Crina de cavalo
Comecei a cortar o cabelo com o Nelson Bento de Oliveira, o popular Nelsinho Cabeleireiro, quando praticamente ele começava nessa profissão, isto por volta de 1969, cuja fidelidade dura até hoje.
Um pouco antes da Festa Nacional do Carneiro no Buraco, realizada no mês de julho de 2008, eu tentava encontrá-lo para marcar um horário. Era uma quinta-feira, mais ou menos dez horas da manhã. Como o seu telefone fixo teimava em permanecer ocupado – acho que estava fora do gancho – peguei o meu celular e disquei no primeiro Nelsinho que encontrei.
- É o Nelsinho?
- É o Nelsinho!
- Aqui é o Broza, tudo bem?
- Tudo bem! Fala, Broza!
- Você pode cortar o meu cabelo hoje à tarde?
- Olha, Broza, eu nunca cortei cabelo. Mas sei cortar crina de cavalo. Se for meio igual, corto sim, o seu cabelo!
Era o Nelson Teodoro de Oliveira, o popular Nelsinho Teodoro, agro-pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão. Ele ultimava os preparativos para a Exposição Feira Agro-pecuária, que acontece junto com a festa do carneiro, e deve ter ficado com vontade, mesmo, de cortar a minha “crina”. Com uma tesoura mal afiada, lógico.
Pelo menos algumas coisas esses dois Nelsinhos têm em comum: ambos têm Oliveira no sobrenome e são perseverantes e competentes no que fazem. Nelson Bento já ganhou até prêmio por ultrapassar os quarenta anos como cabeleireiro, e o Nelson Teodoro está há quase quatro décadas à frente do Sindicato Rural de Campo Mourão. E são meus amigos.
Mas prefiro continuar cortando o cabelo com o Nelson Bento.
(Osvaldo Broza é autor dos livros: Caminhos de Casa e Campo Mourão em Crônica e é membro da Academia Mourãoense de Letras)
Comecei a cortar o cabelo com o Nelson Bento de Oliveira, o popular Nelsinho Cabeleireiro, quando praticamente ele começava nessa profissão, isto por volta de 1969, cuja fidelidade dura até hoje.
Um pouco antes da Festa Nacional do Carneiro no Buraco, realizada no mês de julho de 2008, eu tentava encontrá-lo para marcar um horário. Era uma quinta-feira, mais ou menos dez horas da manhã. Como o seu telefone fixo teimava em permanecer ocupado – acho que estava fora do gancho – peguei o meu celular e disquei no primeiro Nelsinho que encontrei.
- É o Nelsinho?
- É o Nelsinho!
- Aqui é o Broza, tudo bem?
- Tudo bem! Fala, Broza!
- Você pode cortar o meu cabelo hoje à tarde?
- Olha, Broza, eu nunca cortei cabelo. Mas sei cortar crina de cavalo. Se for meio igual, corto sim, o seu cabelo!
Era o Nelson Teodoro de Oliveira, o popular Nelsinho Teodoro, agro-pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão. Ele ultimava os preparativos para a Exposição Feira Agro-pecuária, que acontece junto com a festa do carneiro, e deve ter ficado com vontade, mesmo, de cortar a minha “crina”. Com uma tesoura mal afiada, lógico.
Pelo menos algumas coisas esses dois Nelsinhos têm em comum: ambos têm Oliveira no sobrenome e são perseverantes e competentes no que fazem. Nelson Bento já ganhou até prêmio por ultrapassar os quarenta anos como cabeleireiro, e o Nelson Teodoro está há quase quatro décadas à frente do Sindicato Rural de Campo Mourão. E são meus amigos.
Mas prefiro continuar cortando o cabelo com o Nelson Bento.
(Osvaldo Broza é autor dos livros: Caminhos de Casa e Campo Mourão em Crônica e é membro da Academia Mourãoense de Letras)
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