triunfo fez o time visitante empatar em 2 a 2 com o Indiana Pacers, no duela de primeira rodada dos playoffs da Conferência Leste da NBA.


Couve deixa cérebro mais jovem, limpa o fígado e muito mais

Conheça o potencial dessa hortaliça muito rica em minerais (cálcio, ferro e fósforo) e vitaminas (A, complexo B e C)
   

Já sabemos que alguns alimentos são essenciais para a saúde do nosso corpo, cada um com foco em órgãos variados. Esse é o caso da couve, uma hortaliça muito rica em minerais (cálcio, ferro e fósforo) e vitaminas (A, complexo B e C). 

Esse vegetal pode gerar muitos benefícios para a saúde, benefícios esses que atuam em praticamente todas as áreas do corpo, inclusive no cérebro.

De acordo com a nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar, em entrevista ao site 'Vix', explicou que as verduras verdes possuem vitamina E, antioxidante e neutralizador dos radicais livres, propriedade importantíssima para a saúde do cérebro, uma vez que previne de doenças e envelhecimento precoce.

Confira aqui alguns benefícios da couve para a saúde:

Saúde cerebral
Um estudo realizado na Universidade Rush, nos Estados Unidos, vai de encontro com a constatação da médica ao concluir que uma única porção de folhas verdes escuras por dia pode rejuvenescer o cérebro. Os testes realizados como metodologia para o estudo demonstraram que, em média, os participantes que comeram com frequência os vegetais verdes escuros folhosos tiveram declínio mental 11 anos mais tarde que quem dispensava esses alimentos.

Ajuda a emagrecer
Para além da saúde cerebral, a couve também possui outras propriedades que angariam benefícios para o corpo. O alimento está no ranking dos que mais ajudam a emagrecer, não é pra menos que é indispensável nos sucos verde. Ter fibras, antioxidantes e baixo teor calórico são as qualidades que fazem da couve uma ótima opção para a dieta. Ela promove saciedade, ajuda o intestino a funcionar bem e ainda ajuda a evitar o acúmulo de gordura.

Combate doenças
As vitaminas E, K e C e os minerais cálcio, magnésio, fósforo, selênio e ferro, presentes na couve-manteiga, fazem com que esse vegetal se torne uma importante arma para auxiliar na prevenção de doenças como o câncer, crônico-degenerativas, auxiliar no trânsito intestinal e no combate a úlceras gástricas e anemia.

Rejuvenesce
Na couve, o magnésio faz parte da clorofila – substância que dá a cor verde à folha e com potencial de renovar as células do nosso organismo.

Descubra como ouvir o áudio no WhatsApp antes de enviar

A função só está disponível para usuários de iPhone


Você costuma mandar muitos áudios pelo WhatsApp? E você sabia que é possível escutá-lo antes de enviar? 

Antes de começar a explicação, é necessário dizer que esta opção só está disponível para usuários de iPhone. Outra coisa importante é: se você for interrompido por alguma função do celular, como ligações ou notificações, você não vai conseguir salvar o áudio e irá precisa gravar de novo.

Para ouvir o que você acabou de dizer antes de enviar, basta começar a fazer a gravação da mensagem e bloquear com um cadeado para não precisar ficar segurando o botão do microfone. Segundo o Olhar Digital, para fazer isso, é só pressionar o botão e arrastar para cima.

Assim que terminar, não clique em nada e saia do aplicativo clicando no botão Home. Aquele é aquele que fica no meio do aparelho. Depois, é só entrar novamente no aplicativo. A mensagem vai estar salva na conversa e você vai conseguir conferir se ficou boa antes de enviar. Não gostou? Você pode apagar.

23 de abril de 2018

Jade, 2003 * 2018


Segunda-feira de muita tristeza aqui em casa: Jade, a nossa companheira de 15 anos foi pro céu! 

Jade posando para o fotógrafo enquanto a família curtia uma baralhinho - 2013
Ela aqui chegou no mesmo ano que tivemos nossa primeira neta, a Ana Letícia. Na verdade, ela foi uma aquisição do Juninho Conrado (sempre na memória!) e da Larissa e alegrou e cuidou de nossas casas por todos esses anos. 

Depois de um final de semana de despedida, com ela parecendo saber que estava de partida, hoje ela se juntou aos outros bichinhos que já nos deixaram: a Tininha, Magoo, Didi e Scooby. 

Fernandinha, Elvira e Ana Letícia curtindo a companhia da Jade - Campo Mourão/PR- 2013

Guilherme Arantes - Coisas do Brasil- vídeo


Guilherme Arantes (São Paulo, 28/07/1953) é um cantor e compositor brasileiro.

É um dos poucos pianistas brasileiros a integrar o hall da fama da secular fabricante teuto-americana de pianos Steinway & Sons, estando em companhia de nomes como Guiomar Novaes, Franz Liszt, George Gershwin e Duke Ellington.

Em 2008, foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil um dos 100 maiores artistas da música brasileira.


Coisas do Brasil é faixa do álbum Calor, lançado em 1986.

Como pesquisa eleitoral com 2 mil pessoas indica o voto de 146 milhões

É possível descobrir como pensam 146 milhões de pessoas a partir de entrevistas com uma pequena parte deste contingente - amostras de 2 mil pessoas ou até menos
Uma pessoa adulta tem entre cinco e seis litros de sangue. Mesmo assim, os médicos conseguem descobrir doenças como a anemia extraindo alguns poucos mililitros de um paciente - em um exame como o hemograma.

A analogia acima se aplica às pesquisas eleitorais e de opinião: com os métodos certos, é possível conhecer o pensamento e as tendências em um grupo tão grande quanto os eleitores brasileiros (146 milhões de pessoas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral) a partir de entrevistas com uma pequena parte deste contingente - amostras de 2 mil pessoas ou até menos.

Com as eleições de outubro se aproximando, as pesquisas (principalmente as eleitorais) se tornarão cada vez mais comuns. Os levantamentos dos institutos de pesquisas, porém, vão muito além da disputa pela Presidência da República: são usados também para conhecer tendências de opinião das pessoas sobre determinados temas e para planejar estratégias de marketing das empresas.

Em eleições acirradas, é comum que candidatos e militantes ataquem o resultado de pesquisas eleitorais (especialmente quando se saem mal). Mas não se deixe enganar: políticos, marqueteiros e partidos conhecem o valor das pesquisas para entender e se posicionar da melhor forma durante a disputa, e muitas vezes encomendam suas próprias pesquisas antes de tomar decisões.

"Para os partidos políticos e candidatos, os resultados das pesquisas são fundamentais para as decisões estratégicas das campanhas eleitorais, desde a definição do melhor candidato ou coligação partidária até a avaliação da forma de se comunicar com o eleitor", conta Daniel Cersosimo, diretor do instituto de pesquisas Ipsos.

Pesquisas costumam acertar os resultados - especialmente as que são mais próximas da votação
Mesmo assim, é possível que você nunca tenha respondido a uma pesquisa eleitoral e talvez não conheça ninguém que tivesse participado desses levantamentos. Então, como confiar que os resultados são verdadeiros?

No fim das contas, pesquisas eleitorais tentam "prever" o que vai acontecer quando chegar o dia da votação. E a evidência existente até agora é de que, na maioria das vezes, os levantamentos são bem sucedidos nesta tarefa, principalmente quando são realizados mais perto da data do escrutínio.

Em fevereiro do ano passado, por exemplo, cientistas políticos da Universidade de Houston (EUA) verificaram que pesquisas feitas duas semanas antes da votação conseguiram acertar o resultado de 10 entre 11 eleições em países latino-americanos, entre 2013 e 2014 (uma eficácia de 90,9%).

Levantamentos recentes são unânimes ao apontar o mau humor da população com o governo de Michel Temer (MDB)
Um resultado similar aparece em um levantamento do site de notícias jurídicas Jota, que considerou 3.924 pesquisas eleitorais brasileiras nas eleições nacionais de 1998 a 2014.

Por fim, é possível que durante a campanha surjam textos nas redes sociais mencionando "pesquisas" que não existem, para favorecer este ou aquele candidato. Para saber se uma pesquisa foi realmente feita ou não, basta consultar o TSE. Todas as pesquisas confiáveis feitas no país estão registradas neste banco de dados da Justiça Eleitoral.

A BBC Brasil conversou e enviou questionamentos por e-mail a diretores de três grandes institutos de pesquisas com atuação no Brasil (Ibope, Datafolha e Ipsos) para entender como são feitos estes levantamentos.

Como é feita uma pesquisa?
Primeiro, os pesquisadores definem uma amostra que seja representativa do grupo a ser pesquisado, usando dados públicos. O objetivo é escolher um número limitado de pessoas, cujas características sejam parecidas com a do grupo maior que se queira pesquisar (que os estatísticos chamam de universo).

Para que a pesquisa esteja correta, a amostra precisa corresponder ao universo dentro de alguns critérios (escolaridade, idade, gênero, etc). Esses critérios são chamados de variáveis. Por exemplo: os últimos dados do TSE mostram que 52,4% dos 146,4 milhões de eleitores brasileiros são mulheres. Portanto, uma amostra de 2.000 eleitores deverá ter 52,4% de mulheres (1.048 eleitoras).

"A amostra deve ser uma reprodução do universo a ser representado, com as mesmas proporções de segmentos sócio-econômicos", diz o diretor do Datafolha, Mauro Paulino. E como escolher exatamente os locais do país em que serão aplicados os questionários? "São sorteadas cidades de pequeno, médio e grande porte nas mesorregiões (recortes dentro de cada Estado) definidas pelo IBGE", explica Paulino. É que a proporção de moradores de capitais ou de cidades do interior também é considerada na formação da amostra.

Está em dúvida sobre se uma pesquisa é verdadeira ou não? Cheque no site do TSE
As variáveis levadas em conta mudam de instituto para instituto e de acordo com o objetivo do levantamento. "Quanto mais as variáveis escolhidas estiverem relacionadas com o objeto do levantamento, melhor será a amostra", diz a diretora do Ibope Márcia Cavallari. No caso do Ibope, as variáveis consideradas geralmente são as de gênero, faixa etária, escolaridade e ramo no qual a pessoa trabalha (ou se é desempregada).

Depois de calculada a amostra, é preciso fazer as entrevistas com as pessoas que preencham aqueles critérios.

Cada instituto de pesquisa tem a própria forma de fazer isto: o Ibope determina a área em que o entrevistador fará a pesquisa usando os chamados "setores censitários" definidos pelo IBGE (isto é, a mesma divisão do território usada no Censo brasileiro). A vantagem disto, diz Cavallari, é poder saber exatamente onde cada entrevista ocorrerá - o pesquisador é enviado a uma área contínua, situada em um único quadro urbano ou rural.

"A partir daí, o entrevistador vai percorrer esse território (o do setor censitário) até preencher todas as entrevistas que estavam designadas para ele", diz Cavallari.

Já o Datafolha usa outra metodologia, baseada nos chamados "pontos de fluxo": os pesquisadores são mandados a locais fixos, e entrevistam os passantes.

Joaquim Barbosa, do PSB, passou a atrair a atenção do mundo político depois do bom desempenho em pesquisas eleitorais
Segundo Mauro Paulino, o Instituto têm mapeados mais de 60 mil pontos deste tipo, que são atualizados constantemente. "Todos os questionários são aplicados com o uso de tablets, que permitem a geolocalização online do entrevistador, gravação das entrevistas e checagem instantânea das respostas, que são enviadas para a central de dados no mesmo instante em que são colhidas", escreveu ele à BBC Brasil.

Por último, os dados são reunidos e tratados estatisticamente pelos institutos.

Você nunca foi entrevistado?
No caso de uma pesquisa de intenção de voto, por exemplo, o universo a ser estudado corresponde ao número de eleitores do Brasil - 146,4 milhões de pessoas, segundo o último número do TSE (março de 2018).

Como as pesquisas eleitorais geralmente ouvem cerca de 2 mil pessoas, a chance de você estar entre os "escolhidos" é realmente pequena - o que não torna o levantamento menos válido.

"As pesquisas de opinião são realizadas por meio de técnicas de amostragem reconhecidas internacionalmente, de modo que a abordagem de apenas uma pequena parcela da população já é suficiente para retratar o todo", escreve Cersosimo, do Ipsos, em e-mail à BBC.

"Da mesma forma (que num exame de sangue), uma pesquisa eleitoral pode entrevistar cerca de mil pessoas e chegar a resultados que representam toda a população, desde que seja realizada com os métodos corretos de amostragem e dentro de uma margem de erro", continua o diretor do Ipsos.

E por que os institutos não conseguem eliminar a "margem de erro" que existe nas pesquisas? Basicamente, porque seria preciso entrevistar todos os 146 milhões de eleitores, diz Márcia Cavallari, do Ibope. "Quanto mais entrevistas você faz, mais cai a margem de erro", diz Cavallari.

"Mas, a partir de um certo ponto, você pode aumentar o quanto quiser a sua amostra (o número de entrevistas) que a margem de erro varia pouco", conta a CEO do Ibope. No Brasil, as pesquisas eleitorais costumam variar entre 2% e 4% de margem, para mais ou para menos.

Enquete não é pesquisa
As pesquisas são cientificamente criadas para fazer com que as respostas sejam dadas por pessoas que "representem" o todo do grupo que se quer conhecer - em uma pesquisa eleitoral para presidente, este "todo" é o universo dos eleitores brasileiros.

Já as enquetes de um site ou página não têm qualquer controle de quem vai responder às perguntas - por isso, podem acabar "ouvindo" de forma desproporcional pessoas de uma determinada classe social, faixa de escolaridade, profissão ou até inclinação política. Os resultados estarão, portanto, distorcidos.

Enquetes podem ser divertidas, mas não servem para prever quem ocupará o Palácio do Planalto (foto) em 2019
"Podemos destacar, por exemplo, a limitação que ocorre pelo próprio público, uma vez que parte da população não tem acesso à internet. Do mesmo modo, o perfil de quem responde espontaneamente às enquetes não é o perfil geral do eleitor, o que acaba enviesando os resultados", diz Daniel Cersosimo, do Ipsos.

"Por isso mesmo existe uma diferenciação do que pode ser chamado de pesquisa, com métodos que devem ser seguidos, e enquetes, que podem ser feitas sem adoção de critérios científicos", diz ele.

Relação de senadores que podem perder o foro privilegiado em outubro com a nossa ajuda

Pelas redes sociais circula essa relação com os nomes de senadores que já estão sendo investigados na Lava-Jato, que se não reeleitos em outubro próximo, e que podem perder o ''inexplicável e absurdo'' foro privilegiado e virar réus comuns (mesmo caso do ex-presidente Lula). 

















Motivo para não deixar baterias carregando durante a noite- vídeo


Vídeo mostra por que não devemos deixar equipamentos eletrônicos ligados na tomada durante à noite, especialmente aqueles que precisam ter a bateria carregada. São muitos os relatos de acidentes desse gênero. Confira.