Se fosse em Campo Mourão de nada adiantaria tê-lo encontrado, já que não ligaria para ninguém mesmo que nunca tivesse sofrido nenhum tipo de acidente e não apresentasse defeito algum. Por aqui, para completar uma ligação é preciso ter uma paciência enorme e uma sorte maior ainda, seja qual for a operadora.
Leia a matéria abaixo e veja como o mais legal de tudo não é que alguém encontrou um celular perdido no fundo do mar, mas sim que o mergulhador procurou pela proprietária para entregar o aparelho. Em tempo: já não me espanto com viciados ao celular durante o almoço, no cinema, em reuniões, AO VOLANTE... mas no meio do mar...!!!???
Celular perdido no mar de Ilhabela é achado após 142 dias e ainda funciona
Na Folha Uol, em 02/06/2015
O fundo do mar guarda vários tesouros enterrados. Nesta segunda-feira (1º), foram encontrados destroços de um navio negreiro que naufragou no final do século 18. Duas semanas atrás, algo de menor porte também foi descoberto enterrado sob a areia do mar.
Tratava-se de um iPhone 5 guardado dentro de uma bolsa impermeável.
O paulista Julio Fiadi, 54, estava nadando entre as praias de Veloso e Curral, em Ilhabela (SP), quando viu uma fita preta a cerca de 5 metros de profundidade.
"Eu estava usando óculos de natação e a água estava especialmente limpa", contou ele.
Ao puxar a fita, o mergulhador descobriu uma sacola de proteção, que estava completamente enterrada na areia, com um iPhone 5 dentro.
A bolsa estava coberta de algas, mas o iPhone dentro encontrava-se seco e intacto.
"Como ele estava sequinho, tinha quase certeza de que ia funcionar", contou Fiadi, que conseguiu carregar o aparelho. Quando ligado, ele exibiu a última data desde que havia parado de funcionar: 31 de dezembro, totalizando 142 dias debaixo d'água.
Ao tirar o chip do telefone e colocá-lo no próprio celular, Fiadi conseguiu descobrir o número do telefone e ligar para o dono do iPhone perdido.
O paulista conta que atendeu uma menina, chamada Bárbara, de 13 anos. "Primeiro ela ficou desconfiada, achando que era algum trote ou golpe". A menina contou-lhe que havia perdido o celular nas férias de final de ano em Ilhabela quando fazia stand-up paddle.
O iPhone 5 já foi devolvido a sua dona original, segundo o nadador. Ele deixou o aparelho na empresa do irmão, em São Paulo, e o pai da jovem foi buscá-lo.
A história postada por ele em sua conta no Facebook teve quase 6.000 compartilhamentos. Circularam comentários que seria um viral pago pela Apple ou da resistente bolsinha protetora.
Sobre o assunto, Fiadi diz ter achado chato. "É a mesma coisa que me chamarem de mentiroso."
Ele diz não ter encontrado nenhuma identificação de fabricante ou da marca da bolsa.