28 de março de 2018

Kombi: uma velha conhecida das famílias brasileiras está de volta. Mas agora, em versão elétrica!


Muito popular na década de 70, quando os brasileiros desbravavam o país usando as estradas, a Kombi foi aposentada em 2013. Uma espécie de micro-ônibus, da alemã Volkswagen, o veículo também virou uma bandeira da geração hippie, que pintava sua lataria com flores e cores psicodélicas e os símbolos de paz e amor.

Para alegria dos saudosistas, recentemente a montadora anunciou a volta da Kombi, mas com uma grande novidade: ela será elétrica! Batizada de I.D. Buzz, ela começará a ser comercializada, em 2022, nos Estados Unidos, Europa e China (infelizmente, ainda não há previsão para o Brasil).


“Para mim, o conceito da I.D.Buzz é o mais lindo e emocionante dos carros elétricos atuais”, comemorou Herbert Diess, chefe do Conselho de Administração de Marcas da Volkswagen.

Segundo o executivo, diferentemente de outros modelos elétricos, a nova Kombi, que chega à sua sétima geração, será acessível para todos os bolsos.

Os faróis são em LED e as portas traseiras deslizam. A bateria de 111 kWh dá uma autonomia de quase 500 km à Buzz. O sistema rápido de recarga permite que, em apenas 30 minutos, 80% da carga total seja completa.


Internamente, a nova Kombi tem diversas configurações: acomoda até oito passageiros, mas alguns assentos podem reclinar e ser transformados em camas e bancos.

O protótipo da I.D.Buzz conquistou um prêmio de design, logo após sua apresentação ao mercado, no Detroit Auto Show, nos Estados Unidos, no ano passado.

De acordo com a Volkswagen, o micro-ônibus é somente um dos novos 30 modelos elétricos a serem lançados nos próximos anos.

Ultimamente a montadora alemã foi alvo de denúncias vergonhosas. No começo deste ano, ela, BMW e Daimler encomendaram testes com ar contaminado em macacos e jovens. Os experimentos, realizados em 2015, só vieram a público há alguns meses. As três companhias fizeram parte de um lobby (na verdade, do Grupo Europeu de Pesquisa de Meio Ambiente e Saúde no Setor de Transportes, EUGT, que não existe mais) para contrapor sentença da Organização Mundial de Saúde, que classificava como cancerígena a fumaça emitida pelos escapamentos dos veículos a diesel.


Para refutar a decisão da entidade da ONU, as companhias financiaram pesquisas que testaram o impacto das emissões de poluentes, com ar contaminado em diversas concentrações e em ambiente controlado. Para isso, o Instituto de Pesquisas Respiratórias Lovelace (LRRI), com sede no Novo México, usou macacos e jovens humanos saudáveis como cobaias. Eles foram colocados em caixas herméticas e respiraram a fumaça tóxica por horas e horas. Monstruoso!

Para tentar “limpar sua barra”, a Volkswagen anunciou que vai investir milhões de dólares para financiar a expansão de estações de recarga nos Estados Unidos. 


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