O Copersúcar foi o primeiro carro brasileiro a participar numa competição de Fórmula 1.
Com o sucesso de Emerson Fittipaldi na maior competição de carros do planeta, surgiu a ideia de montar a Escuderia Fittipaldi, também conhecida como Copersucar-Fittipaldi, por ter sido patrocinada pela maior companhia exploradora de açúcar no Brasil.
Trinta anos após sua apresentação oficial em Brasília, o sonho dos irmão Emerson e Wilson voltou às pistas em Interlagos em 2004.
Emerson Fittipaldi ao volante do Copersucar |
Projetado pelo brasileiro Ricardo Divila, o carro dos irmãos Fittipaldi foi sempre criticado por nunca ter ganho uma prova, o que acabou por espantar os patrocinadores.
No entanto, a história do carrinho não é bem assim. Em 1980, a escuderia ficou em oitavo lugar, com onze pontos, à frente da Ferrari, que ficou em décimo lugar com apenas oito pontos.
Dois anos antes, a equipe havia ficado à frente da Williams, McLaren, Renault e Arrows no Mundial de Construtores. Em 1976, já pilotado por Emerson, o Copersucar ficou a apenas um ponto da Ferrari pilotada por Gilles Villeneuve.
Pela Escuderia Fitippaldi passaram os pilotos Ingo Hoffman, Chico Serra, Alex Dias Ribeiro e o finlandês Keke Rosberg, que veio a ser campeão mundial em 1982 pela Willians.
O sonho dos irmãos Fittipaldi terminou de forma melancólica. O modelo FD01 ficou abandonado num galpão de uma fazenda em Araraquara, São Paulo, com uma dívida de 7 milhões de dólares.
O FD01 foi restaurado pela Dana, uma gigante multinacional de autopeças e automotivos, tendo sido apresentado em Interlagos em 2004.
O melhor resultado da escuderia foi o segundo lugar de Emerson Fittipaldi no GP do Brasil em 1978.
Veja os primeiros testes do Copersucar no Fantástico em 1974.
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