Baú

Associação Tagliari Futsal - 1975

Professor Vicente Piazza teve a oportunidade de treinar a Associação Tagliari durante um bom período. Aqui, mostro uma boa e forte equipe montada por ele.
Destaco, além dos irmãos Tagliari, o Zagotinho - que teve uma boa carreira no futebol de campo profissional, atuando pelo Londrina, União Bandeirantes entre outros clubes-, e o ótimo goleiro Nivaldo “Padeirinho”, infelizmente, já falecido.
Destaco também o Vininho. Assistindo os jogos do Messi, pelo Barcelona, fico sempre com a impressão de ver o Vininho em campo. Ele era tão habilidoso quanto o argentino, só não teve incentivo para seguir carreira no futebol de campo. Tive muitas alegrias jogando ao lado dele e, claro, sofri muito quando éramos adversários. Vininho reside atualmente em Jaraguá do Sul.
Abaixo da foto, posto uma resenha que conta um pouco de nossa história no futsal e a última vez que a Sumiê, esposa do Vininho, nos acompanhou em Jogos. Clique na imagem para ampliar.

Em pé: Vicente Piazza, Nivaldo "Padeirinho" (in memorian), Itamar Tagliari, Luizinho Tagliari e Carlão Tagliari.
Agachados: Edvaldo Bonfim, Carlos Vinicius Zagoto, Romeu da Silva, Sidney Balbino e Aldevino “Vininho” da Silva.

Aldevino da Silva, o Vininho, recém-casado, começou a contar com a torcida de sua esposa Sumiê em todos os jogos que realizávamos. Não importava a distância e nem mesmo o horário lá estava ela torcendo por ele e, consequentemente, por nós. Até que, em um Jogos Regionais de Goioerê, que todo o ano era realizado em Agosto, durante as comemorações de aniversário da vizinha cidade, aconteceu algo que a afastou dos jogos fora de Campo Mourão: nosso jogo, contra Cascavel, estava programado como o último da noite numa quadra descoberta, choveu muito e os organizadores, preocupados em encerrar os Jogos ainda naquele final de semana, transferiram os jogos da quadra para logo após os programados para o único Ginásio de Esportes. Nosso jogo, portanto, seria o oitavo da noite de uma rodada que começou às 19h30min. Jogar as quatro da madrugada não foi tão terrível quanto ficar esperando nas arquibancadas, onde o que mais se via era jogador dormindo esperando a sua vez de jogar. Chegamos em casa no horário em que todos precisavam trabalhar, inclusive a Sumiê, que nunca mais nos acompanhou.