28 de outubro de 2015

Grêmio Lítero Esportivo Barão do Cerro Azul (Colégio Campo Mourão) - 1956

Idealizado pelo professor Ephigênio Carneiro em 1955, o primeiro ano letivo do Ginásio Campo Mourão só ocorreu efetivamente no ano seguinte. De pronto, alguns dos alunos se organizaram e criaram o Grêmio Lítero Esportivo Barão do Cerro Azul, tendo como presidente o Wille Bathke Júnior e diretor esportivo o Nelsinho Teodoro de Oliveira

Segundo o Wille, em seu Blog, os alunos do colégio se cotizaram, juntaram alguns cruzeiros (nome da moeda brasileira naquela época) e o Grêmio comprou bolas, jogos de camisa (azul e branca), calções e meiões brancos e formaram times de futebol e voleibol. 

Além disso, adquiriram três instrumentos de percussão que deram origem à primeira fanfarra cívica de Campo Mourão. 

No local onde atualmente é o Estádio Municipal Roberto Brzezinski, os integrantes do Grêmio e colegas construíram as traves e demarcaram o campo de jogo (não gramado) em sentido inverso ao campo atual. 

Na fabricação manual de uma dessas traves, o Quinto Salvadori decepou dois dedos do Kadota (Quitanda Avenida). Enquanto o Quinto aparava com a machadinha, o Kadota passava a mão pra limpar as lascas. E numa dessas, lá se foram dois dedos. De bicicletas,  os amigos levaram o ferido ao hospital. Kadota sarou logo e sempre jogava na ponta esquerda do timaço azul e branco do Ginásio Campo Mourão.

Ginásio de Campo Mourão - 1956
em pé (da esq. para a direita): Prof. Iran Martins Sanches, Bogdan Metchko, Quinto Salvadori, Rubens Bathke, Osni Silveira, Neville Salvadori e Ephigênio José Carneiro 
Agachados: José Carlos Silveira, ??, Neroir Ramos, Nilson Nogaroli, Wille Bathke Jr. e Francisco Kadota (já sem os dedos)

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