Se em uma semana um espectador vai ao cinema uma vez e, além disso, assiste a pelo menos dois filmes na TV, em menos de quatro anos ele terá visto mais de 500 obras. Portanto, é até razoável afirmar que muita gente já pode ter degustado mais de 500 filmes em suas vidas. Se é relativamente fácil assistir a essa quantidade de títulos, o mesmo não se pode dizer da qualidade deles. E é a isso que se propõe o livro "501 Filmes que Merecem Ser Vistos" (Larousse, R$ 99), que funciona como um guia de referência do que não pode faltar na estante.
Organizado como uma enciclopédia e dividido por temas - ação, ficção, drama, etc -, a obra traz o título dos filmes originais e em português, data de lançamento, elenco, diretor, prêmios e resenhas. Folhear o livro proporciona descobertas compensatórias, como o japonês "Ran" (1985) e o inglês "Os Doze Condenados" (1967). A maioria dos títulos é facilmente encontrada para a venda em DVD, mas há algumas raridades, como o americano "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse" (1921) e o soviético "Alexander Nevsky" (1938).
Para a escolha dos títulos foram recrutados seis especialistas: Ann Loyd, editora da The Movie; Rob Hill, acadêmico que estuda efeitos especiais; Ronald Bergan, crítico do The Guardian; Chris Darke, crítico do The Independent; Cara Frost-Sharratt, crítica e editora; e Paul Frost-Sharratt, especializado em resenhas para web. Eles tiveram a missão de responder à seguinte pergunta: "Quais filmes merecem ser vistos?". Cada um deles escreveu um capítulo com os temas. Mas se há um ponto negativo na obra, este é a discórdia. É certo que muitos cineastas irão espernear diante da seleção, mas para alguém que quer montar uma boa cinemateca ou simplesmente ter às mãos um guia de referência, o livro funciona como ótimo ponto de partida.
Há títulos e diretores que são unanimidades em quase todas as listas e nesta também não poderiam estar de fora. É o caso, por exemplo, de Woody Allen, Stanley Kubrick, Pedro Almodóvar, Steven Spielberg, Martin Scorsese e Alfred Hitchcock. A maioria deles com quase uma dezena de títulos listados. Há espaço também para filmes brasileiros. O destaque fica para "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles. (Agência Estado)
Para a escolha dos títulos foram recrutados seis especialistas: Ann Loyd, editora da The Movie; Rob Hill, acadêmico que estuda efeitos especiais; Ronald Bergan, crítico do The Guardian; Chris Darke, crítico do The Independent; Cara Frost-Sharratt, crítica e editora; e Paul Frost-Sharratt, especializado em resenhas para web. Eles tiveram a missão de responder à seguinte pergunta: "Quais filmes merecem ser vistos?". Cada um deles escreveu um capítulo com os temas. Mas se há um ponto negativo na obra, este é a discórdia. É certo que muitos cineastas irão espernear diante da seleção, mas para alguém que quer montar uma boa cinemateca ou simplesmente ter às mãos um guia de referência, o livro funciona como ótimo ponto de partida.
Há títulos e diretores que são unanimidades em quase todas as listas e nesta também não poderiam estar de fora. É o caso, por exemplo, de Woody Allen, Stanley Kubrick, Pedro Almodóvar, Steven Spielberg, Martin Scorsese e Alfred Hitchcock. A maioria deles com quase uma dezena de títulos listados. Há espaço também para filmes brasileiros. O destaque fica para "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles. (Agência Estado)
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