15 de março de 2010

O Brasil de 1982

Ontem me deliciei como ótimo jogo entre Santos e Palmeiras. Como é bom ver dois times jogando para vencer!
Incrível como, às vezes, no futebol, o melhor time acaba perdendo. O Palmeiras é um bom time, mas o Peixe é muito, muito melhor do que o Verdão. Por isso, acabei me lembrando do melhor time que vi atuar: a Seleção Brasileira de 1982.
Achei esse vídeo que mostra golaços marcados na Copa da Espanha, na qual o time do Mestre Telê Santana foi eliminada pela regular Itália, em um jogo em que os italianos foram para o estádio com as malas e as passagens compradas para voltar para casa, tamanho era o favoritismo do time de Sócrates, Falcão, Zico, Cerezo... A Azzurra foi a grande campeã daquela Copa.
A Copa de 2010 está perto de começar, o grupo de jogadores de Dunga deve estar pronta, mas eu gostaria muito de ver Paulo Henrique "Ganso", do Santos, entre os integrantes dela. Sou Sãopaulino!

12 de março de 2010

Baú

Equipe Rural FM - Esportes 2010

Semana que vem começa a edição 2010 da Chave Ouro do futsal paranaense. Aproveito para mostrar meus amigos que sempre acompanharam, pela Rural AM, as participações mourãoense na competição e que nesse ano passam a transmitir pela Rural FM.
Agora, ouvintes poderão acompanhar as transmissões pelo rádio do celular. Clique na imagem para ampliar.

Novidade no ar. A direção abriu espaço e a Rural FM – 98,5- transmitirá todos os jogos do representante mourãoense edição 2010 do Campeonato Paranaense de Futsal - Chave Ouro.
A equipe esportiva contará com Gerson Maciel na narração, Luiz Cláudio nas reportagens, Levi de Oliveira como Âncora e plantão esportivo, e Everton Coelho no comando da mesa de som.
Maciel, Luiz Claudio e Levi, há anos, são os repórteres que acompanham as principais participações das equipes mourãoenses nos mais diversos campeonatos.
Através das ondas da FM, que tem mais alcance e melhor qualidade de som, a direção da emissora busca atingir um público diferenciado, que poderá inclusive acompanhar a transmissão no ginásio através de aparelhos de celulares.
A estréia da equipe acontece na primeira partida do Campo Mourão Futsal, no próximo dia 17, em Maringá, quando a equipe mourãoense enfrenta o Cyagim, o vice campeão estadual de 2008.
Abaixo, ouça o áudio da chamada para as transmissões:




Fonte: www.crn1.com.br

Rural FM e a música do dia

Tom Jobim - "Luiza"



Casablanca Videolocadora: Lançamentos da semana













Por E-mail: A Evolução da Educação

enviada pelo professor Luiz César Alves

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa R$ 0,80 para evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora,aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar R$ 5,00 de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
- Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( ) SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
Se você é afrodescendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder.
( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00


"Nenhum esforço se perde."
Louis Pasteur

Resenha: Tagliari Bicampeã Paranaense

O absurdo acidente que tirou a vida do atleta Robson, do futsal guarapuavano, nesse final de semana passado, me trouxe recordações do ginásio Joaquim Prestes, de Guarapuava, e momentos de dor - foi ruim demais ver as imagens dele conversando com atendentes e amigos ainda na quadra!.
Acidente parecido ocorreu comigo em Cascavel e com o Silvio Carvalho Cintra (foto) - ótimo goleiro que também participou da conquista que conto logo abaixo (que já foi postada aqui mesmo e publicada originalmente no semanário Entre Rios). Nossos acidentes foram insignificantes perto do que ocorreu com o Robson, mas ambos precisamos de atendimento médico para retirar a lasca de madeira, que em mim entrou na nádega e no Silvio na panturilha. O acidente do Silvio, muito mais sério do que o meu, aconteceu no ginásio JK, em Campo Mourão, numa época em que o piso estava todo apodrecido.

Associação Tagliari - Bicampeã Paranaense de Futsal - Guarapuava - 1980

Chegamos a Guarapuava com a missão de manter o título de campeão, conquistado no ano anterior em Paranavaí. Alojamo-nos numa sala do próprio ginásio de esportes onde aconteceria a competição. Uma semana inteira de competição, uma semana toda de chuva e no alojamento não havia um só canto que não gotejasse.
Valmar de Maringá, Guarapuava, AABB e Transbussadori, ambas de Londrina, e Círculo Militar de Curitiba foram nossos adversários. Éramos as seis melhores equipes paranaenses sem dúvida alguma, com destaque para o Círculo Militar que contava com um jogador da Seleção Brasileira (Didu) e com uma estrutura de causar inveja até nos dias de hoje. Contrastando com nosso precário alojamento, eles se hospedaram no melhor hotel guarapuavano.
Época de muito amadorismo, nossa equipe contava apenas com o patrocínio da própria família Tagliari e, por isso, economizávamos em tudo que podíamos. E ainda contávamos com inconvenientes (na verdade, compromissos com seus empregos) que impediam que alguns de nossos atletas participassem desde o início da competição. Apenas nos dois últimos jogos contamos com a equipe completa (Hélio Ubialli, então funcionário do Banco do Brasil e apaixonado pela modalidade, conseguiu a liberação dos jogadores e ainda os levou até Guarapuava).
Um a um os adversários foram sendo derrotados!
Quatro a dois sobre a Valmar (com três gols de sem-pulo do Ione, como só ele sabia fazer!) foi o resultado da nossa estréia.
Tagliari e AABB de Londrina, que praticamente decidiu quem enfrentaria o Círculo Militar no jogo final foi inesquecível. Perdíamos por três a um quando o Severo Zavadaniak, um dos que o Ubialli tinha liberado, entrou e, com quatro golaços, virou o jogo para cinco a três. Onde anda o Severo?
No jogo final contra o Círculo Militar, vitória simples de qualquer uma das equipes daria o título para a vencedora. Empatando, a AABB de Londrina seria a campeã. (Um acordo de bastidores entre londrinenses e curitibanos, com a conivência da Federação, firmou-se que em caso de empate, uma melhor de três pontos seria disputado entre eles para definir o campeão estadual).
Não demos essa chance a eles! Vencemos por dois a zero (um gol meu, outro do Carlão Tagliari) e conquistamos o bicampeonato e o direito de disputar a Taça Brasil de Clubes Campeões, no ano seguinte em Cuiabá, onde fizemos ótima campanha e ficamos entre os seis melhores clubes do Brasil. Isso tudo com uma estrutura amadora, patrocínio familiar, muito amor à camisa e contando apenas com atletas locais.
Silvio Cintra, David Cardoso, João Miguel Baitala (in memorian), “Beline” Fuzeto, Carlão Tagliari, Luizinho Ferreira Lima, Severo Zavadaniak, Raudilei Pereira, Ione Sartor e Itamar Tagliari participaram daquela conquista. E o Hélio Ubiali e todas as nossas famílias, é claro!

11 de março de 2010

Baú

Afirmativo Voleibol - 1983

Foto fornecida pelo Ismar Kath mostra a equipe de voleibol do Colégio Afirmativo (atual Integrado), que foi tirada no Ginásio Belim Carolo, em 1983. Clique na imagem para ampliar.

em pé (da esquerda para a direita): Professor José Luiz Moreira, Edison Introvini, Geremias Cilião, Adalberto Veiga, Jocelito Furlan, Roberto Ikeda e Émerson Introvini
agachados: Francisco Moreira, Denner, Ismar Kath, Fábio Jorge e Marcelo Pizzato.

Rural FM e a música do dia

Zeca Pagodinho - "A Rita"



"A Rita" é uma composição de Chico Buarque.

Humor: Tipos de Bêbados



Falando nisso:



Clique nas imagens para ampliar

Criatividade com frutas, legumes e verduras

enviadas pela Sarah Carolina









Idosa chinesa desenvolve chifre na testa




Parece personagem de "Senhor dos Anéis". Zhang Ruifang, de 101 anos, desenvolveu um chifre na testa - e desconfia de que um outro esteja começando a crescer...

No ano passado, a chinesa do vilarejo de Linlou (província de Henan) notou que havia um pequeno caroço na testa. O carocinho se transformou em chifre, que agora tem 6 centímetros, e continua se desenvolvendo.

"No começou ela não se importou muito com aquilo. Mas o tempo passou e aquilo foi crescendo e crescendo", contou Zhang Guozheng, filha mais nova de Ruifang.

"E agora há algo crescendo do lado direito da testa dela e é bem provável que seja outro chifre", acrescentou.

A família Zhang vive em uma área rural pobre e não tem recursos para enviar Ruifang a um hospital. Mas, segundo os familiares, o chifre não causa dor à idosa, que tem uma vida "normal".

Fonte: Page Not Found

10 de março de 2010

Baú

Amigos: Betinho e Bruca

Foto do álbum do Betinho, João Alberto Esperto Nogarolli, do começo dos anos 80, mostra dois grandes amigos meus, o próprio Betinho e Ricardo Alípio Costa, o Bruca, com quem sempre mantenho contato via internet, mas, mesmo assim, sinto muitas saudades.
Juntos, aprontamos muito... na escola, nos treinos de handebol e com nossas famílias. E ainda tivemos tempo de conquistar algumas medalhas com o handebol mourãoense (uma hora dessas, conto a conquista do Metropolitano de Curitiba, junto com o Bruca e outros mourãoenses, em cima do time do treinador da seleção brasileira, na época, Mauro Rodinski (in memorian).
Ricardo é advogado tributarista e reside atualmente na cidade do Rio de Janeiro. Betinho mora em Orlando, nos Estados Unidos. Clique na imagem para ampliar.

Ricardo "Bruca" Alípio Costa, com o violão, e João Alberto "Betinho" Nogarolli.

Rural FM e a música do dia

Gilberto Gil - "Sandra"



Sandra é música integrante do clássico Refavela, disco de Gilberto Gil lançado em 1977.

Rádio Digital: Será que pega?

Algo está para acontecer no mundo da radiodifusão. Assim como a TV, o rádio também deve ganhar um upgrade na forma como é transmitido. Hoje, a transmissão é analógica e dividida em duas faixas: AM e FM, que você conhece bem. Mas muito em breve, o Governo vai disponibilizar um espectro para a transmissão digital das ondas de rádio. O AM vai passar a ter qualidade de FM, e o FM terá um som com qualidade de CD. Nada mal, né? Mas as vantagens da rádio digital vão além.



No: Olhar Digital

Instantâneos







Letras: Saudades...

Por José Antônio Oliveira de Resende
(Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João Del Rey)

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo.
E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
"OLHA O COMPADRE AQUI, GAROTO! CUMPRIMENTA A COMADRE."
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
"MAS VAMOS NOS ASSENTAR, GENTE. QUE SURPRESA AGRADÁVEL"
A conversa 'rolava solta' na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha? geralmente uma das filhas ? e dizia:
"GENTE, VEM AQUI PRA DENTRO QUE O CAFé ESTá NA MESA".
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa.
Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
"VAMOS MARCAR UMA SAíDA!...?" Ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos (vivos) anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

(enviada pelo Amarildo Fuzeto)