20 de maio de 2016

Qual a idade média para uma criança usar smartphones?


A velha discussão sobre as implicações da tecnologia na vida das crianças vem ganhando cada vez mais força na medida em que novos relatórios e estudos são feitos. Jay Donovan, jornalista do TechCrunch, teve acesso antecipado à uma cópia do novo relatório "Kids & Tech: The Evolution of Today's Digital Natives", do Influence Central, que tem por objetivo analisar o comportamento das crianças com as novas tecnologias.

O relatório é parte (uma subseção, neste caso) de um estudo maior, onde 500 mulheres em todo os Estados Unidos detalham suas conclusões sobre a maneira que as crianças estão utilizando a tecnologia. O relato final nos dá uma série de números interessantes, além de levantar algumas questões.

Antes de mais nada, se você tem filhos, tente responder rápido: com quantos anos ele recebeu o seu primeiro smartphone?

De acordo com os dados, a idade média para uma criança ganhar o seu primeiro smartphone agora é 10,3 anos. Outro dado interessante é que o uso de tablets durante passeios de carro, por exemplo, subiu de 26% para 55%. 64% das crianças de hoje têm acesso à internet através do seu próprio notebook ou tablet, uma boa diferença em comparação com os 42% de 2012.

Outra coisa interessante é que 39% das crianças dos EUA possuem pelo menos uma conta em uma rede social aos 11,4 anos. 11% destas crianças já possuíam contas em redes sociais antes dos 10 anos.

Com a adesão de novos dispositivos móveis, o relatório também aponta que os pais estão "relaxando" um pouco sobre o acesso de seus filhos à internet, que pode ser feito por inúmeros dispositivos – pelo computador, smartphone, tablet. Hoje em dia, porém, temos o controle parental em praticamente todos os smartphones, e é possível restringir algumas coisas da internet para os mais novos.

Outro dado interessante é que 85% das crianças acessavam a internet em um quarto/sala compartilhado com a família em 2012; este número, hoje em dia, caiu para 76%, e agora 24% das crianças tem acesso "privado" à internet de seus quartos – este número, em 2012, era de 15%.

O relatório do Influence Central ainda não foi divulgado para que todas as pessoas possam vê-lo e apenas alguns veículos tiveram acesso aos números.

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