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12 de agosto de 2011

Amelinha e Alfonso Hruschka - Campo Mourão PR

Foto mostra o casal Amelinha e Alfonso Hruschka, que eu sempre chamei de 'Seu Afonso', infelizmente falecido em 1997. Lembro dele, sossegado, com o cachimbo na boca, sempre concordando com a dona Amelinha.
'Seu Afonso', catarinense de Rio das Antas, formado em Ciências Contábeis pela PUC do Rio Grande do Sul, foi empresário no ramo de cerâmicas, contabilidade e materiais de construção em Campo Mourão. Ele teve participação ativa na vida política da cidade -- foi vereador por quatro mandatos-, presidente da Codusa e um dos idealizadores da Biblioteca Municipal.
Dona Amelinha, paulista de Lins, sempre foi avançada para o seu tempo, foi vereadora, deputada estadual. Era conhecida como a 'mãe dos pobres', e não sem motivo. Ela e seu 'Afonso' ajudavam a todos que podiam e a casa dela, na esquina da Manoel Mendes Camargo com a Santa Catarina, onde atualmente funciona uma escola de línguas, vivia cheia de gente: os amigos dela e do marido, os amigos dos filhos, Mara, Celso, Carla e Marcelo, e o povo que precisa do 'ajutório' dela.
Vizinho e amigo do Celso, (com quem disputei o amor da primeira namorada -- ela revezava, um tempo era minha namorada, outro era dele. Namorar nesse tempo era pegar na mão e sentar ao lado no matinée do Cine Plaza), frequentei bastante a casa deles, onde me divertia bastante com os palavrões que dona Amelinha soltava. Brava ou alegre, podia esperar que ela sempre soltava um palavrão, que naquele época era tabu falar e hoje se ouve nas novela das sete.
No Blog do Wille tem uma matéria sensacional sobre a dona Amelinha. Clique aqui para ver. Abaixo, um pequeno trecho da matéria do amigo Wille.
Ladrões de moças - "Papai tinha filhas moças (bonitas), e morar em Goioerê, nemm pensarr!... lá faltava mulher e quando tinha ou aparecia alguma, os jagunços vinham a cavalo, armados até os dentes, invadiam as casas e roubavam as moças... se enfrentasse, eles matavam!.. papai se pelava de medo, que isso acontecesse com nós e, é por isso que nos deixava em Londrina e depois em Campo Mourão. Mas aqui também era violento, mas não tanto assim a esse ponto de roubarem mulheres. Não precisavam roubar. Era só descer no fim da Rua Santa Catarina, abaixo da nossa casa, que tinha a mulherada da vida, na zona, e eles iam lá e deixavam as moças de família em paz.".. fala meio assustada.

Amelia e Alfonso Germano Hruschka (in memorian)