17 de abril de 2018

Lista revela os reptéis mais exóticos do planeta e em risco de extinção- fotos


Tartarugas que respiram pela genitália e camaleões do tamanho de uma unha humana. Assim são alguns dos répteis descritos pela lista da Sociedade Zoológica de Londres, (ZSL na sigla em inglês). Infelizmente, a lista traz más notícias. Ela revela o ranking dos animais mais distintos em sua evolução e, que estão ameaçados de desaparecer.

A lista foi elaborada a partir de um estudo, publicado recentemente no jornal científico PLOS ONE. Ela contem os 100 répteis mais exóticos e únicos, na sua aparência, na maneira como vivem e se comportam e por estas ou outras razões, correm o risco de entrar em extinção. O objetivo dos pesquisadores é chamar a atenção das organizações de conservação animal sobre espécies pouco conhecidas e valorizadas, e em geral, existentes em menor número na natureza. O ranking analisa ainda quais são os esforços de proteção para cada animal: bom, médio, baixo ou muito baixo.

Em primeiro lugar na lista aparece a tartaruga de cabeça grande de Madagascar (Erymnochelys madagascariensis). Pré-histórica, a espécie é a mesma, desde 80 milhões de anos atrás, quando convivia com os dinossauros. Tem a cabeça maior do que o corpo, como indica seu nome. É considerada criticamente ameaçada pela Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), que avalia as condições de sobrevivência de centenas de animais e plantas no planeta.

Espécie de Madagascar vive há mais de 80 milhões no planeta
Mas são, sem dúvida nenhuma, as espécies mais exóticas que chamam a atenção no ranking. Como por exemplo, a tartaruga-do-pescoço-de-cobra (Chelodina mccordi), endêmica da Ilha de Rote, na Indonésia, ou o crocodilo asiático gharial (Gavialis gangeticus), com sua longuíssima mandíbula. Ambos estão no mosaico que abre este post.

Existe ainda a tartaruga de cabeça-grande (Platysternon megacephalum), com um crânio completamente desproporcional ao tamanho de seu corpo, encontrada na China Central e em regiões do Vietnã, Cambódia e Miamar. Há também mais de 140 milhões de anos na Terra, a tartaruga-de-nariz-de-porco (Carettochelys insculpta). Diferentemente de outras espécies aquáticas de tartarugas, esta apresenta nadadeiras.

A tartaruga-de-cabeça-grande da Ásia
Já a tartaruga Mary Rivers (Elusor macrurus), da Austrália, parece mais um punk de cabelos verdes. Ela consegue ficar até 72 horas embaixo d’água, respirando através de glândulas de seus órgãos reprodutores. O “cabelo”, na verdade, são algas, por passar tanto tempo submersa. A espécie é considerada ameaçada pela lista da IUCN.

72 horas submersa e respirando pelos genitais
Com apenas 11 cm, a lagartixa Phelsuma pronki foi levada praticamente à extinção pelo desmatamento e pelo avanço da agricultura e também, por ser vendida como animal de estimação. Tida como criticamente ameaçada, hoje sobrevive na área central de Madagascar.

Minúscula e ameaçada de extinção
O ranking Evolutionarily Distinct and Globally Endangered (EDGE) – Evolutivamente Distinto e Globalmente Ameaçado -, é publicado desde 2007. Nas edições anteriores, foram avaliadas as condições de sobrevivência de espécies exóticas de anfíbios, aves, corais e mamíferos.

“Os répteis geralmente recebem pouquíssima atenção em termos de conservação, em comparação a aves e mamíferos. No entanto, a lista EDGE destaca quão únicas, vulneráveis e surpreendentes são essas criaturas. Das maiores tartarugas marinhas do mundo a uma espécie de cobra cega encontrada apenas em Madagascar, a diversidade desses reptéis é de tirar o fôlego”, destaca Rikki Gumbs, um dos responsáveis pelo ranking.

A lista completa pode ser acessada neste link.

Fotos: divulgação Sociedade Zoológica de Londres

Criatura bizarra leva pânico a cidade argentina- fotos

Criatura bizarra assusta população de cidade argentina Foto: Reprodução da internet
Chupa-cabra? ET? Mutante? Híbrido de camelo e cão? As teorias são várias para explicar a aparição de uma criatura bizarra em Totoras (província de Santa Fé, Argentina). Ela estaria por trás da morte de cães da região, entre eles um pastor alemão e um pitbull. O caso viralizou nas redes sociais. De acordo com o canal "UFOmania", do YouTube, a explicação mais plausível é que a criatura esquálida, que tem ceca de 2 metros de altura ao ficar sobre duas patas, trate-se de um extraterrestre que odeia o melhor amigo do homem.

Um assinante do canal comentou ter visto a mesma criatura em 2005.

"Ele se movia como um canguru", afirmou.

ET de Santa Fé? ET de Santa Fé? Foto: Reprodução da internet
"Aqui nas Filipinas chamamos de Aswang, um homem que se transforma em um monstro-cão. É um demônio, e ele pode também virar um gato ou um pássaro grande", disse um outro internauta.

16 de abril de 2018

Rua Brasil com a Índio Bandeira - Campo Mourão/PR - anos 1960/70- fotos e crônica do Broza

Rua Brasil - Campo Mourão/PR - anos 1970
Recentemente meu amigo Osvaldo Broza postou, no Facebook, a foto acima, dos anos 1960, em que mostra a esquina da Rua Brasil com a Avenida Capitão Índio Bandeira, bem no centro de Campo Mourão. Achei mais algumas, que já publiquei aqui, que mostram o mesmo ponto com ângulos diferentes. Publico-as como pretexto para republicar a crônica do marido da Malu falando de suas recordações sobre a Rua Brasil. 

Por anos achei que o Papai Noel morava nessa via pública, bem em frente do Colégio Marechal Rondon, e que durante o ano, fora da época de entregar nossos presentes, ele fazia chaves e consertava armas. Lendo o texto do Broza descobri que se tratava do senhor José Rozanski, um velhinho muito simpático, das bochechas bem rosadas, que sempre me recebia muito bem quando ia lá a mando de meu pai.   

Rua Brasil
por Osvaldo Broza, em Crônica e Humor


Cheguei a Campo Mourão no início dos anos sessenta e, desde então, a Rua Brasil tem sido o meu trajeto preferido – e até inevitável por alguns anos. Hoje, é a minha maior fonte de recordações.

Primeiro semáforo da cidade foi instalado na esquina da
Rua Brasil com a Índio Bandeira
Sem precisar os anos e a ordem cronológica dos fatos e sem contar as missas, casamentos, batizados e “santas saídas” na Igreja Matriz e os passeios pelas praças São José e Getúlio Vargas, fiz os cursos Primário e Técnico em Contabilidade no Marechal Rondon e, na frente do colégio, ajudei o meu irmão Aylton a lixar carros na oficina de lataria e pintura do Sr. Aristides Rozanski, tio do advogado e contabilista Miguel Theodorovicz.  O pai dele, Sr. José Rozanski era armeiro, no mesmo endereço. Na Prefeitura Municipal, trabalhei em períodos alternados, de 65 a 79. Quem me arrumou emprego na Prefeitura foi o Renato Barbosa, casado com a Dora Perdoncini, que, coincidentemente, moravam na Rua Brasil.

Cine Plaza - Campo Mourão/PR - anos 1970
Logo acima da Prefeitura, ficava o Cine Plaza, da família Ferrari, cujo porteiro era o Sr. Mário Arana e onde, além de filmes, assisti a muitas formaturas – inclusive a minha -, eventos políticos, peças teatrais e outras apresentações artísticas.

No mesmo prédio ficava o Restaurante Plaza, do Seu Avelino Piacentini – que o começou – e do Mestre Izidoro, onde comi pizza pela primeira vez. Durante uns quatro anos, no final da década de 80, tive um escritório – Sucursal da Folha de Londrina – no mesmo local onde era o restaurante. Na Barbearia Plaza, no mesmo prédio, fui um dos primeiros clientes do Nelsinho Cabeleireiro, cuja fidelidade dura até hoje, quarenta anos depois, apesar de ele ainda ter que adivinhar para qual lado penteia o meu cabelo. Geralmente erra.

No último andar do prédio da esquina – Edifício Mourão, o primeiro da cidade com três andares, construído pelo Sr. Bruno Ghering, no final da década de 50 – ficava a Rádio Colméia, onde eu subia as escadas pra ver de perto o meu ídolo Zé Mané comandar as tardes sertanejas. E mais tarde, já funcionário municipal, levava um informativo – Atos do Poder Executivo – através do qual eram divulgados o movimento diário da tesouraria – receita e despesa – e a localização das máquinas na região.

Foi, também, onde pedi e não consegui o meu primeiro emprego. A Dona Elza Brisola Maciel não foi com a minha cara.

Tempos depois, nessa mesma rádio, e na mesma Rua Brasil, cheguei a participar de programas de esportes junto com o Wille Bathke Jr. e Anísio Moraes. Inclusive apresentei alguns.

Nas Lojas Renner, no térreo, de Albano Zanini e Bruno Ghering, e do balconista Paulinho Dall Pizzol, comprei a minha primeira camisa “volta ao mundo” e o meu primeiro terno. Na esquina do outro lado – Edifício Alvorada – eu participava das reuniões da Liga Regional de Futebol.

Descendo a quadra, eu frequentava o Banco Nacional, onde o Chilvande Moreno (Dinho) era um dos caixas; a Santa Casa de Misericórdia; a residência e posteriormente consultório do meu primeiro médico, Dr. José Carlos Ferreira; a Livraria Roma (continua lá, firme e forte), onde eu gostava de bater um papo com o Sr Roberto Teixeira Pinto; a primeira agência da Caixa Econômica Federal - depois Foto Estrela (do Tony Nishimura), depois Foto Gouveia (do Dayton Gouveia) e atual Autoescola Paris, do Ernani Zavadniak; e na esquina o Hotel Mundos, do Seu Vicente, pai do Ernani, onde morou por uns tempos o meu colega de Prefeitura, Irajá Pereira Messias.

Rua Brasil com Índio Bandeira (anos 1960), conhecida por anos como a esquina do barulho
O fato é que já passei muito pela Rua Brasil. E continuo passando, muitas vezes sem saber ao certo por que faço isso. Talvez pensando em ver os cartazes do Cine Plaza – dos artistas Zezão Gonçalves e Paulo Colledan – anunciando filmes com Marlon Brando, Charlton Heston, Kirk Douglas, John Wayne, Cantinflas…ou encontrar um guri para trocarmos gibis do Fantasma; ou, ainda, encontrar uma guria para oferecer-lhe uma bala comprada no “bombonière” do cinema. Tudo isso ao som da música: Amores Clandestinos.

Post Malone - I Fall Apart


Post Malone, nome artístico de Austin Richard Post (Syracuse, 07/07/1995), é um rapper, cantor, compositor e produtor musical norte-americano.


I Fall Apart é faixa do álbum Stoney, lançado em 2016.

Cão e gato resgatados viram melhores amigos… e famosos


A amizade improvável entre um cão e um gato e as aventuras deles estão fazendo sucesso nas redes sociais. Eles já têm mais de meio milhão de seguidores.

Henry, o cão e Baloo, o gato foram resgatados da rua por abrigos de animais, depois adotados por um casal dos EUA e agora viajam junto com a família para áreas montanhosas no estado americano do Colorado e fazem poses lindas para a página deles no Instagram.

“Logo que Baloo conheceu Henry, se ligou imediatamente. Baloo tem uma obsessão por Henry – se eu preciso que ele se acalme, basta colocá-lo do lado de Henry que ele cai no sono”, conta a dona dos dois, Cynthia Bennett.

“Eu realmente acredito que Baloo acha que Henry é a sua mãe. Nos primeiros meses, Baloo se deitava do lado de Henry e tentava mamar”, diz.

Cynthia também acredita que Baloo pensa que é um cachorro. “Se ele vê um cachorro caminhando, ele corre para encontrá-lo. Já se vê um gato, ele ignora. É como se ele não entendesse quem ele é. É engraçado”.

Tão engraçado que os amigos já têm milhares de seguidores no Instagram.

Para os donos dos bichos, o casal Cynthia Bennett e Andre Sibilsky, a popularidade da dupla é “surreal”.

História
Cynthia e Andre se conheceram em Boston, nos EUA, mas eles dizem que são amantes da natureza e estavam destinados a sair da cidade.

“Nós queríamos ir para o oeste, em direção a grandes montanhas. Então, nós viemos para o Colorado e acabamos nos mudando para cá no impulso, sem muito planejamento”, conta Cynthia.

Depois da mudança, o casal começou a escalar as montanhas regularmente e decidiu aumentar a família, adotando um cachorro.

Henry – uma misturadas raças pastor alemão, husky, boxer, staffordshire terrier e aussie – chamou imediatamente a atenção.

“Ele tinha a mesma idade dos outros filhotes (no abrigo para adoção de animais), mas tinha o dobro do tamanho. Assim que eu entrei no gradil para vê-lo, ele escalou meu colo”, lembra Cynthia, entre risos.

“Naquele momento, Andre soube que a gente iria levar Henry para casa. Eu sinto que foi Henry que nos escolheu”.

Uma mistura de raças de cachorros de muita energia, Henry logo começou a acompanhar o casal nas escaladas e longas caminhadas.

O gato
Um ano depois, Cynthia percebeu que estava postando muitas fotos de Henry nas suas redes sociais.

Então, decidiu que seria uma boa ideia criar um perfil só para ele. Em três anos, a conta de Henry no Instagram já tinha 30 mil seguidores.

O número saiu do controle quando o gato Baloo se juntou à família. Hoje, passa de 570 mil seguidores.

Apesar de se divertir nas caminhadas, “Henry se sentia muito ansioso quando não estava em casa. Ele ficava tão estressado que não comia nem bebia. Então, nós decidimos que queríamos um parceiro para ele”, diz Cynthia.

A ideia foi adotar um gato. O casal passou meses procurando um companheiro para Henry.

Era preciso encontrar um gato que pudesse se adequar ao seu estilo de vida. Não foi fácil. “Até porque, você não pode forçar um gato a fazer nada”, ri Cynthia.

Mas felizmente, foi amor à primeira vista entre o cão e  gato.

Fotos

As fotos e vídeos do gato e do cachorro juntos, com Baloo em cima ou do lado de Henry, explodiram nas redes sociais. Cynthia é a fotógrafa.

Enquanto Andre trabalha em um escritório na área de finanças, ela reduziu seu ritmo de trabalho na área de marketing para se focar em fazer as fotografias e atualizar a conta do Instagram.


A popularidade da dupla animal foi tanta que o casal acabou assinando contratos publicitários.

“Eu falo para os meus seguidores que eles estão mudando minha vida ao permitir que eu faça o que eu amo”, diz Cynthia.

“Além disso, estou dando uma vida melhor para Henry e Baloo, porque posso ter mais tempo para viajar com eles, estar com eles.”

Cynthia e Andre com o cão e o gato

Jovem filho de pedreiro e costureira é doutor mais novo do Brasil


O filho de um pedreiro e de uma costureira acaba de se tornar o doutor mais jovem do Brasil.

O piauiense Guilherme Lopes, de 26 anos, é de Piripiri. Ele  teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, Universidade Federal do Piauí, em Parnaíba.

O tema era “Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos”.

No ano passado, uma cearense foi reconhecida oficialmente como a mais jovem doutora do país, com 26 anos, nove meses e cinco dias.

Ciências sem fronteira
O jovem estudou em escola pública e, usando a nota do ENEM no PROUNI, foi bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.

Guilherme passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla.

Isso graças a uma bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal. 

“Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o “Todo Poderoso” cuidou de mim”, disse Guilherme.

Atualmente, ele é professor da Faculdade Chrisfapi, na cidade natal, onde ministra disciplinas nos cursos de Farmácia e Enfermagem.

Secadores de banheiro sopram bactérias de coco na sua mão, diz estudo

Segundo o autor da pesquisa, as bactérias que estão nos banheiros vieram das fezes


Um estudo publicado este mês na revista Applied and Environmental Microbiology, revelou que os secadores de mão, geralmente presente em banheiros públicos, sugam o ar do local cheio de coliformes fecais, e sopram de volta na sua mão e em todo o ambiente.

Ao analisar o ar de banheiros sem o secador e outros com a máquina, para que fossem comparados, o resultado mostrou que nas amostras de banheiros com o aparelho existem mais colônias bacterianas.

No estudo, os pesquisadores avaliaram 36 banheiros da Escola de Medicina da Universidade de Connecticut (EUA), e encontraram uma variedade de bactéria Bacillus subtilis, chamada de PS533, encontrada apenas em ambientes laboratoriais. Porém, a bactéria estava presente em todos os banheiros testados.

"As bactérias que estão nos banheiros vieram das fezes e podem ser jogadas na atmosfera quando damos a descarga, especialmente em vasos sanitários sem tampa", afirma o autor do estudo, Peter Setlow, em entrevista para a revista Newsweek. O simples entra e sai de pessoas pela pelo banheiro faz com que as bactérias se espalhem cada vez mais por todo o local.

Como ser mais higiênico?
Quando realizamos nossa higiene no banheiro, acabamos despejando a nossa sujeira no ambiente. Sendo assim, o banheiro pode ser compreendido como um local com grande quantidade de fluídos corporais, como urina, fezes, saliva e suor.

Dar descarga com a tampa do vaso levantada, por exemplo, micro gotículas de um líquido muito duvidoso podem ser espalhadas pelo banheiro e pela sua própria roupa. Dessa forma, os micro-organismos ficam rodando pelo ar, contaminando escovas de dentes e outros materiais colocados sobre as bancadas e pias. Embora seja um simples gesto de dar descarga com a tampa abaixada, a atitude faz toda a diferença e deixa o banheiro menos contaminado.

13 de abril de 2018

Do Blog do Wille: A Lenda do Capitão Índio Bandeira

Em seu ótimo e importante blog o amigo Wille Bathke Jr. nos ensina muito sobre um personagem da história de Campo Mourão, o qual devemos citar pelo menos uma vez ao dia, já que o mesmo dá nome à principal avenida da cidade, Capitão Índio Bandeira. Wille conta também um pouco da história de sua pioneira família. Leiam e aprendam.


Foto atribuída ao Índio Bandeira (Acervo de Joaquim Xavier do Rego)
Nosso avô Rodolfo Bathke esteve em Campo Mourão em 1937 a convite do seu cunhado Francisco Ferreira Albuquerque (Tio Chico) que chegou em junho de 1936 e era irmão da nossa avó Idalina Ferreira. Do tempo que esteve por estas bandas, nos contava que o matreiro Índio Bandeira era tão 'capitão' quanto Guilherme de Paula Xavier era 'coronel'.

Esses títulos tinham nada a ver com militarismo. Dava-se, por exemplo, a quem conhecia bem os caminhos do sertão: 'capitão do mato', ou a quem possuía grandes posses e poderes políticos: 'coronel'.

O cacique Capitão Índio Bandeira tinha sua taba no chamado Campo do Abarrancamento onde mantinha e comandava sua pequena tribo de kaingangues, região hoje conhecida por Campo Bandeira, entre os rios do Campo e da Várzea.

Por ali passava uma estradinha primitiva, um ramal do caminho do Peaberu que seguia por Corumbataí do Sul até Fênix - nos dois sentidos -  inclusive por Campo Mourão e pelo vale do Ivai/Piquiri afora.

No trecho que cortava por frente do seu arranchamento ele colocou (enterrou) dois grossos mourões de madeira de cerne da altura de uma pessoa, um de cada lado do estreito trajeto e, dos viageiros que por ali passavam, cobrava ‘pedágio’ em dinheiro ou espécies. Fazia qualquer negócio para levar vantagem. 

O local passou a ser ponto de referência e conhecido por: Campo dos Mourões e, até se comentava naqueles tempos, que veio daí o nome do Município quando, de fato, sabemos que a verdade é outra.

    -  Oh Vô. O senhor alguma vez passou por ali e pagou?
   -  Não. Nunca fui para aqueles lados, mas sei que atravessava o Rio do Campo do lado de cá... o Rio da Várzea do lado de lá e saia no Bairro dos Inácios... seguia por Bourbonia, Cantinho do Céu, Pocinho, Corumbataí do Sul, Rio Lontra, Barbosa Ferraz... até a Vila Rica do Espírito Santo (Fênix)  pelo chamado Caminho dos Padres, dos Íncas e Pe abe y u dos Guaranis.

 Não havia estradas e os rios de Campo Mourão não tinham pontes
    -  É verdade que ele cobrava até para dar informações?
   -  É verdade. O destemido sertanejo Jozé Luiz Pereira nos contou que procurava os Campos do Mourão  vindo de Pitanga com sua tropa... se desviou da rota e foi barrado pela cheia do Rio da Várzea (Vargem, nome dado por ele) e, à margem direita, ali mesmo, se obrigou a parar e acampar. 

Choveu muito por dias a fio e os mantimentos emboloraram quase todos devido a grande quantidade de água e pela demora da chuvarada parar quando, do nada, apareceu o Índio Bandeira acompanhado de alguns bugres. 

foto ilustração
Conversaram pouco e Jozé Luis Pereira perguntou em que direção ficava Campos do Mourão.
O índio respondeu evasivamente, com cara de paisagem:  
    - Fica praaa láaaa do Campo do Abarrancamento.
    - Você pode nos indicar o rumo ou nos levar até lá?
    - Posso, mas só se pagar!
   - Estamos quase passando fome. Não temos dinheiro nem    alimento pra lhe dar!

    O índio, então, ergueu o braço esquerdo estendido e falou:
    - Esse campo que procura, é praaa láaaa !! Apontou em direção oposta porque viu que ali não lhe renderia nada. Virou as costas e por onde apareceu, sumiu com seus companheiros.

A comitiva depauperada, no primeiro dia de sol, levantou acampamento e retornou à Pitanga para se reabastecer. Partiram bem cedinho, no raiar de um dia carregado de nuvens ameaçadoras.

- Veja bem. Essa tinha sido a segunda tentativa, mas foi só na terceira que os Pereira chegaram aos Campos do Mourão, nesta feita pelo Picadão da Pitanga, aberto sobre o Caminho do Peaberu (BR-158) a cavalo e carros-de-boi, em 16 de setembro de 1903, em onze pessoas, concluiu o grande alemão Germano Francisco Rodolfo Bathke - nosso inesquecível avô - que é perpetuado por nominar umas das principais avenidas do Jardim Santa Cruz, de Campo Mourão – PR. 

Amigo do Comendador - O Índio Bandeira, que denomina a principal avenida de Campo Mourão, já habitava a região quando vieram os pioneiros. Ele próprio se empenhava para que os ‘brancos’ viessem morar aqui, criar gado, fazer roças e erguer uma cidade.  

Seu principal amigo era o Comendador  Norberto Marcondes (nome de avenida em Campo Mourão) nascido em Palmas – PR,  onde foi batizado Norberto Mendes Cordeiro. O nobre senhor visitou a região dos Campos do Mourão entre 1880 e 1883, época que chegou a registrar um quinhão de terra no Cartório de Imóveis de Guarapuava, mas nunca tomou  posse ou fez morada nestes campos.

Marcondes recebeu o titulo de comendador e a medalha da Ordem das Rosas justamente pelo trabalho benemérito de amansador e protetor de índios, desde Guarapuava até os sertões além Tibagi e do intrincado Oeste e Centro Oeste do Paraná. 

A significativa honraria lhe foi entregue pelo Imperador Dom Pedro II durante jantar palaciano em Petrópolis - RJ, oportunidade em que foram narradas suas destemidas façanhas junto aos nativos de grande parte do Estado do Paraná, aos quais ele dava o nome de bugres (índios mansos).

Billy Ocean - Stay The Night


Billy Ocean, nascido como Leslie Sebastian Charles (Fyzabad, 21/01/1950) é um cantor nascido em Trinidad e Tobago que emigrou para Inglaterra para se dedicar, a partir da década de 1970 à música.


Stay the Night é faixa do álbum City Limit, lançado em 1980.

Paulinho Mixaria: "Berinjela é um chuchu de luto"; vídeo


Meu amigo Anderson Carolo Pedroso, o Lambari, sabendo que sou fã do Mixaria, me enviou esse vídeo do humorista gaúcho, onde ele zoa dos politicamente corretos na alimentação. Curta!

Paulinho Mixaria foi a atração desse ano no tradicional Concurso Pinóquio que anualmente é realizado em Campo Mourão.


Paulo Roberto Alves da Silva (Taquari, 05/10/1969), mais conhecido pelo seu nome artístico Paulinho Mixaria é um humorista brasileiro. 

Um gato baiano na sexta-feira 13; vídeo


Sexta-feira 13 com imagens de um gato baiano que não está nem aí para superstições...


Ratos argentinos curtiram um beck de meia tonelada

Lendo essa notícia cheguei a conclusão que O RATO ROEU, MAS NÃO TRAGOU!


12 de abril de 2018

Ney Piacentini e o sucesso de Espelhos


O mourãoense Ney Piacentini está em cartaz com a peça Espelhos, em São Paulo (sexta, sábado e domingo, na Companhia do Feijão). 

Nesta semana a Folha de São Paulo teceu os maiores elogios para o espetáculo e para a atuação do meu amigo de infância. De longe, vibro com as conquistas do filho da Dona Lurdes e me comprometo para, em breve, assisti-lo ao vivo. 



Rafa Gomes - Aleluia


Rafaela Gomes e Silva (Curitiba, 26/12/2005) é uma cantora e atriz mirim. Ela chegou à fama após ser finalista da primeira temporada do The Voice Kids, na Rede Globo em 2016, programa o qual não ganhou, mas que, mesmo assim, lhe garantiu muito sucesso.

Aleluia é uma composição do canadense Leonard Cohen (1934 * 2016).

Prisão de Lula e os memes da net


A prisão do ex-presidente Lula no último final de semana rendeu tantos memes quanto a derrota do Palmeiras para o Corinthians. Separei alguns que me divertiram muito pela criatividade dos autores (nesse quesito - zoações - o brasileiro é imbatível!).

Atenção! Novo golpe na praça

Presidiário pedindo pizza

Noivo tem a melhor reação ao retirar o véu da noiva- vídeo

Vídeo está fazendo sucesso nas redes sociais
 

Este deve ter sido um casamento muito animado e cheio de amor. O noivo faz uma verdadeira "dancinha de comemoração" ao levantar o véu o rosto de sua noiva pela primeira vez no altar. Confira!