1- Guto Maidana, 2- Irineu Ferreira Lima, 3- Juvenal Pedroso e 4- Lino Maidana |
Fornecida pelo amigo Juvenal Pedroso, do Xaxixão, mostra ele ao lado de meu pai e amigos na festa de casamento de meus tios Cleuza e Rodolfo Fontoura da Silva.
Juvenal é o menino de terno escuro logo à frente de meu pai, Irineu Ferreira Lima, que está com a mão na camionete.
Tia Cleuza, irmã de meu pai, conta que o casamento foi no dia 17 de setembro de 1961 (eu ainda não tinha completado um ano de vida ainda) e o registro deve ter sido feito na Chácara Casa Branca, aqui em Campo Mourão, onde eles moravam nessa época, logo após terem vindo de Centenário do Sul. A chácara era ali entre a Lanchonete Tio Patinhas e a Campagro.
Meu pai lembrou que na foto estão seu Lino Maidana e o filho dele Guto. Eles foram sócios numa oficina automotiva nos primeiros anos da família Ferreira Lima em terras mourãoenses. Lembro do seu Lino sempre muito bem alinhado, na maioria das vezes de terno, andando pelas empoeiradas ruas da cidade.
Seu Lino e o filho eram paraguaios, assim como outros na foto que meu pai não soube identificar os nomes. Joguei futebol com um outro filho dele, o Rosalino, na época do time do Seu Chico.
Meu pai conta que no início dos anos 1960 muitos paraguaios moravam por aqui, que existia um acampamento na região do aeroporto municipal com dezenas deles, a maioria fugindo do regime do então ditador paraguaio Alfredo Stroessner (1954 a 1989). Ele, meu pai, acha que esse senhor de terno branco, bem à frente, era um grande opositor do ditador guarani e estava por aqui em um auto-exílio.
Juvenal é amigo de longa data, desde os tempos em que iniciou no ramo de alimentação com um trailer que funcionava em frente da porta principal da catedral mourãoense. Falo para todo mundo que o melhor sanduíche do mundo é do Xaxixão. O mais caro de todos, mas o melhor! Brinco sempre dizendo que é um ladrão e ele devolve a brincadeira, com toda sua gentileza: "Estou aqui para ganhar e não para te agradar!"
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