As manas Satute e Sallime (in memorian) |
Foto da querida e talentosa sobrinha Iasmin Daher mostra minha mãe, Sallime João Abraão de Lima, fazendo umas palavras cruzadas. Ela curtia demais resolver esse passatempo. Ela faleceu no último sábado, dia 8, aos 87 anos, em casa, sentada em sua poltrona preferida, ao lado da família amada e fazendo suas palavras cruzadas.
Nunca imaginei que doeria tanto. Sabia que era triste, difícil, mas a dor é enorme e a saudade machuca demais. O que consola é saber que partiu em paz, sem sofrer e, claro, que está em um lugar muito melhor, também cercada de nossos entes queridos, que, tenho certeza, a esperavam para umas partidinhas de tranca, algumas palavras cruzadas e muita comida árabe (essa última, claro, ficaria por conta dela, com suas incríveis habilidades na culinária da terra dos meus avós maternos. Descobri que eles, meus avós, Ana e João, vieram da cidade de Rhemah, na Síria, no início do século passado).
Dona Salma, registrada como Sallime João Abraão, nasceu em Alvares Machado, no estado de São Paulo, no ano de 1930. Recém casada, veio para Campo Mourão em 1958 com meu pai, Irineu Ferreira Lima, e aqui viveu, criou os cinco filhos, viu crescer os nove netos e quatro bisnetos. Amor Meu!
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