23 horas, conforme ordem do Itamar Tagliari, cheguei no hotel onde estávamos hospedados em Cuiabá, para as disputas da Taça Brasil de Clubes Campeões de Futsal, e procuro pelo Ione Sartor (foto), em quem pensei a noite toda, naquela folga da tabela que era para ser aproveitada descansando e curtindo a noite cuiabense.
No hotel, o Ione não estava. Logo depois, encontro-o no hall do hotel, chegando da igreja, ainda pálido, assustado. Estava agradecendo a Deus, desde as 19 horas, por nascer de novo.
Convidados dos irmãos Beccari (Gordo e Vitor), ele e o Carlão Tagliari foram pescar no Rio Cuiabá. Num barco de borda baixa, subiram o rio e, não sei se de rede ou de tarrafa, pescaram um Pintado enorme, e os quatro foram do mesmo lado do barco para admirar o que seria nosso almoço no dia seguinte, sexta-feira da paixão. Não deu outra. O barco virou e o Ione sem saber nadar e sem colete salva-vidas afundou e voltou à tona, por sorte, bem embaixo do barco virado, onde grudou e não largou até ser resgatado por outros pescadores rio abaixo, juntamente com os três companheiros e, história de pescador ou não, com o peixe.
O trauma dele foi psicológico, do Carlão foi físico! Tirou um “bife” da canela ao bater na borda do barco.
Tiramos foto com o peixe de todas as maneiras possíveis (Devem estar com o Ione).
No almoço do dia seguinte o peixe foi o prato principal para toda a delegação e a família Beccari.
Carlão quase não pode jogar na estréia da segunda fase, no empate (
O Ione jogou naquele dia como nunca!
Terminamos o campeonato entre os seis primeiros do Brasil, com uma equipe formada apenas por atletas de Campo Mourão.
O Monte Sinai foi bi-campeão invicto, só empatou conosco na estréia.
Ione só aceita convite para pescar em pesque e pague, e com colete!
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