Em sua coluna na iTribuna, o advogado, professor e sociólogo mourãoense (da gema!) José Eugênio Maciel começou série de artigos sobre os sessenta anos do Colégio Estadual de Campo Mourão. Juntei algumas fotos, que já foram publicadas aqui no Baú, para se deliciar com o texto do amigo e para matar saudades da minha mais feliz época de estudante. Que saudades tenho do Estadual!!!
Colégio Estadual de Campo Mourão - início dos anos 1970 |
“Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência” Paulo Freire
O nome do Colégio Estadual Campo Mourão sem dúvida é apropriadamente o mais autêntico. Campo Mourão tornou-se Município em 1947, completará 68 anos de emancipação. Quando nem tinha uma década de municipalidade, (apenas oito anos), o Colégio passa a existir como estabelecimento público de ensino. 15 de agosto, 1955: o Estadual faz 60 anos!
Estudante, professor, funcionário ou a fazer parte da comunidade educacional, a identidade de todos é tão extraordinária que permanecem intensas as lembranças, a emoção e o orgulho por fazerem parte do Colégio Estadual Campo Mourão.
Colégio Estadual de Campo Mourão da época que funcionava próximo do Posto Andrade |
O que motiva tamanho orgulho? Porque são tão fortes os laços de afeto com o Colégio? Os que fizeram parte do Estadual reconhecem, jubilosos, o Colégio é parte importante na vida deles, decisivo na formação escolar.
A história de Campo Mourão com a do Colégio se entrelaça de tal modo que é difícil separá-las. Município e Colégio possuem uma consolidada ligação. Para Campo Mourão o Estadual foi determinante como educação e cultura, inegáveis e grandiosas contribuições ao progresso social e material. No Colégio estão espelhados o desbravamento, a base e o impulso às ações e transformações de sonhos em realidade.
É essencial destacar os 60 anos do Colégio como escola propícia na preparação dos seres humanos através do saber. Sempre e desde o antigo Ginásio, é espaço para o estímulo, respaldo e exercício do papel de cidadão que lá mesmo começou a brotar, vindo a se tornarem personagens importantes de e para Campo Mourão.
Ao vislumbrarmos hoje o grande prédio edificado há 47 anos, só no olhar já se contempla o Colégio, a cidade e a nossa região. Pela tradição, o culto à memória está presente em cada sala de aula, nos corredores, nas escadarias, na quadra poliesportiva, na cantina, secretaria, na sala dos mestres e dos funcionários. Sem se afastar do passado de glória, o Estadual é inspiração para todo o conhecimento a ser aprendido, a ser ensinado, a ser construído.
Apesar da imponência, física do prédio e do conteúdo pedagógico do Estadual que, mesmo nele cabendo, a sua essencialidade sempre teve o merecido reconhecimento por parte de Campo Mourão. Os professores de saudosa memória estão presentes em instituições públicas, que levam o nome deles, como Egydio Martello, que foi diretor do Colégio, dá nome a nossa Biblioteca Municipal. Ele recebeu o título de cidadão honorário. Localizada no Jardim Modelo tem uma grande Escola Municipal, professor Nicon Kopko, que, além do Estadual lecionou na nossa Fecilcam. O pioneiro mourãoense, fundador do Colégio é nome da Biblioteca Cidadã Ephigênio José Carneiro, no Jardim Primavera. Outro ilustre professor, Abelegy Alves é nome de rua no Jardim Sol Nascente. Além de destacado mestre do Colégio, era engenheiro agrônomo e pioneiro.
A grandeza do Colégio não fica circunscrita a ele. A insofismável e bela contribuição para o conhecimento é alicerce firme da nossa gente, no suceder de todas as gerações.
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