24 de outubro de 2017

Oymyakon, o vilarejo mais frio do mundo

Oymyakon (em russo: Оймяко́н) é uma localidade do Leste da Sibéria (Rússia), junto ao Rio Indigirka, na República de Sakha, e tem cerca de 500 habitantes. É conhecida por ter o recorde de temperatura mais baixa numa localidade permanentemente habitada.

Há frio, e depois há o frio de Oymyakon. As temperaturas no lugar mais frio do mundo permanentemente habitado caíram abaixo de -71ºC, com temperaturas médias de janeiro por volta de -50º C. O fotógrafo Amos Chapple viajou para esse vilarejo frio na tundra siberiana para documentar como é a vida das 500 bravas pessoas que vivem lá, e depois de descongelar sua câmera foi capaz de capturar imagens incríveis.   

O termômetro marca -50°C ao longo da P-504 (R504), a rodovia Kolyma, que liga Oymyakon a Yakutsk. A rota é conhecida como a "Estrada dos Ossos" porque suas fundações contêm os restos mortais dos trabalhadores forçados que morreram construindo a via durante o governo de Joseph Stalin. “A paisagem não tinha nenhuma desolação que você espera na Sibéria”, diz Chapple. “Ondulações de colinas brancas por todas as direções”, completa.   

Uma estação de serviço ao longo dos 928 quilômetros de estrada gelada entre Yakutsk e Oymyakon. Para os motoristas de caminhões locais, “um lança-chamas para descongelar os eixos é apenas mais uma ferramenta na caixa de ferramentas”, lembra Chapple.   

Um banheiro na tundra em uma estação de serviço na rota para Oymyakon. “Fato da viagem: as renas adoram xixi congelado", diz Chapple. “Elas o encontram na neve e se chupam ele como se fosse um grande picolé salgado”.   

Uma nuvem de fumaça sobe da usina de aquecimento que torna a aldeia habitável no inverno. Chapple diz que estava usando apenas calças finas quando saiu pela primeira vez em temperaturas de -47º C.   

Uma escavadora entrega carvão fresco para a usina de aquecimento em Oymyakon. Localizada na mesma latitude de Yellowknife, no Canadá, a aldeia recebe apenas quatro horas e meia de luz do dia no final do inverno.   

Um monumento da era comunista marca a temperatura recorde de -71.2º C registrada na aldeia em 1924. Lê-se: “Oymyakon, o pólo do frio”.   

Há frio, e depois há o frio de Oymyakon. As temperaturas no lugar mais frio do mundo permanentemente habitado caíram abaixo de -71ºC, com temperaturas médias de janeiro por volta de -50º C. O fotógrafo Amos Chapple viajou para esse vilarejo frio na tundra siberiana para documentar como é a vida das 500 bravas pessoas que vivem lá, e depois de descongelar sua câmera foi capaz de capturar imagens incríveis.   

Alexander Platonov, um professor aposentado, se prepara para correr para o banheiro ao ar livre em sua casa em Oymyakon. “Uma vez que você percebe alguém interessante, e eles percebem você, você tem dois segundos para pedir uma foto”, afirma Chapple. “Se você hesitar, fica incômodo, e as chances de que eles digam ‘não’ aumentam.”   

O fazendeiro Nikolai Petrovich leva suas vacas para beber água em uma fonte termal na borda de Oymyakon. O nome da aldeia significa “água não congelante”.   

Um residente de Oymyakon mostra um filhote de cachorro da raça Laika da Sibéria Oriental. Essa parte da Rússia “está repleta de animais que passam toda a sua vida no extremo frio”, lembra Chapple.   

Um jovem Laika da Sibéria Oriental em Oymyakon.   

Um homem sai de sua van e entra na única loja de Oymyakon, enquanto o lixo de papel é queimado em um tambor.   

As vacas voltam para seus galpões depois de beber água na fonte termal.


[ MSN ]

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