Sou fanzaço do Blog do Noblat (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/). Visito todos os dias e volta e meia posto algo de lá. Hoje encontrei a denúncia de uma leitora. Leia e se previna.
Enviado por Cíntia Bacellar - 28.8.2008 8h05m
O que a bota fez na perna da minha filha
Meu nome é Cíntia, moro em Brasília e vou contar uma história ocorrida com a minha filha mais velha no último dia 19.
Maria Eduarda tem seis anos e na terça–feira passada reclamou que a bota que usava havia arranhado sua perna, que estava doendo muito. Olhei o ferimento e minha impressão é que não passava de um simples arranhão a ser tratado com anti-séptico local.
No dia seguinte, Maria Eduarda continuou a se queixar de muita dor, a ponto de a auxiliar de coordenação levá–la a minha sala na escola onde eu trabalho e ela estuda.
Verifiquei que o ferimento estava inchado, vermelho e com muita secreção, além de Duda estar abatida e com febre. Fiquei muito assustada e resolvi passar na loja onde a bota foi comprada – Andoletá, na quadra comercial 107 Norte – para avisar o que tinha acontecido e pedir providências para que nenhuma outra criança viesse a sofrer o mesmo que minha filha.
Eles pediram que eu entrasse em contato com o representante do fabricante, que por acaso estava em Brasília, pois a responsabilidade não era da Andoletá, e sim do fabricante.
O ferimento foi piorando ao longo do dia e resolvi levar minha filha ao médico, para exame mais detalhado. A médica que a atendeu receitou antibiótico, antiinflamatório e anti-séptico para o local do ferimento. E fez um relatório expondo a gravidade da infecção.
Na quinta-feira, 21, conforme a representante da Dingo Lingo (fabricante da bota) me orientou por telefone, tirei fotos do ferimento, juntei o relatório médico e a bota e fui ao seu encontro.
A Sra. Cleidimar me pediu um prazo para análise do material, sempre questionando como isso teria acontecido e argumentando que, devido a altura do corte, era muito difícil ele ter sido causado pela bota. Ela me perguntou o que eu queria com tudo aquilo, se era o reembolso do valor da mercadoria – R$ 60,00.
Respondi que o valor pago na Andoletá fora R$ 152,00, e que o que, de fato, me interessava era o recolhimento das 5.000 botas vendidas no Brasil, com o risco de provocar o mesmo tipo de acidente em outras crianças.
No dia 22, fui surpreendida por um telefonema da Sra. Cleidimar pedindo para eu levar minha filha ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer um exame de corpo de delito, pois sem isso o fabricante não poderia analisar o caso de Maria Eduarda.
Indignada com a insensibilidade dos proprietários da loja e da representante do fabricante resolvi levar minha filha ao IML, com o objetivo de juntar argumentos para mostrar aos pais e responsáveis por crianças que existem empresários que não se responsabilizam por danos causados por seus produtos, pondo em risco a vida e a saúde de crianças.
Mal sabia a Sra. Cleidimar que para fazer um exame de corpo de delito é necessário antes registrar uma ocorrência na Delegacia do Consumidor, fato que depõe contra a loja e o fabricante. Orientada por ela a proceder dessa forma, fui adiante.
Fiz a queixa e fui ao IML. Liguei, então, para a Sra Cleidimar pedindo o material que lhe havia entregado no dia anterior (inclusive o par de botas) e ela nem atendeu nem retornou minhas diversas chamadas.
Depois de telefonar para a loja para informar as providências que estava tomando, a representante do fabricante voltou a me ligar, buscando contornar a situação. Respondi que desde quarta-feira, dia 20, eu estava tentando conversar com eles e não tinha conseguido ser atendida. Expliquei que agora eu já tinha decidido a situação à minha maneira.
O meu interesse é divulgar a gravidade do acidente que essas botas da Dingo Lingo podem provocar nas crianças que as usam.
PS – O site da Dingo Lingo é o seguinte: http://www.dingolingo.com.br/
Abaixo, fotos do ferimento na perna de Maria Eduarda e da bota que ela usava.
O que a bota fez na perna da minha filha
Meu nome é Cíntia, moro em Brasília e vou contar uma história ocorrida com a minha filha mais velha no último dia 19.
Maria Eduarda tem seis anos e na terça–feira passada reclamou que a bota que usava havia arranhado sua perna, que estava doendo muito. Olhei o ferimento e minha impressão é que não passava de um simples arranhão a ser tratado com anti-séptico local.
No dia seguinte, Maria Eduarda continuou a se queixar de muita dor, a ponto de a auxiliar de coordenação levá–la a minha sala na escola onde eu trabalho e ela estuda.
Verifiquei que o ferimento estava inchado, vermelho e com muita secreção, além de Duda estar abatida e com febre. Fiquei muito assustada e resolvi passar na loja onde a bota foi comprada – Andoletá, na quadra comercial 107 Norte – para avisar o que tinha acontecido e pedir providências para que nenhuma outra criança viesse a sofrer o mesmo que minha filha.
Eles pediram que eu entrasse em contato com o representante do fabricante, que por acaso estava em Brasília, pois a responsabilidade não era da Andoletá, e sim do fabricante.
O ferimento foi piorando ao longo do dia e resolvi levar minha filha ao médico, para exame mais detalhado. A médica que a atendeu receitou antibiótico, antiinflamatório e anti-séptico para o local do ferimento. E fez um relatório expondo a gravidade da infecção.
Na quinta-feira, 21, conforme a representante da Dingo Lingo (fabricante da bota) me orientou por telefone, tirei fotos do ferimento, juntei o relatório médico e a bota e fui ao seu encontro.
A Sra. Cleidimar me pediu um prazo para análise do material, sempre questionando como isso teria acontecido e argumentando que, devido a altura do corte, era muito difícil ele ter sido causado pela bota. Ela me perguntou o que eu queria com tudo aquilo, se era o reembolso do valor da mercadoria – R$ 60,00.
Respondi que o valor pago na Andoletá fora R$ 152,00, e que o que, de fato, me interessava era o recolhimento das 5.000 botas vendidas no Brasil, com o risco de provocar o mesmo tipo de acidente em outras crianças.
No dia 22, fui surpreendida por um telefonema da Sra. Cleidimar pedindo para eu levar minha filha ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer um exame de corpo de delito, pois sem isso o fabricante não poderia analisar o caso de Maria Eduarda.
Indignada com a insensibilidade dos proprietários da loja e da representante do fabricante resolvi levar minha filha ao IML, com o objetivo de juntar argumentos para mostrar aos pais e responsáveis por crianças que existem empresários que não se responsabilizam por danos causados por seus produtos, pondo em risco a vida e a saúde de crianças.
Mal sabia a Sra. Cleidimar que para fazer um exame de corpo de delito é necessário antes registrar uma ocorrência na Delegacia do Consumidor, fato que depõe contra a loja e o fabricante. Orientada por ela a proceder dessa forma, fui adiante.
Fiz a queixa e fui ao IML. Liguei, então, para a Sra Cleidimar pedindo o material que lhe havia entregado no dia anterior (inclusive o par de botas) e ela nem atendeu nem retornou minhas diversas chamadas.
Depois de telefonar para a loja para informar as providências que estava tomando, a representante do fabricante voltou a me ligar, buscando contornar a situação. Respondi que desde quarta-feira, dia 20, eu estava tentando conversar com eles e não tinha conseguido ser atendida. Expliquei que agora eu já tinha decidido a situação à minha maneira.
O meu interesse é divulgar a gravidade do acidente que essas botas da Dingo Lingo podem provocar nas crianças que as usam.
PS – O site da Dingo Lingo é o seguinte: http://www.dingolingo.com.br/
Abaixo, fotos do ferimento na perna de Maria Eduarda e da bota que ela usava.
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