Luiz Gonzaga de Oliveira Aguiar, o Gonzaguinha |
Recém formado, começando a família, numa época em que a grana nem dava muito para ‘esses luxos’ de ternos e gravatas, Gonzaguinha foi convocado por um cliente de uma cidade vizinha para acompanhá-lo numa audiência em uma delegacia.
– O delegado afirma que preciso me apresentar e ficar na delegacia à disposição da Justiça, dizia o cliente, que o filho do saudoso Luiz Gonzaga, aquele da Carrapateira, só conhecia por telefone.
Na cidade, ele conhece o cliente (um polaco alto, elegante e muito forte) e se dirigem para a audiência com delegado.
Com o firme propósito de livrar o cliente e mostrar um pouco mais de sua competência, ele argumenta de todas as formas, mas o delegado afirmou que era preciso cumprir a ordem do Juiz e que o ‘Polaco’ teria mesmo que ficar preso aguardando decisão da Justiça.
- Lamento doutor, mas o mandato de prisão é claro e não tenho alternativa que não seja prender o seu cliente. Nisso, o delegado interfona e chama o carcereiro. O subalterno entra na sala e recebe a ordem do delegado para conduzir o preso para o xilindró. O carcereiro, sem vacilar, agarra no braço do Gonzaguinha antes de dar tempo do delegado gritar:
- Não, esse é o advogado, o preso é o polaco...
"Depois dessa, Xará, nunca mais trabalhei sem meu uniforme completo", disse o pai do 'Romulinho'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário