4 de abril de 2018

Vininho - 1957 * 2018

Uma notícia triste vinda de Jaraguá do Sul, na última quinta-feira, dia 28, pegou os desportistas mourãoenses de surpresa: o falecimento precoce do craque Vininho.

Aldevino da Silva, o Vininho, há anos residia naquele munícipio catarinense e, também já há alguns tempos vinha enfrentando problemas de saúde e acabou falecendo por complicações no pulmão.

Já afirmei aqui que ele foi um dos jogadores mais habilidosos que já vi jogar e que se tivesse tido a oportunidade de ter um treinador quando novinho poderia ter sido um Messi brasileiro. Era muito habilidoso, fosse no futsal ou no futebol de campo. 

Meu amigo desde sempre, lembro de um acidente que ele sofreu no início dos anos 1970, na antiga quadra da AABB, onde atualmente é a secretaria da Ação Social do Município, ali na Rua Brasil. Chequei para uma tradicional pelada e tinha poucos amigos no local, perguntei dos demais e soube que tinham acompanhado o Vininho até o médico, pois ele tinha se pendurado na trave, daquelas de madeira, bem pesadona, e a goleira, como dizem os portugueses, tombou sobre ele e quebrou quase todos dentes superiores do canhotinha. Ficou um bom tempo banguela, mas desde o dia seguinte estava junto em nossas peladas de futsal ou nos campinhos de terra da cidade.

Outro episódio com ele, que sempre conto, é de um gol que fez na Taça Brasil de Clubes Campeões, em 1981, que disputamos em Cuiabá (MT), diante do Olímpico, de Minas Gerais, no qual foi aplaudido por todos os presentes no ginásio de esportes. Foi de calcanhar, para terem um ideia.  

Na foto ao lado, ele aparece com a camisa da Associação Tagliari, em 1976. 

Fica a saudade e as ótimas lembranças do marido da Sumiê, cunhado do Tostão, tio do Alexandre, meu companheiro no time do Chico, na Associação Tagliari, dos amistosos de futebol suíço no Paraguai...  

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