2 de junho de 2009

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Um herói quase sombrio
(Dica da Casablanca. Reportagem da Gazeta do Povo)

Em Sete Vidas, o astro Will Smith ousa subverter um pouco sua imagem de boa praça

Sob a direção de Gabriele Muccino (O Último Beijo), o cineasta italiano que o conduziu a uma indicação ao Oscar por Em Busca da Felicidade, Smith volta a render bem. Talvez porque consiga despir sua aura de cara boa gente, com quem gostaríamos de tomar uma cerveja, na certeza de bom papo e piadas engraçadas. O protagonista de Sete Vidas não tem nada de cômico. E isso é ótimo, principalmente para o próprio Smith.

Ben Thomas, personagem central da trama, surge na primeira cena chamando o 911 (espécie de Siate nos EUA), pedindo uma ambulância para socorrer alguém que acaba de tentar o suicídio. Logo em seguida, informa que a vítima é ele mesmo. Corta. Thomas ressurge num passado não muito distante como um homem angustiado, que não consegue mais viver em sua casa e se muda para um modesto quarto de motel. Fica claro que ele tem uma missão, que aos poucos se revela.

Um operador de telemarketing cego (Woody Harrelson), uma artista gráfica (Rosario Dawson, muito bem no filme) com sérios problemas cardíacos à espera de um transplante, uma mãe de família hispânica (Elpidia Carillo) que é espancada pelo companheiro na frente dos filhos pequenos. Ben visita todas essas pessoas, afirmando ser fiscal do Imposto de Renda ou alguém disposto a ajudá-los. Apenas não explica como ou por quê.

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