Tanto os votos em branco quanto os nulos são totalmente desconsiderados na contagem final de votos eletivos. Especulações que dizem que esses votos serviriam para favorecer algum dos candidatos não são verdadeiras, diz o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo o TSE esse pensamento de que o voto em branco poderia ser manipulado vem de antes das eleições municipais de 1996, quando os votos eram registradas em cédulas de papel aqui no Brasil. Naquele tempo, se um dos eleitores deixasse uma cédula em branco, correria o risco de que alguém usasse o espaço em branco para colocar o candidato da própria escolha. Hoje, com o registro eletrônico, não há mais esse risco.
“A contagem dos votos de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988, e diz: "é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos"”, explica o Tribunal Superior Eleitoral.
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