A Evolução da Dança
16 de maio de 2008
Música da Semana
The Doobie Brothers - You Belong to Me
The Doobie Brothers é uma banda formada em 1970 por Johnston, John Hartman e o baixista Greg Murph, logo substituído por Dave Shogren, todos da Califórnia. O som que faziam era um country rock, com leve tendência para o gospel e com utilização de instrumentos de sopro. Em 1972, o LP Tolouse Street (que trazia o sucesso "Listen To The Music") ganhou o primeiro disco de ouro, que seria uma constante na carreira do conjunto daí em diante.
The Doobie Brothers é uma banda formada em 1970 por Johnston, John Hartman e o baixista Greg Murph, logo substituído por Dave Shogren, todos da Califórnia. O som que faziam era um country rock, com leve tendência para o gospel e com utilização de instrumentos de sopro. Em 1972, o LP Tolouse Street (que trazia o sucesso "Listen To The Music") ganhou o primeiro disco de ouro, que seria uma constante na carreira do conjunto daí em diante.
Vídeo-Dicas
Lançamentos da Semana:
- Jornada pela Liberdade ... Drama
com: Will Smith e Alícia Braga
- PS. Eu te Amo ... Romance
com: Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow e Gina Gershon
- SEED Assassino em Série ... Drama/Ação
com: Will Sanderson e Michael Paré
Mais Locados da Semana:
- Jornada pela Liberdade ... Drama
- Coisas que Perdemos pelo Caminho ... Drama
- A Vida dos Outros ... Drama
Resenha
SAUDADES
“Ando com saudade de café com pão, de namorados dando beijinhos no portão, de pedir a bênção a pai e mãe, (Deus te abençoe), do sinal da cruz que fazia quando passava na frente da igreja, de ver um varal cheio de roupa com cheiro apenas de sabão, de ver alguém sorrindo enquanto lavava a louça com bucha vegetal, de sentir respeito pela policia, de cantar o Hino Nacional com mão no peito e lágrimas nos olhos, de acreditar que o Brasil ganhou a Copa do Mundo porque jogou direito, de saber que o Zezinho filho do porteiro não vai morrer de dengue e que Maria feirante poderá ter um filho médico. Saudade de homens que usavam apenas o assobio como galanteio. Fiu-fiu!
Morro de saudade do tempo em que um presidente de uma nação era o mais respeitado cidadão do país. Que cadeia era lugar só de ladrão. Acho que andaram invertendo a situação.
Ando com saudade de galinha de galinheiro, de macarrão feito em casa com tempero sem agrotóxico, de só poder tomar guaraná em dia de festa, de homens de gravatas, de novela com final feliz, de pipoca doce de pipoqueiro, de dar bom dia à vizinha, de ouvir alguém dizer obrigado ao motorista e ele frear devagarzinho preocupado com o passageiro. Saudade de gritar que a porta está aberta para os que chegam. Um saco destrancar tanto cadeado.
Saudade do tempo em que educação não era confundida com autenticidade. Hoje se fala o que quer, em nome de uma "tal" verdade e pedir perdão virou raridade.
Ando com saudade de ver no céu pipas não atingidas pelo efeito estufa.
Saudade das chuvas sem acidez, que não causavam aridez. Saudade de poder viajar sem medo de homem bomba, de ser recebido com pompa em outra nação.
Atualmente reina a desconfiança no coração.
Sinto muita saudade do rubor das faces de minha mãe, (ah... que saudade da minha mãe!!!) quando se falava de sexo totalmente sem nexo. Hoje ele é tão banal que até eu banalizei.
Acho que a maior saudade que tenho é a saudade de tudo que acreditei.
Para minha filha não poderei deixar sequer a esperança. Hoje já não se nasce mais criança!”.
Rosa Pena
Rio, 27 de abril de 2004
“Ando com saudade de café com pão, de namorados dando beijinhos no portão, de pedir a bênção a pai e mãe, (Deus te abençoe), do sinal da cruz que fazia quando passava na frente da igreja, de ver um varal cheio de roupa com cheiro apenas de sabão, de ver alguém sorrindo enquanto lavava a louça com bucha vegetal, de sentir respeito pela policia, de cantar o Hino Nacional com mão no peito e lágrimas nos olhos, de acreditar que o Brasil ganhou a Copa do Mundo porque jogou direito, de saber que o Zezinho filho do porteiro não vai morrer de dengue e que Maria feirante poderá ter um filho médico. Saudade de homens que usavam apenas o assobio como galanteio. Fiu-fiu!
Morro de saudade do tempo em que um presidente de uma nação era o mais respeitado cidadão do país. Que cadeia era lugar só de ladrão. Acho que andaram invertendo a situação.
Ando com saudade de galinha de galinheiro, de macarrão feito em casa com tempero sem agrotóxico, de só poder tomar guaraná em dia de festa, de homens de gravatas, de novela com final feliz, de pipoca doce de pipoqueiro, de dar bom dia à vizinha, de ouvir alguém dizer obrigado ao motorista e ele frear devagarzinho preocupado com o passageiro. Saudade de gritar que a porta está aberta para os que chegam. Um saco destrancar tanto cadeado.
Saudade do tempo em que educação não era confundida com autenticidade. Hoje se fala o que quer, em nome de uma "tal" verdade e pedir perdão virou raridade.
Ando com saudade de ver no céu pipas não atingidas pelo efeito estufa.
Saudade das chuvas sem acidez, que não causavam aridez. Saudade de poder viajar sem medo de homem bomba, de ser recebido com pompa em outra nação.
Atualmente reina a desconfiança no coração.
Sinto muita saudade do rubor das faces de minha mãe, (ah... que saudade da minha mãe!!!) quando se falava de sexo totalmente sem nexo. Hoje ele é tão banal que até eu banalizei.
Acho que a maior saudade que tenho é a saudade de tudo que acreditei.
Para minha filha não poderei deixar sequer a esperança. Hoje já não se nasce mais criança!”.
Rosa Pena
Rio, 27 de abril de 2004
9 de maio de 2008
Editorial
Mostro, nesta postagem, o AERM campeão amador de 1970, a resenha sobre a origem do nome coxa branca, filmes, música, humor, bastante humor, e o amigão e ídolo Ely Rodrigues no ‘Separados no Nascimento’.
Obrigado a todos que colaboram, especialmente ao Marreco que enviou ótima mensagem sobre amigos.
Atualizo toda sexta-feira. As fotos ampliam, é só clicar nelas.
Feliz Dia das Mães! Benção Mãe...
Baú
AERM – CAMPEÃO AMADOR - 1970
Em pé: Edson Bala, Seu Mané, Abel Garcia, Ademir Ferrari, Adionir Ramos, Ademir “Beline” Fuzeto, Zeca, José Tomadon, Juacir Piacentini e Celso Ferrari.
Agachados: Ezoel Pereira, Ney, Anísio Alves, Luizinho Kloster, Ione Sartor, Clarindo Alves e Estevão “Cabe”.
Rememoro a equipe do AERM, que conquistou o título do Campeonato Amador de 1970.
Destaco a presença do Seu Mané, que por anos foi o responsável pelo Estádio “RB”, e do Edson “Bala” que era o mascote da equipe.
Estevão, o Cabe, foi o único que seguiu carreira como jogador profissional.
Humor
Vídeo-Dicas
Lançamentos da semana:
- MEDO DA VERDADE ... suspense
- STARGATE - A ARCA DA VERDADE ...ficção
Os mais locados:
- JUSTIÇA A QUALQUER PREÇO ... drama
- CONDUTA DE RISCO ... drama
- ASSEMBLÉIA ... guerra
Resenha
Porque Coxa-Branca?
O drama de Breyer, o zagueiro alemão que deu origem ao apelido do Coritiba e que teve sua carreira abreviada pelo preconceito. O apelido nasceu em 1941. Foi na decisão do campeonato paranaense daquele ano, na primeira vez que a dupla Atletiba disputou uma final.O Mundo vivia Segunda Grande Guerra Mundial e o cartola Jofre Cabral e Silva decidiu agitar o clássico, com uma provocação: “Quem for brasileiro deve torcer pelo Atlético. O Coritiba tem até um alemão no elenco, o Breyer, aquele COXA BRANCA” – teria vociferado o dirigente atleticano. Hans Hergon Breyer, teve sua carreira abreviada no futebol por causa por causa do rótulo que lhe impuseram. Torcedores do Atlético o chamavam de quinta coluna e coxa-branca. Aquilo foi aborrecendo Breyer que terminou decidindo encerrar sua carreira aos 24 anos de idade. O zagueiro alemão se despediu da bola no dia 12 de dezembro de 1943, ironicamente num clássico contra o Atlético. Breyer, radicado em Curitiba, deixou de ir aos estádios assistir os jogos do Coritiba. O trauma somente acabou em 1969 com a torcida alviverde comemorando o titulo aos gritos de “Coxa, Coxa, Coxa....”. O retorno de Breyer aos jogos parece ter dado sorte ao clube que, a partir daquele ano ganharia seis títulos consecutivos. E o alemão dizia feliz – “Quando vi a torcida gritar coxa tirei um peso das minhas costas e fiquei muito orgulhoso”. Em 1939, era velocista, especialista nos 200 metros rasos. Sem um ponta direita, o Coritiba convidou Breyer para ocupar a posição. Usando sua velocidade, ele deu conta do recado, mas, com 1,86 m, logo foi deslocado para a zaga. Aquele alemão que nasceu em Düsseldorf e chegou ao Brasil com seis anos de idade fugindo da Primeira Guerra Mundial, se tornou ídolo da torcida do Coritiba. Entre 1939 e 1943, Breyer foi apontado como o melhor zagueiro do Paraná. É por sua causa que hoje há uma legião de Coxas-brancas.
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