25 de agosto de 2010

Baú: Professor Ephigênio 1927 - 2010

Ephigênio José Carneiro - 1927 -2010

Nessa madrugada, em Curitiba, faleceu o pioneiro mourãoense Ephigênio José Carneiro, o Professor Ephigênio.
Professor Ephigênio, nasceu em Porto União em Santa Catarina. No dia 29 de julho de 1955, a convite do pai que residia em Campo Mourão, Bonifácio Paes Carneiro, mudou-se para o município, para fundar escolas. Fundou a Escola Técnica do Comércio Santo Inácio. Além disso, em 1º de agosto de 1955 foi fundado o Ginásio Campo Mourão, primeiro nome do atual Colégio Estadual Professor João de Oliveira Gomes.
Além do ginásio, Carneiro participou da fundação de diversas instituições da cidade, como o Mini ginásio 10 de outubro, Ginásio Botelho Mourão, Lions Clube de Campo Mourão e a faculdade do município, que na época era chamada de Fundescam (Fundação de Ensino Superior de Campo Mourão).
Em 2005, ano do jubileu de ouro do Colégio Estadual, ele foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Campo Mourão.
Professor Ephigênio deixa viúva e três filhos.

Beline (Atlético PR), Augustinho Vecchi e Professor Ephigênio (Estádio RB - 1968)

(da esquerda para a direita) Jorge Simonelli, Agenor Krull, Egidio Martello, Ephigênio Carneiro, Tamara Hodniuk Zaleski, Hilda Brenner Dessoti, Joani Teixeira, Maria Amélia Labiak Evangelista e Nair Labiak Evangelista, durante comemoração dos 50 anos do Colégio Estadual de Campo Mourão (2005)

(Fonte: livro "Campo Mourão - Centro do Progresso" de Pedro da Veiga).
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Um comentário:

Germano Quandt disse...

Luizinho,
o prof. Ephigênio é personagem importante da minha infância. Éramos vizinhos desde sempre; seus três filhos, Rubens, Ricardo e Roberto, foram meus melhores amigos de infância e crescemos juntos, cheios de aventuras naqueles geniais quintais mouraoenses dos anos 60.
O prof. Ephigênio foi sempre muito gentil, muito atencioso, muito cuidadoso com todos nós, o bando de moleques que enchia a região da Francisco Albuquerque...
Fiquei uns trinta anos sem ve-los; deles todos apenas o Ricardo mantém contato conosco, em Curitiba. Sabia que o prof. Ephigênio estava doente, em tratamento na capital. Mas não foi possível ve-lo. E nem pudemos ir ao sepultamento, o que lamento imensamente.
Mas fica a ótima memória de uma grande pessoa. Deus o guarde com o carinho que o sr. merece, prof. Ephigênio.