O amigo José Eugênio Maciel pediu e eu escrevi o texto abaixo, que ele reproduziu em sua coluna na iTribuna nesse final de semana, em homenagem aos sessenta anos do Colégio Estadual de Campo Mourão. Nele, falo dos amigos que conquistei nos meus tempos de Estadual (1971-77).
Intencionalmente, ao citar os amigos que lá fiz e outros que admiro, deixei o próprio Maciel, que quando lá estudou era chamado carinhosamente por Gudé, por que por mais de uma vez já expressei aqui a admiração que tenho pelo sociólogo, advogado e professor mourãoense, filho da dona Elza e do seu Elói, pioneiros mourãoenses, infelizmente já falecidos...
Me empolguei e escrevi muito e o colunista precisou ajustar o que escrevi ao espaço que tem disponível. Por isso, reproduzo a íntegra do que lhe enviei.
Parabéns ao nosso Colégio Estadual e ao mourãoense Maciel, que não perde a oportunidade de homenagear quem merece.
Marcelo Silveira, Fernando Dlugosz, Laércio Daleffe, Tauillo Tezelli, Nelson Bizoto, Sebastião Mauro, Ricardo Alípio Costa, Ricardo Graboski, Ney e Nilmar Piacentini, alguns dos amigos que conquistei logo que comecei estudar no Colégio Estadual, lá em 1971, época em que as turmas eram divididas por turno, meninos pela manhã e meninas à tarde – as turmas eram mistas no noturno.
Como o amigo Maciel já citou os professores na sua primeira publicação sobre os sessenta anos do Colégio Estadual, me aterei aos alunos que lá conheci e convivi e aos saudosos eventos daqueles deliciosos anos, os melhores de minha vida escolar!
Daqueles que citei lá em cima, três são engenheiros civis, Marcelo, Nilmar e Tião, dois médicos, Fernando e Laércio, um advogado, Ricardo, o Ney é ator e presidente da Cooperativa dos Atores de São Paulo. Bizoto, há anos, comanda com muita competência e transparência o Sindicato Patronal de nossa cidade e o Tauillo que foi o melhor prefeito da história de nossa Campo Mourão. Ou seja, o Colégio ajudou na formação de grandes mourãoenses.
Mas esses são meus amigos, alguns íntimos, e por isso todo elogio fica sob ‘suspeição’. Então, cito outros com os quais convivi e que admiro demais, mesmo à distância: Luzia Grasso, juíza de direito, Osvaldo Mauro, ortopedista, Tuta Casali, empresário, Eucledson Salvador, que exerce alto cargo no Banco Sofisa, Luiz Ben-Hur Loures, dentista empresário, Marcos Antônio Pacheco, dentista, Pedro Staniszewski, produtor rural, Jair Grasso, professor.
Além das aulas, com quem nunca mantive bom relacionamento, recordo da emoção de disputar campeonatos interclasses de futebol de salão, com jogos realizados antes das aulas, ou seja, entre 6h30 e 7h30 da manhã; dos ensaios para os desfiles do Dia da Independência e aniversário da cidade (ensaios mesmos: o pé esquerdo tinha que bater no solo ao som do bumbo da fanfarra), da iniciação esportiva em várias modalidades e das grandes festas juninas.
Numa festa junina de 1976, o penúltimo ano que lá estudei, comecei namorar a ‘minha’ Elvira e nunca mais parei. Claro que essa foi minha maior conquista no agora sexagenário Colégio Estadual.
Parabéns ao Colégio Estadual e a todos os mourãoenses que fizeram e fazem a nossa história!!!