Cinco voluntários da entidade ambiental Ocean Quest estão presos na ilha de Kyun Pila (Mianmar)
Voluntários ambientais presos há dois meses em ilha de Mianmar Foto: Reprodução/Facebook(Natalie Poole) |
Cinco voluntários da entidade ambiental Ocean Quest estão presos na ilha de Kyun Pila (Mianmar) há dois meses depois que os barcos deixaram de circular para a localidade por causa da quarentena provocada pelo coronavírus. A remota ilha é infestada de cobras, escorpiões e lagartos-monitor, contou reportagem do "Sun".
No grupo, que inicialmente deveria ficar um mês na ilha para proteger um recife, está a inglesa Natalie Poole, de 35 anos. Ela vem documentando no Facebook os desafios dos voluntários para se proteger dos animais, abrigar-se da chuva e se alimentar, já que acabaram sem as provisões originais para 30 dias.
"A coisa mais difícil para mim é não saber quanto tempo mais ficarei aqui", comentou a inglesa, que trabalha como instrutora de mergulho na Tailândia e professora no Reino Unido, quando o país asiático está em baixa temporada.
Natalie (em primeiro plano) e os outros voluntários presos em ilha de Mianmar Foto: Reprodução/Facebook(Natalie Poole) |
"São altos e baixos. Somos um grupo muito pequeno de pessoas e vivemos em uma situação de extremo confinamento e muita proximidade. Nas nossas cabeças estão as nossas famílias em casa, o que aumenta a tensão um pouco. Estamos apenas tentando levar as coisas dia a dia", acrescentou ela.
Havia uma possibilidade de resgate em 5 de maio, mas a Tailândia, que era a maior esperança dos voluntários, estendeu o "lockdown". Mianmar também continua impondo isolamento social.
O grupo está vivendo ao estilo de Robinson Crusoé, com uma tenda improvisada e erguida com ajuda de lixo plástico recolhido nas praias de Kyun Pila. Ainda há geradores portáteis funcionando.
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