6 de março de 2009

Que Deus me perdoe, mas...

por Tutty Vasques

Não se faz mais Dom Hélder como antigamente!
O atual arcebispo de Olinda e Recife excomungou a mãe, os médicos e outros envolvidos no aborto amparado por lei sofrido por uma menina de 9 anos.
O padrasto estuprador deve ter pego pena de cinco Pai Nosso a dez Ave Maria.

Baú

Seleção de Campo Mourão de Futsal - 1986

Esta a seleção mourãoense que disputou os Jogos Regionais de Goioerê, em 1986. Time que serviu de base para as conquistas do vice campeonato nos Jogos Abertos do Paraná, de 1987, em Campo Mourão (ver resenha abaixo), e do título em 1988, em Guarapuava, do mesmo evento.
Antonio Miguel, o Formigão, infelizmente já falecido, era repórter da Rádio Colméia e gostava muito de aparecer nas fotos como se estivesse entrevistando alguém.

em pé (da esquerda para a direita): Antonio Miguel "Formigão (in memorian), Itamar Tagliari, David Miguel Cardoso, Luizinho Ferreira Lima, Marcelo Silveira, Sebastião Mauro e Luiz Carlos "Batata"Mendes.
agachados: Getulinho Ferrari, Regys Panceri Cardoso (filho do David), Silvio Cintra, Flávio "Tostão" Vieira e Antonio "Santo Antonio" Ferreira.

Da Net

A Evolução da Dança - Parte II

Música do Dia

Marina Elali - "Mulheres Gostam"
(da trilha sonora do filme 'Se Eu Fosse Você')



Vídeo-dicas Casablanca Vídeolocadora

‘Se eu fosse você 2’ é o filme mais visto desde 1995
Depois de bater o recorde de bilheteria, “Se eu fosse você 2” agora atingiu a marca de filme mais visto desde a retomada do cinema nacional, em 1995. O longa de Daniel Filho já foi assistido por mais de 5,324 milhões de pessoas desde sua estreia, em 2 de janeiro.
Em fevereiro, ao ultrapassar os R$ 39 milhões em faturamente, “Se eu fosse você 2” já havia conquistado o posto de maior arrecadação em bilheteria da história recente do cinema nacional. Agora, com cerca de R$ 45 milhões, já se consagra o quinto maior filme da indústria brasileira em renda, ficando atrás apenas de “Titanic” e dos três “Homem-Aranha”.




Culinária Mineira

Enviada pelo Gerson Maciel. Clique na imagem para ampliar.

Instantâneos

enviada pelo Luiz Claúdio V. de Moura

Separados no Nascimento

Marcelo Silveira, engenheiro civil, e Pedro Almodovar, diretor de cinema espanhol

Doutor Marcelo disputava com o Getulinho Ferrari e com Erivelton "Fusca" o título da maior cabeça da cidade. Ganhou o doutor, quando um boné enorme que bailava na cabeça do Getulinho ficou apertadíssimo na dele. Por isso, algumas pessoas queriam que eu publicasse ele ao lado do Ruy, lateral direito do Grêmio, ou ao lado do brinquedo "Cabeça de Batata" que, dizem, foi inspirado no engenheiro mourãoense.

Resenha

Carlão Tagliari nos Jogos Abertos de 1987

Em outras oportunidades, já afirmei que a pior derrota que sofri no esporte foi perder a final do futsal dos Jogos Abertos do Paraná (Jap´s), em 1987.
Pior por que jogamos muito melhor que o adversário, Palotina, e perdemos de um zero, com o gol mais estranho que vi. Pior por que os jogos foram realizados aqui, em Campo Mourão.
Pior por que vi meu amigo e ídolo Carlão Tagliari ser hostilizado em algumas partidas por uma parte da torcida, que em todos os jogos lotava o Ginasião Belim Carolo. (na foto, aí ao lado, apareço ao lado dele, em 1979, quando conquistamos o Paranaense de futsal pela primeira vez, e do sobrinho dele, Flavinho)
Era uma pequena parte da torcida, mas, infelizmente, incomodava muito.
Naquele ano treinamos como nunca havíamos treinado. E era o Carlão, o mais experiente do grupo, quem puxava a fila dos treinos e motivava todos nós.
Nos Jogos, apesar de muito bem preparados fisicamente, não jogávamos um bom futsal e passamos pelas duas primeiras fases aos trancos e barrancos. Exatamente nestas fases foi que torcedores mais exigentes exageraram e hostilizaram verbalmente ao Carlão.
Era inexplicável como todos nós rendíamos muito pouco, mesmo jogando contra equipes mais fracas. E a torcida não queria nem saber e pegava muito no pé do Carlão, que rendia tanto quanto nós, mas tinha contra ele o fato de ser o mais veterano e ser irmão do nosso técnico, Itamar.
Alguns torcedores mais conscientes chegaram a fazer faixas apoiando a equipe e ao Carlão. Aquilo serviu como doping para nós. Fizemos um bom jogo na semifinal contra Ponta Grossa e na final contra os palotinenses fizemos a nossa melhor apresentação, mas acabamos derrotados (nossa única derrota nos jogos).
Seria ótimo se tivéssemos conquistado o título. Teria sido emocionante ver o Carlão receber a medalha de ouro no último campeonato em que ele representou nosso município.
No ano seguinte, 1988, fomos campeões dos Jap´s, em Guarapuava, com direito a uma goleada de seis a zero sobre Palotina. Carlão não estava lá, mas sabe muito bem que aquela conquista também foi dele.

(Publicado no Semanário "Entre Rios", em setembro de 2005)

5 de março de 2009

Da Net

Emoção no Tênis de Mesa
(vi no Kibe Loco e gostei demais. Atentem para o placar no final do vídeo)

Criatividade

Na propaganda


O dia que não entrou para a história

(Por José Antonio Pedriali - no O Diário Online)

No dia 7 de março de 1827, a Marinha brasileira, comandada por um capitão escocês, sofreu a mais humilhante derrota de sua história; na vencedora Argentina, só uma cidade comemora

Não se recrimine caso jamais tenha ouvido falar dela. Não se recrimine também se nunca ouviu falar do fato mais importante ocorrido ali. Porque Carmen de Patagones é desconhecida pela maioria dos argentinos, e fica lá, na Argentina. E a maioria dos argentinos também desconhece o fato.
Carmen de Patagones está à margem esquerda do Rio Negro, que nasce na Cordilheira dos Andes e desagua no Atlântico, localizado 30 quilômetros adiante da cidade.
Está a cerca de mil quilômetros ao sul de Buenos Aires e, apesar de fazer parte desta província, está geograficamente localizada na Patagônia – uma planície de tundras (vegetação rala e intermitente), que tem início no rio Colorado, 40 quilômetros ao norte de Carmen de Patagones, e vai até o fim do continente americano, delimitado de leste a oeste pelo Atlântico e pelos Andes, respectivamente.
É um dos locais mais áridos e desolados do mundo e fustigado por ventos inclementes, sibilantes e gelados, aspirados do Pólo Sul. A Patagônia é um deserto escaldante durante meio ano e gélido na outra metade.
Surgida no meio desse nada, na segunda metade do século XVIII, Carmen de Patagones tem cerca de 18 mil habitantes e é uma cidadezinha simpática, que escorre por uma ladeira até encontrar-se com o rio Negro.
Tem um centro histórico relativamente bem conservado e sua Catedral, dedicada à Virgem do Carmo (Carmen), expõe, protegidas por um avançado sistema de segurança eletrônico, duas bandeiras do Império do Brasil.
Epa, o que nossas bandeiras estão fazendo lá, tão longe de casa?
Carmen de Patagones já foi apresentada, então chegou a vez do fato mais importante ocorrido lá: essas bandeiras fazem parte desse fato, pois o rio Negro e o Cerro da Caballada, bem pertinho da cidade, protagonizaram o maior vexame naval da história brasileira.
Em 7 de março de 1827, uma força-tarefa a serviço do Império do Brasil, formada por quatro navios de guerra e 650 marinheiros e soldados, foi derrotada por um bando de cavaleiros de má-fama e por corsários de várias nacionalidades. Desalojar esses corsários era a finalidade da missão.
Ninho de corsários
O Brasil estava em guerra com a Argentina (1825-28) pela posse do atual Uruguai – que chamávamos Província Cisplatina e os argentinos, Banda Oriental –, e os corsários eram a ponta-de-lança dos nossos adversários.
Dispondo de poucos navios de combate, os argentinos arregimentaram esses aventureiros para seu esforço de guerra, e a missão deles era apreender e saquear nossos navios mercantes.
A ação desses corsários causou prejuízos colossais à nossa frota mercante, provocou uma inflação enorme nos preços dos produtos de primeira a última necessidade e um rombo enorme nas finanças já desgastadas do Tesouro Imperial. E abalou a já abalada imagem de D. Pedro I.
Nossa força-tarefa era comandada por um jovem capitão escocês, James Shepherd, engajado em nossa Marinha desde março de 1823. Viera com o primeiro comandante naval do Império, Lorde Thomas Cochrane, seu conterrâneo e tão brilhante no mar quanto encrenqueiro e arrogante em terra.
Sob o comando de Lorde Cochrane, a Marinha Imperial, que teve início com um punhadinho de navios acanhados e de velame podre, expulsou a frota e os soldados que Portugal ainda mantinha em território brasileiro por não se submeter à independência declarada por D. Pedro I, em 1822. Independência, aliás, somente reconhecida do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.
Até a Província Cisplatina, ocupada por Portugal durante a permanência de D. João VI no Brasil, a desdenhou.
Bastaram seis meses para Cochrane e seus mercenários ingleses, escoceses e norte-americanos – agora em poder de uma frota poderosa, arrebatada dos portugueses – consolidarem a independência.
Cochrane abandonou o serviço pouco mais de um ano depois de sua chegada – brigado com seus superiores, como era seu costume –, e os marinheiros que permanecerem a serviço do Império mal tiveram tempo de colher os louros por essa conquista: a guerra com a Argentina, que reivindicava a Banda Oriental, os convocava. A Marinha teria papel decisivo nesse conflito.
Cenário adverso
Bloquear o porto de Buenos Aires era fundamental para os propósitos brasileiros, mas a tarefa era difícil, apesar da superioridade da nossa frota sobre a dos argentinos – também tripulada e comandada por ingleses -, devido à extensão do estuário do Prata e seus muitos bancos de areia. O cenário era inadequado para nossos veleiros, feitos para o alto-mar.
Os argentinos tiraram o quanto puderam vantagem disso. Eles promoveram, na maior parte do tempo, uma guerra naval de guerrilha, distribuindo cartas de corso para minar a retaguarda de nossa Armada e atacando os navios mercantes brasileiros – e assim exigiram que parte dos navios de guerra fossem utilizados como escolta.
A ousadia desses corsários era tanta que eles não hesitavam em fazer presas diante da Baía da Guanabara.
Mais de 400 navios foram tomados, e sua mercadoria saqueada. Carmen de Patagones tornou-se o quartel-general desses corsários e o entreposto de comércio das mercadorias apreendidas por eles.
A acanhada e abandonada cidadezinha, acostumada desde os primórdios a todo tipo de restrição, subsistindo da pesca, do gado e da agricultura instável e mesquinha, vira-se da noite para o dia cercada de poder e riqueza.
E seus moradores não estavam dispostos a abrir mão da abundância e do luxo fáceis.

José Antonio Pedriali é editor de O Diário do Norte do Paraná e escritor. Prepara um livro sobre o combate em Carmen de Patagones

4 de março de 2009

Memória

Corinthians Campeão Paulista de 1995 - 2 a 1 no Palmeiras

Memória

Palmeiras - Campeão Paulista de 1974

Na semana do clássico entre Palmeiras e Corinthians e um dia após o Verdão levar uma piaba do Colo Colo, em pleno Parque Antartica, mostro reportagem do Canal 100 sobre a decisão do Paulistão de 1974.
Época em que o Palmeiras não precisava de "parceiros" para sobreviver (Traffic, Parmalat...) e revelava em casa os seus craques (quando não revelava, sabia muito bem buscar nos campos do interior os melhores jogadores para cada posição).
Hoje o Palmeiras parece mais uma ponte para expor, apenas por alguns momentos, jogadores que logo são vendidos para o exterior... Pior que o Verdão fica apenas com algumas migalhas perto do que faturam os seus "parceiros". Mui parceiros!!!
Sou sãopaulino!




Curioso

Por que existem as estações do ano?
O eixo de rotação da Terra tem uma inclinação de aproximadamente 23 graus. Por isso, cada um dos hemisférios passa metade do ano mais exposto ao Sol do que o outro, produzindo padrões de clima regulares. Para a mesma época do ano, as estações se invertem nos hemisférios. Quando é verão no sul, é inverno no norte, e assim por diante. Se o eixo da Terra não fosse inclinado, não existiriam estações - apesar de o equador continuar mais quente do que os pólos - pois o Sol iluminaria a Terra de maneira uniforme.
(Guia dos Curiosos - O Livro de Perguntas e Respostas)

Memória

Chico Anísio - 'Alberto Roberto com Dênis Carvalho e Luiz Carlos Tourinho'
No Programa Chico Total, em 1996